Cidades

Campo Grande

Idosa morre em hospital após ser baleada pelo marido

Familiares da vítima estiveram na Deam registrando a ocorrência. O suspeito que levou a vítima até o hospital, até o momento segue foragido.

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“Jussara Gimenes, de 60 anos, morreu na noite de quinta-feira (26), em Campo Grande, após ser baleada pelo marido. Segundo a Polícia Civil, objetos, como um travesseiro manchado de sangue e um revólver calibre 38, foram encontrados próximo à vítima. O suspeito, de 54 anos segue foragido. 

De acordo com as investigações, o casal estava em um veículo na Avenida Euler de Azevedo, na região do Bairro José Abraão, quando ambos entraram em discussão e a idosa acabou ferida no abdômen.

O marido da vítima levou a idosa até a Santa Casa e foi embora da unidade de saúde sem dar explicações.  

A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu na noite da última quinta-feira na Santa Casa de Campo Grande. 

Logo após a morte da idosa, familiares de Jussara estiveram na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para registrar a ocorrência.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil como feminicídio. O suspeito até o momento não foi localizado. 

 
Casos de Feminicídio em MS 


Se as investigações apontarem, Jussara Chineses será a 23ª vítima de homicídio em Mato Grosso do Sul neste ano, segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). 

Os mesmos dados apontam que, em 2023, foram 30 vítimas de feminicídio. Em Campo Grande, foram registrados até o momento 6 vítimas. Em 2023, foram 8 vítimas, enquanto em 2022, foram 13 mortes.

 

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Saúde

Anvisa mantém proibição do fenol em procedimentos estéticos e de saúde

O veto à utilização do produto, decretado em junho, era temporário

28/09/2024 16h00

Anvisa proíbe o uso de Fenol em procedimnetos estéticos

Anvisa proíbe o uso de Fenol em procedimnetos estéticos Redes Sociais/ Divulgação

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) manteve a proibição da importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos estéticos e de saúde.

A medida, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (27), tem caráter preventivo e é por tempo indeterminado. A agência ainda analisa as evidências científicas disponíveis e as informações encaminhadas por entidades de classe e associações da área de saúde, em resposta às diligências realizadas pelo órgão.

O fenol é uma substância química cáustica, utilizada por dermatologistas em peelings químicos profundos para tratar rugas, manchas na pele e cicatrizes.

O veto à utilização do produto havia sido decretado em junho, mas de forma temporária.
O procedimento feito com o ácido ganhou atenção quando o empresário Henrique da Silva Chagas, 27, morreu em uma clínica de estética no Campo Belo, na zona sul de São Paulo, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória causada pelo peeling de fenol.

Permanecem autorizados e fora da proibição os produtos que possuem a substância fenol em sua formulação regularizados junto à Anvisa e usados em laboratórios analíticos ou de análises clínicas.

A lista inclui os medicamentos dordente (Hearst Laboratórios), auris-sedina; pomada de erva de bicho, adrenalina e hamamélis composta imescard (Laboratórios Osório de Moraes), syrex (FDA Allergenic Farmacêutica), e dos dispositivos médicos Paramonoclorofenol canforado (da Maquira Indústria de Produtos Odontológicos e da Lucipharma Indústria Farmacêutica), fenois (Far Diagnostics) e Paramonoclorofenol (Biodinâmica Química e Farmacêutica).

Não existe produto à base de fenol regularizado na Anvisa com indicação para procedimentos de peeling.
 

*Informações da Folhapress

De volta para casa

Após 43 dias de tratamento, onça-pintada Miranda retorna à natureza

Miranda foi resgatada com as patinhas queimadas, onde passou por baterias de exames e de alimentação para retornar ao seu habitat natural.

28/09/2024 15h30

Onça-pintada Miranda, retorna ao habitat natural

Onça-pintada Miranda, retorna ao habitat natural Reprodução/ Onçafari

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Depois de 43 dias em tratamento, após ser resgatada com as patinhas queimadas devido aos incêndios no Pantanal Sul-Mato-Grossense, a onça-pintada que recebeu o nome de Miranda foi solta novamente na natureza.

O felino, de aproximadamente dois anos, foi resgatado no dia 15 de agosto no município de Miranda, a 207 quilômetros de Campo Grande, após ser visto por biólogos com as patinhas queimadas.

Onça-pintada Miranda, retorna ao habitat natural Fotos: Álvaro Rezende

A onça pintada foi resgatada e encaminhada ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande, onde realizou exames e curativos e por conta dos ferimentos mais graves nas patinhas, ela foi levada ao Hospital Veterinário Ayty.  

No hospital, a onça Miranda passou por mais exames e curativos diários, com o uso de pomadas cicatrizantes e tratamentos de ozonioterapia para acelerar a cicatrização de suas patas.

Além dos tratamentos com antibióticos, Miranda também passou por uma alimentação controlada para recuperação de peso. Com uma dieta de 3 a 5 kg de carne por dia, o felino ganhou peso e voltou a exibir sinais de vigor, tornando-se apto a retornar à natureza.

Como a felina Miranda foi encontrada em uma manilha, os biólogos a levaram para o mesmo lugar onde foi localizada. Antes de retornar ao seu habitat natural, Miranda foi equipada com um colar de rastreamento especial, que permitirá monitorar sua adaptação ao novo ambiente e garantir sua segurança.

"A soltura de Miranda representa o fim de um ciclo de tratamento, e também o esforço contínuo de todos os envolvidos na proteção da biodiversidade do Pantanal", disse o diretor-presidente do Imasul, André Borges. 

Onça-pintada Miranda, retorna ao habitat natural Fotos: Álvaro Rezende


Animal símbolo do Pantanal 

A persistência e a resiliência de Miranda, fez a felina se tornar um símbolo de esperança na recuperação física do animal e também do bioma pantaneiro. 

"Miranda é uma jovem onça-pintada, com grande potencial reprodutivo, o que nos traz esperanças de que ela possa, no futuro, contribuir para a continuidade da espécie no Pantanal", disse a veterinária Aline Duarte, gestora do hospital e coordenadora do CRAS. 
Soltura

A operação de transporte envolveu uma série de procedimentos técnicos e logísticos, todos realizados com extremo cuidado e coordenação. A equipe preparou uma caixa reforçada, especialmente projetada para o transporte seguro de grandes felinos. Miranda foi sedada antes da viagem para garantir que ela ocorresse sem riscos.

Depois de 43 dias de muito cuidado e tratamento, Miranda está de volta ao seu habitat natural. 

Onça-pintada Miranda, retorna ao habitat natural Fotos: Álvaro Rezende

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