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Ideb de MS melhora, mas continua abaixo da média nacional

Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, do Ministério da Educação, mostram que o Estado está se recuperando dos problemas causados pela pandemia da Covid-19

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A educação escolar de Mato Grosso do Sul melhorou no ano passado, se recuperando dos problemas causados pela pandemia da Covid-19, que atingiu todo o mundo em 2020.

Apesar das melhorias, o Estado continua abaixo da meta e da média nacional. É o que mostra o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, o principal indicador de qualidade da educação no Brasil, desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Divulgado a cada dois anos, o Ideb reúne, em um só indicador, resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. Ele varia de 0 a 10, e é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb)

A avaliação é dividida em três níveis de escolarização: Ensino Fundamental anos iniciais, Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio.

Mato Grosso do Sul apresentou evolução nos três índices, se recuperando das quedas observadas em 2021, um reflexo do período pandêmico, que exigiu que as escolas fossem fechadas como medida sanitária de prevenção e combate à Covid-19, e resultou na oferta do ensino à distância e de formas alternativas.

Para se ter ideia, um levantamento da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul (SED) realizado em 2021, após o prazo para realização de matrículas, apontou para uma queda de mais de 15 mil alunos matriculados na rede estadual em comparativo com o ano de 2020 - o que evidencia as dificuldades enfrentadas pela Educação na época em que o mundo tentava enfrentar e lidar com a pandemia.

Números

Para os anos inciais do ensino fundamental, o índice foi de 5,6 em 2023, abaixo dos 6 da média nacional. O valor supera os 5,2 registrados em 2021, mas ainda não alcança o 5,7 pontuado em 2019, antes da pandemia.

Os anos finais foram os únicos que não apresentaram queda na pandemia, e vêm apresentando leve crescimento gradual. O índice foi de 4,8 na avaliação mais recente, próximo da média nacional, que ficou em 5. Nos anos de 2019 e 2021, foram 4,6 e 4,7 pontos, respectivamente.

Já para o Ensino Médio, o Ideb foi de 4 em 2023, maior que os 3,7 da avaliação passada e quase alcançando os 4,1 registrados no período pré-pandemico. A média nacional foi de 4,3.

Confira:

 

 

 

"O Ideb é o mais importante indicador educacional de educação básica. Não há nenhuma política pública que tenha êxito sem ter metas, sem ter objetivos, sem ter planejamento, sem ter estratégia. Portanto, esse é um encontro importante para a educação brasileira. Os números vão nortear o planejamento, os caminhos, os passos seguintes para a educação básica do nosso país", pontuou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Números nacionais

Entre 2021 e 2023, 26 dos 27 estados (96%) brasileiros melhoraram o desempenho nos anos iniciais; 16 estados (59%) nos anos finais; e 17 estados (65%) no ensino médio.

“O Ideb funciona como um norte para as tomadas de decisões na educação básica, determinando o que deve ser melhorado no ensino e garantindo que a construção dos programas e das iniciativas seja feita de forma a assegurar o atendimento das necessidades da população”, explicou Camilo.

ANOS INICIAIS

De acordo com Censo Escolar 2023, atualmente, são 14,4 milhões de alunos nessa etapa em 103,8 mil escolas do Brasil. A rede municipal tem participação de 69,5% no total de matrículas dos anos iniciais e concentra 86,1% dos alunos da rede pública. Nesta etapa de ensino, 19,3% dos alunos frequentam escolas privadas. Confira o Ideb por unidade da Federação:

Anos iniciais.jpg

ANOS FINAIS

 Nos anos finais do ensino fundamental, há cerca de 11,7 milhões de alunos matriculados em 61,8 mil escolas. Com 4,6 milhões de alunos, a rede estadual tem uma participação de 39,5% no total de matrículas nos anos finais, dividindo a responsabilidade de ensino com os municípios, que possuem 5,1 milhões de alunos (44%). Nesta etapa de ensino, 16,3% dos alunos frequentam escolas privadas. Confira o Ideb por unidade da federação:

Anos finais.jpg

 

ENSINO MÉDIO

Já no ensino médio, aproximadamente 7,7 milhões de alunos estão matriculados em 29,8 mil escolas brasileiras. Com 6,4 milhões de alunos, a rede estadual tem participação de 83,6% no total de matrículas e concentra 95,9% dos alunos da rede pública. No ensino médio, 1,1 milhão (15,2%) estudam no período noturno e 986,3 mil (12,8%) frequentam escolas da rede privada. Confira o Ideb por unidade da federação:

Ensino médio.jpg

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Investimentos

Investimento de R$ 1,7 milhão fortalece perícias balísticas em MS

O equipamento suíço, o microcomparador balístico, permite aos peritos criminais comparar projéteis e partes de munições disparadas durante a elucidação de crimes

21/11/2024 16h30

Imagem ilustração dos peritos criminais analisando imagens de crimes

Imagem ilustração dos peritos criminais analisando imagens de crimes Imagens/ Secretária de Segurança Pública e Social do Ceará

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Buscando modernizar os equipamentos de trabalho dos peritos criminais na análise forense de identificação de suspeitos e das armas utilizadas em crimes, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) assinou um contrato de R$ 1.725.000,00 com a empresa IAFIS Systems do Brasil para a aquisição de um microcomparador balístico. O equipamento de última geração tem como objetivo aprimorar a capacidade forense e tecnológica disponível na CGP (Coordenadoria Geral de Perícias).

