Cidades

PREMIAÇÃO IAB-MS

Arquitetos com até 10 anos de profissão disputam prêmio que exibirá obras ao mundo

Inscrições estão abertas até 26 de agosto para projetos executados em MS, que serão incluídos em revista eletrônica

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Ainda "frescos" e tentando emplacar seus nomes na profissão, arquitetos - que sejam formados há no máximo 10 anos -, terão a chance de mostrar o seu trabalho executado em Mato Grosso do Sul, através do "1.º Prêmio IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) MS Jovem Arquiteto", que encerra suas incrições no dia 26 de agosto. 

Conforme o idealizador da premiação e coordenador do evento, o arquiteo Carlos Lucas Mali, essa iniciativa - que tem o patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul (CAU/MS) -, tem objetivo de ser janela do trabalho desses novos profissionais, não só com reconhecimento através da premiação. 

Cada arquiteto, que seja formado há no máximo 10 anos - e já tenha executado uma obra em Mato Grosso do Sul nesse período - terá seu trabalho inscrito diretamente anxado à uma revista eletrônica, que será amplamente divulgada nos arquitetura, nacionais e internacionais.

"Porque normalmente o jovem não tem chance de mostrar seu trabalho. Ele forma, se gradua, vai fazer uma obra pequena e não tem chance. De qualquer forma, todos farão parte de uma revista eletrônica", disse Lucas. 

Importante frisar que, os arquitetos não precisam ser necessariamente sul-mato-grossenses, o prêmio é aberto para profiossinais de qualquer nacionalidade e região, desde que a obra tenha sido executada dentro de Mato Grosso do Sul.

Membro do Conselho Nacional do IAB; ex-presidente do IAB-MS e vice-presidente nacional do IAB, ele detalha que todos os trabalhos inscritos serão compilados nessa obra virtual, que será amplamente divulgada após o fim do concurso.

"O grande prêmio que vai receber é a divulgação do seu trabalho. As inscrições são gratuitas, e tem que ter no máximo 10 anos de formado, além de registro ativo no conselho e de sua obra (Registro de Responsabilidade Técnica). Tem que estar toda regularizada, e ele vai mostrar através de fotografias e plantas, vai fazer um memorial descritivo da obra", expõe. 

Como a premiação é para obras construídas, toda a estrutura de um site foi construída para a submissão do trabalhos, por parte dos profissionais, que poderão inscrever um número ilimitado de obras, que se dividem em quatro categorias: 

  • Arquitetura de Interiores Corporativa - (toda e qualquer obra de arquitetura de interiores que não seja residencial);
  • Obras Residenciais - (quaisquer obras que tenham função predominantemente residencial, podendo ser multiresidencial ou uniresidencial, sem limite de altura ou área);
  • Obras Corporativas - (obras comerciais, industriais, de serviços ou qualquer outra atividade que não sejam de uso residencial, sem limite de altura ou área), e
  • Obras Paisagísticas e Urbanísticas - (realizadas em áreas de domínio público ou privado, não residenciais, que não sejam apenas edificações, tais como praças, loteamentos, jardins, estruturação urbana, calçadões etc) 

Importante ressaltar que as inscrições estão abertas desde o dia 08 de junho. Todas as informações do regulamento você encontra através do site www.premiacaoiabmsjovemarquiteto.iabms.org.br/edital/

Próximas etapas

Passado o dia 26 de agosto, a equipe organizadora ficará responsável pela estruturação de um material, juntando toda a informação inscrita pelos candidatos, para que esse seja encaminhado e avaliado - por um período de 10 dias -, por uma banca composta por 30 jurados, todos com mais de uma década de exercício da profissão. 

""É um de cada um Estado do Brasil, sendo 30 jurados. Nós mesmos vamos montar o que será repassado para os jurados, para ter uma diversidade de opiniões sobre as obras", pontua o arquiteto. 

Lucas ainda frisa que, como o trabalho pós período de inscrições é difícil de medir, por conta de ser a livre a quantidade de trabalhos inscritos, a data marcada inicialmente para a entrega das premiações fica sendo 22 de setembro. 

