Cidades

INOVAÇÃO

Instalação de câmeras de monitoramento irão proporcionar mais segurança na Rui Barbosa

Projeto do Reviva Campo Grande revitalizará e modernizará o principal corredor de ônibus da capital

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A Rua Rui Barbosa, dos cruzamentos da avenida Fernando Corrêa da Costa até a Mato Grosso e da Rua Calógeras até a José Antônio, será revitalizada e modernizada, com objetivo de garantir mais segunraça aos visitantes.

Cerca de 130 câmeras de videomonitoramento serão instaladas para dar mais segurança à quem trafega nessa região. 

O objetivo é reduzir a criminalidade, proporcionar mais segurança à população, eliminar furtos e roubos e ajudar no trabalho da polícia.

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“As imagens captadas podem servir como provas de crime, ajudam na investigação e também auxiliam na elucidação de acidentes e identificação dos culpados”, afirma o secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja.

Ainda de acordo com o secretário, agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) estão ativamente preparados para intervir caso seja registrado algum flagrante por meio das câmeras.

A presidente do Conselho de Segurança da Região Central, Heloisa Cury, acredita que haverá mais tranquilidade na região.

“Isso vai diminuir o índice de violência e atenuar o tráfico de formiguinha. Por exemplo, na região da antiga rodoviária, depois que colocaram as câmeras, a evasão de pessoas usuárias de substâncias químicas como álcool e droga, o que melhorou para o Bairro Amambaí e para os comerciantes”, pontua.

Revitalização

A Rui Barbosa tem um plano arquitetônico semelhante ao da 14 de Julho, coração do comércio de Campo Grande. 

A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), por meio do programa Reviva Campo Grande, fará investimentos em revitalização, recapeamento, acessibilidade em ruas e calçadas, iluminação LED, arborização e até ciclovia nesta via. 

Além disso, terá 7,1km de recapeamento desde as proximidades do viaduto da Universidade Federal (onde o nome da rua ainda é Trindade) até a Riachid Neder; padronização da calçada e Wi-fi gratuito. 

Também haverá corredor de transporte coletivo com cinco estações de embarque e desembarque entre as rua Chile e Avenida Mato Grosso. As obras serão financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

A vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul (CAU-MS), Neila Janes Viana, declara que revitalizar o principal corredor de ônibus da capital é de fundamental importância, além de atrair mais cidadãos para o centro de Campo Grande.

“A requalificação vai promover melhor mobilidade, qualidade do espaço público, acessibilidade, padronização das calçadas para facilitar para os pedestres”, salienta. 

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Educação

Senado aprova proibição de celular nas escolas; medida por valer para 2025

Proibição foi aprovada no Senado e texto foi encaminhado para a sanção de Lula

18/12/2024 20h38

Celulares serão proibidos nas escolas

Celulares serão proibidos nas escolas Agência Brasil

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O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (18), o texto-base do projeto de lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas de todo o país. A proposta foi aprovada de forma simbólica, sem a contagem de votos no painel, e segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A proposta ganhou apoio no Congresso Nacional após o Ministério da Educação endossar a mudança. A expectativa do governo federal é que a lei entre em vigor no início do próximo ano letivo.

O projeto passou com grande apoio em um intervalo de uma semana. Na Câmara dos Deputados, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de forma terminativa, dispensando a votação no plenário. No Senado, a oposição se dividiu quanto à proposta.

A proibição abrange o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos móveis, como tablets e relógios conectados à internet, em toda a área escolar, incluindo aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares.

O relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), afirmou que a medida tem mostrado resultados positivos em outros locais. “Em todos os lugares onde se implementou a medida de restrição ao uso de aparelhos celulares, você teve uma melhoria no desempenho escolar, na disciplina nas escolas e na redução de bullying”, declarou.

Renan Ferreirinha (PSD-RJ), secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, reassumiu seu mandato de deputado federal para relatar o projeto na Câmara. Ele acompanhou a votação no Senado, sendo o Rio de Janeiro uma das cidades pioneiras na proibição de celulares em escolas, desde o início deste ano.

São Paulo também aprovou uma legislação similar. A norma paulista é mais específica quanto ao armazenamento dos aparelhos, determinando que devem ser guardados de maneira que os alunos não tenham acesso a eles, o que exclui o uso de mochilas ou armários individuais.

O projeto de lei nacional, por sua vez, não define regras específicas para o armazenamento dos dispositivos. Esse aspecto poderá ser regulamentado posteriormente em nível nacional ou por legislações locais.

Denis Mizne, CEO da Fundação Lemann, ressaltou que o celular não tem lugar na sala de aula. “Ele gera enormes distrações para o processo de aprendizagem e prejudica não só o relacionamento com o professor, mas também com os colegas”, afirmou. Mizne também destacou que a tecnologia pode ser benéfica para a educação quando usada de forma adequada, orientada pelos professores.

“O que estamos discutindo não é a tecnologia na educação, mas o uso indiscriminado do celular dentro do ambiente escolar”, concluiu.
 

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Cidades

Brasileiros relatam menor renda e insegurança alimentar após pandemia

Mais pobres e casas chefiadas por mulheres tiveram maior impacto

18/12/2024 20h00

Foto: Agência Brasil

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A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, realizada pelo Ministério da Saúde, mostra que 48,6% dos brasileiros relataram redução na renda devido à pandemia e 47,4% enfrentaram insegurança alimentar, ou seja, pessoas que não tinham a garantia de prover seu alimento diariamente. 

Os impactos foram mais frequentes nos mais pobres e nos domicílios chefiados por mulheres. Cerca de 34,9% das pessoas perderam o emprego e 21,5% interromperam os estudos durante a pandemia. Segundo o estudo, 14,7% dos entrevistados registraram morte de um familiar devido à Covid-19. 

A pesquisa mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença. 

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades brasileiras, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.  

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

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