Cidades

Justiça por Estrelinha

Homem que estuprou e matou criança de 11 anos é condenado a 34 anos de prisão

Conhecida como "Estrelinha", menina foi morta em dezembro de 2022; mãe foi absolvida do crime por abandono de incapaz

Continue lendo...

Nesta quarta-feira (28), a Justiça de Mato Grosso do Sul deu a sentença que condenou Maykon Araújo Pereira, a 34 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, pela morte da menina Isadora Araújo, de 11 anos, conhecida como “Estrelinha”.

O réu foi considerado culpado pelos seguintes crimes: homicídio qualificado e estupro de vulnerável. Ambos delitos foram classificados como hediondos - sem direito a fiança ou regime aberto.

Além de Maykon, a mãe da menina, Inezita Ramos de Oliveira Araújo também estava sendo julgada por abandono de incapaz e foi absolvida da acusação. O crime aconteceu em dezembro de 2022, no bairro Nossa Senhora das Graças em Campo Grande. 

O juiz também fixou uma indenização mínima à vítima a título de dano moral, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a serem corrigidos monetariamente desde a data desta decisão, e com juros de mora de 1% ao mês, contados da data do crime.

O crime

No dia 11 de dezembro de 2022, um homem contou que encontrou Inezita em um bar e a acompanhou até em casa. Ao chegarem, a mãe chamou Isadora para abrir a porta, no entanto não obteve resposta. Neste momento, ambos deram a volta na casa para entrar pela porta dos fundos.

Segundo informações. Inezita teria visto a filha caída no chão da cozinha já desacordada. O homem que a acompanhava chamou pelo vizinho, que arrombou a porta e encontraram a menina. Em seguida, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Às autoridades, a mãe não soube informar com exatidão a hora que saiu e deixou Isadora e seus outros filhos, sozinhos.

À época, os policiais informaram que ela estava embriagada e que tentou sair do local, mas foi algemada e encaminhada para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) a fim de prestar esclarecimentos.

Entre as testemunhas, um vizinho relatou ouvir Maykon chamando pela mãe da menina no portão, mas a filha respondeu que a mãe não estava em casa. Minutos depois, o vizinho ouviu o irmão da menina chorando, e ao sair no portão, avistou o homem andando rápido e olhando para trás.

No dia seguinte, a polícia prendeu Maykon Araujo Pereira que confessou ter matado a menina mas negou o estupro. O criminoso justificou o crime dizendo que havia 'bebido demais'.

Assine o Correio do Estado

Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

Continue Lendo...

A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

Assine o Correio do Estado

 

VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

Continue Lendo...

William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).