Ainda, como serão premiados as três primeiras colocações de cada categoria, vale ressaltar que, naquelas obras que possuem coautores, todos os membros precisam estar cumprindo os critérios de cadastro exigidos.  

Na página www.premiacaoiabmsjovemarquiteto.iabms.org.br é possível ter acesso à toda a lista do corpo de jurados, onde também são registradas as incrições.  

Após o primeiro cadastro, em até 24 o profissional receberá a confirmação para começar a submeter suas obras ao 1.º Prêmio IAB-MS Jovem Arquiteto. 

Também, o idealizador da premiação lembra que todos os trabalhos podem ser submetidos, não sendo exigido tamanho específico, podendo ser projetos em lojas, praças, banheiros, etc.

Ainda, caso a execução de obra tenha sido para terceiros, o profissional ficará encarregado de garantir que cada trabalho enviado esteja, previamente, autorizado. 

"Não tem tamanho, pode ser um pequeno obelisco ou um prédio. Não importa. Estamos tentando incentivar. Nunca houve nenhuma premiação de forma qualitativa pelo Instituto de Arquitetos. Esse é a primeira vez que a gente vai premiar obras dessa forma", finaliza ele.

 

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Tragédia

Acidente matou três pessoas da mesma família na BR-163 em MS

Mãe e filhos, naturais de Mato Grosso, seguiam viagem com destino ao Rio Grande do Sul, onde passariam as festas de fim de ano

18/12/2024 19h20

Reprodução Redes Sociais

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O acidente, que envolveu uma caminhonete S10 e um caminhão, tirou a vida de três pessoas da mesma família na manhã desta quarta-feira (18), no km 319 da BR-163, próximo à cidade de Sonora, município distante 362 km de Campo Grande.

A mãe, identificada como Luzimar Costa da Silva, de 40 anos, e os filhos, Maria Eduarda Ruppenthal, de 19 anos, e Miguel Ruppenthal Gomes, de 10 anos, não resistiram e faleceram no local.

A família seguia em uma caminhonete com placa de Tangará da Serra (MT) quando o pneu de um caminhão, que transitava no sentido Coxim/Sonora, estourou. O condutor perdeu o controle da direção, invadiu a pista o que culminou na colisão frontal.

Segundo informações do Idest, o motorista do caminhão, identificado como Van Cristino dos Reis, de 48 anos, ficou ferido. A previsão era de que fosse transferido para Campo Grande, onde passaria por exames.

Já o condutor da caminhonete, Antenor Ruppenthal, de 59 anos, sofreu fraturas nos dois braços e no fêmur devido ao impacto da batida. Ele deve ser encaminhado a Rondonópolis (MT) para dar continuidade ao tratamento hospitalar.

Também estava na caminhonete uma criança de 7 anos, que sofreu escoriações leves. Ela permanece em observação no hospital, aguardando alta médica.

Nas redes sociais, o grupo de oração Filhos de Maria, do qual Maria Eduarda Ruppenthal fazia parte, lamentou a perda:

“Com profunda tristeza nos despedimos da nossa irmã Duda (Maria Eduarda Ruppenthal), uma menina meiga e cheia de vida, devota de Nossa Senhora Aparecida. Sua partida deixa uma lacuna irreparável no coração de seus familiares, amigos e em nosso grupo de oração. Oremos para que a Duda descanse em paz e que sua alma seja abençoada. Mãezinha, receba sua filha amada em seus braços e console todos os seus amados”, diz a mensagem publicada na página do grupo no Facebook.

Naturais de Mato Grosso, a família, que residia em Tangará da Serra, tinha como destino Horizontina, no Rio Grande do Sul, onde passariam as festas de fim de ano.

** Colaborou Alison Silva

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Cidades

Corumbá tem novo espaço cultural com exposição permanente para destacar tradições do Pantanal

Prédio do século XIX abriga o Memorial Homem Pantaneiro, que conta com recursos audiovisuais e cenografia sobre a história dos pantaneiros

18/12/2024 18h59

Memorial Homem Pantaneiro remodelou prédio do Porto Geral

Memorial Homem Pantaneiro remodelou prédio do Porto Geral Foto: Divulgação

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Conhecida como Capital do Pantanal, Corumbá passa a ter a partir deste dia 19 de dezembro um espaço cultural para expor informações sobre as tradições pantaneiras.

