Cidades

matou a ex-esposa

Homem que matou ex na frente
do filho de 10 anos é preso

Ele pretendia fugir para outro Estado com a ajuda de amigos

MARIANE CHIANEZI

20/07/2017 - 17h47
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Nilson Rodrigues Gama, de 40 anos, foi preso na noite de ontem (19), por volta das 23h, na chácara de uma amigo, em Pedro Gomes. Suspeito de matar a tiros a ex-mulher, Rosimere Kramer, no último domingo (16), ele pretendia fugir para o Estado de Rondônia (RO).

Polícia Civil de Pedro Gomes divulgou que o amigo que mantinha escondido Nilson também foi preso. Ele foi identificado como Roseno da Costa Amorim, autuado por favorecimento pessoal.

A arma usada para assassinar Romisere e tentar matar o filho dela, de 28 anos, foi apreendida, sendo um revólver calibre .38, junto a seis cartuchos de munição.

Além de ter cumprido o mandado de prisão preventiva pelos crimes de feminicídio e tentativa de homicídio qualificado, a polícia prendeu Nilson por porte ilegal de arma de fogo.

Ele confessou o crime e relatou que recebeu ajuda de várias pessoas para permanecer escondido e pretendia fugir com ajuda financeira de amigos para Mato Grosso (MT) ou Rondônia (RO).

CASO

Nilson seguiu Rosimere em um Fiat Strada, enquanto ela viajava com a família em caminhonete Chevrolet S10 para área rural. Conforme relatos de testemunhas, vítima teria percebido que o ex estava seguindo.

Ele teria dito à mulher que queria apenas pedir desculpas ao filho pelos desentendimentos com Rosimere após a separação do casal, que aconteceu no início deste ano.

Ainda de acordo com a polícia, mesmo sendo proibido se aproximar da vítima devido à medida protetiva expedida por conta de agressões sofridas por Rosimere anteriormente, ele teria começado uma conversa amistosa com a ex-mulher e ainda teria cumprimentado todos que estavam perto da vítima.

Depois de alguns momentos de conversa, Nilson sacou a arma, um revólver calibre .38, e atirou três vezes contra a ex e ainda teria disparado duas vezes contra o filho mais velho da vítima, um rapaz de 28 anos, mas tiros não o acertaram. Enquanto a mulher era socorrida, o atirador fugiu na Strada.

Investigações apuraram que Nilson teria comprado por R$ 2 mil a arma dois dias antes do crime, tendo assim, premeditado a morte da ex-companheira.

PRISÃO

Delegado Francis Tadano Araújo Freire, que responde pelas delegacias de Pedro Gomes e Sonora, pediu a prisão preventiva de Nilson. O juiz Francisco Soliman, após parecer do Ministério Público (MP), deferiu o pedido e com isso Nilson era considerado foragido da Justiça.

No dia seguinte ao crime, a polícia encontrou o veículo do suspeito abandonado em um assentamento na região da cidade de Sonora, e no interior do carro estava uma mala de roupas.

rapper

Oruam visita o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Pai do rapper é um dos líderes do Comando Vermelho e cantor se declarou como "a voz dos presidiários"

13/03/2025 16h31

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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O rapper Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no Presídio Federal de Campo Grande. Fotos e vídeos da visita foram compartilhados pelo músico nessa quarta-feira (12), nas redes sociais. Marcinho VP é apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho e está preso desde 1996 por tráfico e homicídio.

Em uma das postagens, Oruam se declarou como "voz dos presidiários", mas apagou a mensagem pouco tempo depois.

"Eu falo pelos presos, eu represento os excluídos. Cadeia é lugar de ressocialização, eu canto para tirar meu pai do crime, coisa que o estado não faz, apenas alimenta a burguesia com mentiras dos pobres. O sistema falhou 'com nós', mas nós não precisamos dele", postou o rapper.

Nas imagens publicadas, Oruam aparece ao lado de outros familiares, vestido de rosa, em frente a Peninteciária Federal de Campo Grande.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por 22 (@oruam)

Conforme reportagem do Correio do Estado, o rapper já declarou que odeia visitar o pai por considerar a situação "desumana".

No documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado", sobre o sistema penitenciário brasileiro, Oruam disse que foi concebido na prisão, durante uma visita intíma, e que nunca conviveu com o pai fora das grades.

"Eu nunca vi meu pai na rua. Nós nunca convivemos com nosso pai em nenhum momento da nossa vida. Quando eu nasci, meu pai já tava preso", disse.

Há pouco mais de um ano, Marcinho VP, foi transferido para a Penintenciária Federal de Campo Grande, onde ainda permanece, e o rapper daz visitas frequentes à capital sul-mato-grossense para vê-lo, mas diz que é constragedor e uma tortura.

"[São] mais de 15 celas. Passa o maior constrangimento para entrar e só fala pelo interfone. Como tu vai ver teu pai por um vidro no meio?", disse na produção da Netflix.

"Não pode nem encostar na pessoa, abraçar, falar. É tortura. Presídio Federal é tortura. Para nós que somos família é desumano. Se eu vou ver meu pai, eu quero encostar, dar um beijo",acrescentou Oruam.

Por fim, o rapper disse que aprendeu a conviver com a saudade. "Na minha mente eu sei que ele não vai estar aqui", concluiu.

Marcinho VP 

Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado com nome proeminente da criminalidade do Rio de Janeiro há quase três décadas, sendo um dos principais líderes do Comando Vermelho, ao lado de Fernandinho Beira Mar.

Preso desde 1996 , ele está em penitenciárias federais desde 2010, atualmente em Campo Grande.

No entanto, o encarceramento não impediu que Marcinho VP continuasse no mundo no crime. Mesmo de dentro do presídio, ele ordenou uma série de crimes que foram cometidos por outros faccionados.

Nos últimos 14 anos, ele cumpre pena em unidades federais. 

Marcinho VP é pai do rapper Oruam, que já fez manifestações públicas pedindo a liberdade do pai, sendo a mais polêmicas a apresentação no Lollapalooza 2024, onde vestiu uma camiseta que pedia a liberdade de Marcinho VP.

O cantor tem uma tatuagem em homenagem ao pai e também ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Decisão.

STF libera R$ 16 milhões do governo estadual por acordo sobre terra indígena de MS

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível

13/03/2025 16h00

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Gilmar Mendes autorizou a distribuição dos R$ 16 milhões depositados em janeiro pelo governo de Mato Grosso do Sul, acordo de regulação da terra Nhanderu Marangatu, e que estava em litígio entre indígenas e fazendeiros em Antônio João, interior do estado. O repasse é referente ao depósito judicial, previsto em repasse aos proprietários das terras. 

Serão R$ 791.062,86 enviados a Salazar Advogados Associados e outros R$ 15.208.937,14 em favor um procurador do grupo de fazendeiros.

“Solicito que esta Suprema Corte seja informada tão logo seja efetivada a referida transferência”, destaca o ministro, que deu o parecer sobre a emissão dos alvarás na última quarta-feira (12).

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível.  

“No que concerne ao montante depositado pelo Estado do Mato Grosso do Sul (...), determino a imediata expedição de alvarás com as seguintes especificações, ressalvada a responsabilidade das partes, inclusive criminal, pela indicação dos responsáveis pelo recebimento do montante, caso verificada incorreção nas informações apresentadas”, diz outro trecho da decisão.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua.

Cabe destacar que o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional foi firmado em acordo indenizatório histórico realizado em setembro do ano passado após o STF determinar que a área é território ancestral indígena.

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