O microcomparador balístico é utilizado para análises detalhadas de projéteis e munições usadas em crimes. Essencial para as atividades da perícia, o equipamento identifica padrões e marcas individuais deixadas por armas de fogo, permitindo que os peritos façam comparações rápidas e precisas nas cenas de crimes.

Exemplo, o equipamento pode realizar as seguintes análises.  

  • Obter o projétil padrão, expelido da arma suspeita
  • Obter o projétil questionado, encontrado no local do crime
  • Comparar os projéteis questionados entre si para determinar quais vêm da mesma arma
  • Comparar os projéteis padrões para definir as características de cada um
  • Realizar o confronto microbalístico entre o projétil padrão e o questionado 
  • O microcomparador balístico é um equipamento de tecnologia suíça que permite fazer comparações rápidas e precisas.

De acordo com o contrato publicado no Diário Oficial do Estado, a entrega do equipamento deverá ocorrer em até 120 dias úteis após a emissão da nota fiscal. O microcomparador balístico será instalado no laboratório da CGP (Coordenadoria Geral de Perícias), onde será utilizado por peritos e especialistas em balística forense.

O equipamento será financiado com recursos do FESP (Fundo Estadual de Segurança Pública), que tem como objetivo melhorar a estrutura da segurança pública do estado, incluindo a aquisição de equipamentos modernos.

O prazo de vigência do contrato é de 12 meses, abrangendo despesas como impostos, encargos sociais e comerciais. Além disso, o equipamento contará com uma garantia de 24 meses, que inclui a manutenção preventiva e corretiva do microcomparador balístico, assegurando seu funcionamento em condições adequadas.

 

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Campo Grande

Com impasse por greve, relatório classifica transporte coletivo como bom ou excelente

Divulgação traz índices como conforto, pontualidade e acessibilidade

21/11/2024 16h25

Passageiros se aglomeram para entrar em ônibus no Terminal Morenão

Passageiros se aglomeram para entrar em ônibus no Terminal Morenão Foto: Gerson Oliveira

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Em meio ao impasse por greve no transporte coletivo, a Prefeitura Municipal publicou nesta quinta-feira (21), um relatório de monitoramento dos índices de desempenho do transporte coletivo da Capital.

A publicação cumpre uma das exigências do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) firmado com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para regulamentar o plano de auditoria técnico-operacional da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e avalia como ótimo ou excelente critérios como conforto, e a qualidade da frota utilizada pelos campo-grandenses.

O relatório traz informações dos meses de agosto, setembro e outubro de 2024, além de uma tabela de referência, onde nenhum índice foi considerado regular ou insuficiente no último trimestre, o que contradiz as reclamações dos populares, que, rotineiramente, se queixam de superlotação, falta de acessibilidade e atrasos.

“As atividades desenvolvidas refletem os esforços contínuos para atender às diretrizes estabelecidas e às necessidades da população, com ênfase em dar publicidade aos resultados, especialmente aos usuários do SMTC (transporte coletivo)”, diz trecho do documento.

Os motoristas do Consórcio Guaicurus programaram uma paralisação nos serviços durante toda a segunda-feira, dia 25 de novembro. Caso a assembleia aprove, há ainda a possibilidade da paralisação se tornar uma greve, e se estender por um período maior.

Em agosto, o relatório classificou - conforto, pontualidade, qualidade e manutenção da frota excelentes -, mesmas características apresentadas em outubro.

Conforme o relatório, o conforto tem como parâmetro o índice de ocupação dos coletivos, a considerar períodos de pico ou não, e seria considerado excelente caso atingisse índice menor do que 0,7, o que ocorreu em agosto (0,33 e 0,26), em outubro (0,34 e 0,26).

Durante os três meses, a pontualidade também se manteve excelente. Segundo o relatório, a considerar os critérios avaliativos, o índice seria atingido caso o relatório indicasse números acima de 95%, o que se confirmou no trimestre.

O levantamento também avaliou regularidade, eficiência, cortesia na prestação de serviços, todos índices que se mantiveram, segundo o relatório, entre excelente ou bom.

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