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PANTANAL

Fogo volta a atingir Pantanal mesmo após as chuvas

Com nove focos de incêndios ainda ativos, fim da frente fria e baixa umidade devem colocar o bioma em risco nos próximos dias

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Após um período de baixas temperaturas e chuvas, os incêndios, antes concentrados na região norte do Pantanal Sul-Mato-Grossense, se alastraram para outras áreas nesta semana. Dessa vez, o fogo se concentra nas proximidades da comunidade indígena, Kadiwéu, na divisa entre a Bolívia e Mato Grosso do Sul. 

Segundo o informativo da Operação Pantanal, os focos de incêndio haviam desaparecido em decorrência das chuvas registradas na semana passada, mas retornaram na segunda-feira (12), após o fim das chuvas na região, de acordo com o boletim. Uma equipe formada por militares do estado do Paraná já foi mobilizada para atuar na área.

Atualmente, somado aos outros, o Estado possui nove focos de incêndio ainda ativos. Na região de Forte Coimbra, novos focos de calor foram identificados e ameaçam a região. As equipes de monitoramento foram enviadas e permanecem atentas à situação.

Além do incêndio na aldeia, outros focos continuam ativos. Ao norte do Estado, próximo à Fazenda Caiman, militares de Mato Grosso do Sul e integrantes da Força Nacional de Segurança contam com o apoio de uma aeronave Air Tractor, que sobrevoa a região.

Próximo ao local, na região de Miranda um incêndios que estendeu-se até a BR-262 segue monitorado e controlado. Não somente, um outro incêndio também segue ativo na região do Passo da Lontra e na Estrada Parque, em que as esquipes seguem empenhadas para conter o avanço fogo. 

Com o fim da frente fria, as autoridades temem que os incêndios voltem a crescer no pantanal. No estado, a temperatura que chegou a marcar recorde de sensação baixa com -4ºC, voltou a aumentar e atingiu uma média de 24ºC no começo dessa semana. O fim da frente fria veio acompanhada por rajadas de vento de 25 km/h. e baixa umidade relativa do ar, variando entre 10 e 20%

Norte do Pantanal

Ao norte do estado, apesar das baixas temperaturas e registro de chuva em grande parte do Pantanal, o Laboratório De Aplicações De Satélites Ambientais da UFRJ (Lasa) identificou a queima de 1150 hectares entre sábado (10) e domingo (11) .  Segundo o instituo, a região encerrou o fim de semana com a queima de 550 hectares durante o sábado e 600 hectares no domingo.

De acordo com o LASA, a área queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul até 6 de agosto de 2023 atingiu 1.089.600 hectares, representando um incremento de 118% em relação ao mesmo período de 2020, ano que detinha o recorde histórico de incêndios para o bioma.

Hoje (13), o laboratório identificou um aumento significativo no número de incêndios em toda a região pantaneira, com 4.175 hectares queimados. 

Operação Pantanal

A Operação Pantanal conta com o suporte de 56 membros da Força Nacional de Segurança Pública e 12 da LIGABOM do Paraná, as Forças Armadas, incluindo a Marinha do Brasil (14), o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, também estão colaborando na operação. 

Além disso, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul contribui com 4 militares, enquanto 273 agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo se juntam ao esforço, juntamente com 1 Policial Federal. 

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Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

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Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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