O Memorial Homem Pantaneiro, mantido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), remodelou um dos prédios mais imponentes do Porto Geral para abrigar uma exposição permanente sobre a ocupação do Pantanal por povos originários, bandeirantes vindos de São Paulo, paraguaios, bolivianos e tantos outros povos. 

O local, identificado como Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) abre as portas a partir das 18h30, com entrada gratuita. O prédio que abriga o espaço é histórico, permaneceu erguido mesmo com a realização da Guerra do Paraguai nessa região. Sua construção data do século XIX.

O Memorial Homem Pantaneiro é um programa do IHP, iniciado em 2019 e que busca promover a cultura pantaneira, construída ao longo de séculos de ocupação.

Neste ano, houve uma reforma e o espaço ficou fechado entre março e começo de dezembro. Houve mudanças para inserção de cenografia, bem como uso de recursos audiovisuais para se contar um pouco da história pantaneira.

A partir do dia 20 de dezembro, o Memorial volta a receber visitantes de forma normal. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento acontece de quarta-feira a sexta-feira, das 15h às 18h30; e aos sábados e domingos, das 8h às 11h.

O espaço tem o Instagram @memorialhomempantaneiro e visitas de escolas e grupos podem ser agendadas pelo email [email protected].

O presidente do IHP, Angelo Rabelo, indicou que a proposta do Memorial é promover as tradições de pantaneiras e pantaneiros ligadas à produção pecuária, bem como destacar como a ocupação do território ocorreu com respeito aos limites da natureza.

“As mulheres e homens pantaneiros possuem um jeito muito específico e particular de lidar com a produção e a natureza. Eles chegam a se transformar quase em um só, diante do respeito aos limites e desafios do território. Essa cultura tão rica ensina muito sobre como devemos lidar com nosso Planeta e diz muito sobre a conservação.” 

No circuito de visitação que foi criado estão objetos pessoais que remetem à ocupação dos pioneiros no sistema de produção de gado no território. Tem também a exemplificação sobre a fé e a música e como elas se manifestam até hoje.

Os povos originários e pessoas de outras nacionalidades também compuseram esse mosaico pantaneiro. A mulher pantaneira faz parte dessa construção e vai ter voz ativa para contar sobre a história de ocupação e conservação ao longo dos séculos.

O historiador Juliano Borges, que concebeu o projeto conceitual, explica que o Memorial permite uma fluidez no trabalho para garantir que haja a nova exposição de longa duração e outras atividades também vão acontecer no espaço.

“O conceito de memorial é diferente de museu. O memorial não tem uma obrigação científica de contar e explicar uma história. Ele homenageia alguém, um lugar, um conteúdo ou uma população. Ele tem mais obrigação com a poesia, com o lúdico. O memorial deve emocionar.”

O arquiteto Ricardo Oliveira Alcarpi, responsável pela nova cenografia, comenta que a acessibilidade é um dos pontos dessa estrutura remodelada.

Agora o prédio passa a contar com banheiro, um elevador para acesso ao segundo piso e rampas para permitir a entrada no espaço. O mezanino de mais de 5 metros e com mais de 100 anos de construção também ganhou uma nova função para impressionar os visitantes.

Além disso, diante de suas cinco portas de mais de 6 metros de altura, o Memorial vai ter uma entrada alterada para instigar a visitação.

“Antes, as portas estavam sempre abertas e a luz do dia entrava até o fundo. Agora foi criado um hall de entrada. A pessoa que estará na rua não vai ver tudo que tem lá dentro, queremos que ela entre para descobrir o que está na exposição.”

O Ministério da Cultura deu suporte para remodelação do Ponto de Memória a partir de incentivos da Lei Rouanet e houve apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, autarquia do governo do Estado; além de parceria do Instituto Aegea/Ambiental MS Pantanal, ISA ENERGIA BRASIL, Hinove e Fort Atacadista.

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