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Império do Morro confirma favoritismo e leva o título

Império do Morro confirma favoritismo e leva o título

Redação

18/02/2010 - 07h00
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Confirmando seu favoritismo, a escola de samba Império do Morro conquistou ontem o bicampeonato do carnaval de rua de Corumbá, superando a rival Vila Mamona em cinco pontos. A escola fundada em 1958 já ganhou 29 títulos de campeã e voltou a desfilar em 2003, depois de uma década em inatividade, inovando a cada ano. Neste carnaval, a verde e rosa defendeu samba-enredo “Meu olfato indica que a Império vai passar; sinto um cheiro de perfume no ar”, transformando a passarela do samba em essência, encanto e magia, como diz a letra do samba, exalando perfume dos nove carros alegóricos. Outra novidade do seu desfile foi a presença de cinco destaques deficientes auditivos. A escola fez uma apresentação perfeita, com 1.200 componentes, e uma riqueza de brilho e criatividade em suas doze alas. Destaque para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Jorginho e Irinéia, que desfilam na Salgueiro e Ilha do Governador, escolas do Rio de Janeiro, e para a rainha da bateria, Carol Duarte, neta dos fundadores da agremiação, Cháana e Venância. O carnaval de rua de Corumbá atraiu mais de 40 mil pessoas, das quais 25 mil turistas, por noite nos desfiles das oito escolas divididas nos grupos A e B. Na terça-feira, a programação é reservada à nostalgia, com o desfile dos cordões carnavalescos, do corso e dos blocos de palhaços e marinheiros e das pastorinhas, ao som de marchinhas. Prêmio e título A revelação das notas dos jurados dos desfiles dos dois grupos e dos blocos oficiais ocorreu ontem à tarde, em um dos camarotes instalados na Avenida General Rondon, com forte esquema de segurança. Entre os blocos, o Clube dos Sem garantiu seu tricampeonato. A apuração reuniu mais de mil pessoas, que vibravam a cada nota anunciada. A escola de samba Mocidade Independente da Nova Corumbá sagrou-se campeã do grupo B e em 2011 desfilará no grupo especial, obtendo 178,70 pontos. A vice-campeã foi a Caprichosos de Corumbá, com 173,8 pontos. A única nota que gerou polêmica foi a dos jurados do quesito comissão de frente, que deram 9,9 e 9,8 para a Nova Corumbá. A escola merecia 10. A verde e rosa, que na terça- feira havia conquistado o prêmio Esplendor do Samba em todos os quesitos julgados por profissionais da imprensa, teve sua supremacia na passarela do samba referendada. A pontuação do Grupo A ficou assim: 1º – Império do Morro, 179,4 pontos; 2º – Vila Mamona, 173,9; 3º – A Pesada, 169,3: e 4º – Major Gama (que caiu para o grupo B), 161,5.

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Em crise financeira, Hospital Alfredo Abrão terá contratos analisados pelo MPMS

Os documentos analisados pela Promotoria de Justiça apontam um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal

18/12/2025 19h20

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado Divulgação: Hospital do Câncer Alfredo Abrão

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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) vive cenário de desequilíbrio financeiro, agravado por limitações orçamentárias e pela crescente demanda por serviços oncológicos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Diante das circunstâncias, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou procedimento administrativo para acompanhar a contratualização e o financiamento do local.

De acordo com os documentos analisados pela 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, há um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal, além de perdas adicionais decorrentes da não cobertura de produção excedente desde novembro de 2024. 

O hospital também enfrenta atrasos no pagamento de procedimentos já realizados, redução temporária do teto MAC (Média e Alta Complexidade), pendências de liberação de emendas parlamentares e insuficiência de repasses para custear cirurgias, quimioterapias, radioterapias, exames de imagem e manutenção de leitos clínicos. 

Como o HCAA atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado, qualquer interrupção representa risco imediato de desassistência em larga escala.

Em resposta às requisições, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou repasses mensais que totalizam R$ 1.738.005,52, distribuídos entre incentivos de custeio e projetos específicos.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por sua vez, reconheceu o excedente de produção e informou que o pedido de majoração do teto MAC está protocolado no Ministério da Saúde desde 2023, aguardando disponibilidade orçamentária federal.

O Ministério da Saúde confirmou que os pleitos permanecem em análise, tendo havido apenas um repasse pontual de R$ 2.999.840,00 ao Município para ações de média e alta complexidade.

Diante desse quadro, o MPMS expediu portaria e edital tornando pública a instauração do procedimento e notificou formalmente o Ministério da Saúde, a SES, a Sesau e a direção do HCAA.

Entre as diligências determinadas, estão pedidos de informações sobre repactuações contratuais, recomposição financeira, cobertura da produção excedente, valores recebidos em 2025, déficit acumulado e providências adotadas para garantir a continuidade dos atendimentos.

O MPMS destaca que sua atuação é preventiva, institucional e colaborativa, voltada para preservar a continuidade do atendimento oncológico e a promover soluções coordenadas entre Município, Estado e União. O objetivo é assegurar estabilidade financeira ao HCAA, evitar a interrupção de tratamentos que não podem ser suspensos e garantir que a assistência oncológica permaneça integral, resolutiva e acessível à população.

Com o procedimento instaurado, a Promotoria de Justiça seguirá monitorando respostas, prazos, repasses e eventuais reprogramações orçamentárias, além de fomentar pactuações que permitam ampliar a oferta de serviços com segurança, transparência e qualidade. A atuação ministerial busca prevenir o colapso assistencial e assegurar a efetividade do direito fundamental à saúde dos pacientes oncológicos de Mato Grosso do Sul.

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Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

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