Cidades

Volta às aulas

Escolas Estaduais de MS perdem 15 mil alunos em ano de pandemia

Evasão vem crescendo nos três últimos anos, no entanto, a pandemia pode ter agravado a situação.

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A Secretaria Estadual de Educação (SED) de Mato Grosso do Sul, registrou mais uma queda no número de estudantes matriculados em 2021. A evasão é crescente e percebida desde 2010, no entanto, a pandemia pode ter agravado o problema resultando na queda de mais de 15 mil alunos em 1 ano.

De acordo com a Secretaria, os registros caíram de 210 mil para 194,7 mil este ano. A efetivação de matrícula foi concluída no final de janeiro, no entanto, devido a baixa procura, o Estado anunciou que irá reabrir o período em março.

Desde o final de 2019, Governo vem anunciando o aumento da evasão escolar, justificando ainda o fechamento de oito escolas apenas em Campo Grande. Na época, a secretária titular Maria Cecília Amêndola da Motta, afirmou que se a pasta fosse levar em consideração apenas a queda no número de alunos em Mato Grosso do Sul nos últimos anos, 72 escolas poderiam ter sido fechadas por conta da baixa procura.

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Em 9 anos, foram 52 mil alunos a menos, conforme a secretária. Como efeito disso, 1.700 salas de ensino do período noturno foram fechadas no início de 2019. Se levarmos em conta que cada uma dessas salas abrigavam 30 alunos, cerca de 51 mil estudantes foram transferidos.

A situação foi acentuada com a pandemia e a Rede busca agora chamar atenção dos alunos para este ano letivo.

Em live na tarde desta segunda-feira (22), Maria Cecília Amêndola, demonstrou preocupação na queda dos números e frisou que as escolas estão prontas para a volta as aulas e preparadas para três tipos de retorno no dia 1° de março: de forma remota, híbridas (presencial e online) e totalmente presencial.

"Estamos muito preocupados com os estudantes que não estão voltando, não estão fazendo matrícula e a gente quer muito que vocês confiem na rede pública, confiem que tem uma equipe que está trabalhando muito para que vocês retornem e avancem, por isso faremos um novo momento de matrícula de 8 a 19 de março, para que esses alunos que estão em dúvida se sintam acolhidos",  concluiu Cecília.

 

Campo Grande

Trabalhador encontra ossada humana com marca de tiro no crânio

Segundo o boletim de ocorrência, um revólver foi encontrado no local. A ossada humana estava vestida e foi enterrada em uma cova rasa. A Polícia Civil iniciou uma investigação para descobrir a identidade da vítima.

10/09/2024 14h03

O caso foi registrado na 6º DP de Campo Grande.

O caso foi registrado na 6º DP de Campo Grande. Fotos: Divulgação/ Polícia Civil

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A ossada humana encontrada por um trabalhador nas margens da BR-262, em Campo Grande, tinha uma perfuração de tiro na cabeça. De acordo com informações da polícia, um revólver foi encontrado no local e apreendido para investigação.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na 6ª Delegacia de Polícia Civil, equipes da perícia técnica foram acionadas após um trabalhador encontrar uma ossada humana enquanto limpava uma área de pasto. Os restos mortais estavam vestidos e foram enterrados em uma cova rasa.

Além da perícia técnica, equipes da Polícia Civil foram acionadas e iniciaram as investigações no local para descobrir a identidade da vítima e confirmar a causa da morte.

O caso foi registrado como achado de cadáver na Polícia Civil, mas será inserido como homicídio.  


Dados 

Segundo relatório da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), foram registradas 250 vítimas de homicídio em Mato Grosso do Sul neste ano. A maioria das vítimas foi do sexo masculino, com 209 registros, seguida por mulheres, com 35 casos.

Em Campo Grande, foram registradas 85 vítimas de homicídio neste ano. Quase 90% das vítimas foram homens, com 75 registros, seguidos por 9 mulheres.

As principais vítimas de homicídios no estado são adultos, com 128 registros, seguidos por jovens, com 82 casos, e idosos, com 25 vítimas.

 

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'OLHO NO AMARELINHO'

Sem radar, Capital só multa com bloco e 'app' do Denatran

Infrações aplicadas por radares e lombadas eletrônicas tendem a ser ilegais desde o último dia 05, com aplicativo sendo solução para agentes e um único funcionário recorrendo à "boa e velha" autuação manual

10/09/2024 13h15

Há mais de uma década Agetran passou a modernizar equipamentos de

Há mais de uma década Agetran passou a modernizar equipamentos de "amarelinhos" e agentes até usavam o aplicativo da Perkons que venceu junto do fim do contrato do consórcio Arquivo/Correio do Estado/Bruno Henrique

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Sendo que com o fim do contrato das lombadas e radares da Capital, as respectivas multas registradas por esses equipamentos tendem a ser ilegais, Campo Grande atualmente só tem multado infrações no trânsito com apoio de aplicativo do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), além de um único "amarelinho" na Cidade Morena recorrendo à "boa e velha" autuação por bloco. 

Há mais de uma década Agetran passou a modernizar equipamentos de "amarelinhos" e  agentes até usavam o aplicativo da Perkons que venceu junto do fim do contrato do consórcioReprodução/Play Store

Sejam funcionários do Departamento Estadual (Detran-MS); da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), ou guardas municipais, os agentes que fiscalizam as vias de Campo Grande podem recorrer ao aplicativo gratuito “Autua” - sob o guarda-chuva Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) - para registro, validação e transmissão de infrações. 

Além dessa ferramenta - disponível para download pelos agentes através da loja de aplicativos Android - quem mora há tempos na Capital sabe da fama do "único agente que ainda multa por bloco" em Campo Grande, conhecido internamente também por ser o "amarelinho" que mais aplica multas na Cidade Morena. 

Vale lembrar que, há mais de uma década, a Agetran passou a modernizar os equipamentos utilizados pelos agentes de trânsito, quando ainda em 2010, como bem acompanhou o Correio do Estado - a Agência passou a adotar o talão eletrônico para seus funcionários. 

Cabe apontar que, anteriormente, os agentes até usavam o aplicativo da Perkons para registro das infrações de trânsito, empresa integrante do Consórcio Cidade Morena, com o qual o contrato do Executivo venceu no último dia 05. 

Desde a última sexta (06), a prefeitura da Capital, bem como a chefia da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) tem sido procuradas para comentar o fim dos contratos; esclarecer à população sobre a legalidade das multas e quando deve se desenrolar novo processo licitatório, porém sem retorno. 

Contrato de radares

A vigência do contrato entre a prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Cidade Morena, para gestão dos registradores de infrações, com registro de imagens automático e sensores não intrusivos; bem como radares estáticos portáteis; câmeras de videomonitoramento e talonários eletrônicos de infração, terminou no último dia 05 de setembro. 

Diante do silêncio do Executivo municipal e a respectiva pasta, o Correio do Estado apurou internamente que até a troca de comando - quando o ex-dono de autoescola, pastor Paulo Silva, assumiu a Agetran - o novo processo licitatório já estava "bem encaminhado". 

Isso porque, com o contrato original firmado em 2018, a Prefeitura precisa estar atenta ao limite de cinco anos de renovações e aditivos que já foram batidos, sendo que a possibilidade de prorrogação emergencial é considerada "difícil" por não ser todo caso que consegue extrapolar o previsto em lei. 

A legislação Federal de 1993 foi substituída, em 1º de abril de 2021, pela nova lei de Licitações de Contratos Administrativos (14.133), que prevê até 10 anos para contratações ligadas à segurança pública e Forças Armadas; além de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras exceções. 

Ou seja, atingindo o máximo de aditivos; com o vencimento da vigência do contrato, as multas aplicadas por esses equipamentos eletrônicos tendem a ser ilegais.

Uma vez que há cinco meses, antes da mudança da chefia da pasta, o processo já estava "bem encaminhado", a celeridade/rapidez que uma nova licitação será concluída fica diretamente ligada à quantidade de processos que a Secretaria-Executiva de Compras Governamentais (Secomp) lida atualmente. 

Valores

Em setembro de 2023 foi celebrado o último termo aditivo, que corrigiu o contrato em  3,40%, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), saltando de R$ 22,9 milhões para R$ 23.718.091,70.

Conforme Portal da Transparência de Campo Grande, R$ 29.963.827,03 foram pagos pelo poder público ao Consórcio que, até agora, já anotou sete aditivos totais desde o contrato firmado há cerca de seis anos. 

Balanço da Agetran mostra que, no primeiro trimestre de 2024, a Agência arrecadou uma média de 2,9 milhões ao mês, com base na quantidade de multas aplicadas. 

Enquanto as mais de 20,2 mil infrações de janeiro representaram R$ 3.103.867,81 em arrecadação para a Agência Municipal de Transporte e Trânsito; fevereiro rendeu R$ 2.726.708,37, com base nas 16.711 multas aplicadas. 

Já o último balanço disponível mostra que, com os 18.478 registros de infração em março deste ano, a Agência embolsou R$ 2.894.135,91.

 

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