Cidades

Polêmico

Jair Bolsonaro defende pena de morte para lutador de Jiu Jitsu

"Ele acabou com a vida de um trabalhador de forma estúpida", disse o parlamentar do RJ

VÂNYA SANTOS

22/04/2015 - 11h05
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O deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP), disse em entrevista ao jornalista João Flores, da RadioWeb MS, que o lutador de Jiu Jitsu, Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos, deveria ser condenado a pena de morte pelo crime bárbaro que praticou em Campo Grande no último sábado (18), quando matou a cadeirada o engenheiro Paulo Cézar de Oliveira, de 49 anos.

“Esse malandro deveria ser condenado a pena de morte, cadeira elétrica. Ele acabou com a vida de um trabalhador de forma estúpida”, comentou Bolsonaro, que recebeu na manhã desta quarta-feira (22) a Medalha Tiradentes, concedida anualmente pelo Comando da Polícia Militar (PM).

Na ocasião, o deputado disse que mais importante do que criar projetos é ajudar os colegas deputados a aprovar projetos ou não aprovar péssimos projetos. “Dezenas de projetos que aprovamos foram para evitar que a PM prenda e a Justiça solte”, justificou.

Tráfico
Com relação a situação da fronteira seca do Brasil com países vizinhos, que facilita a entrada de drogas no País, Bolsonaro disse que nem os EUA conseguiram fechar sua fronteira seca com o México. “Mas no Brasil a lei é muito branda, o elemento cumpre um sexto da pena e é colocado em liberdade. O Governo federal é sócio das Farc, do tráfico internacional”, destacou.

Educação

UEMS divulga processo seletivo para mestrado em Sociologia

As inscrições podem ser feitas até 20 de novembro; o processo está aberto para professores de Sociologia e educadores de escolas técnicas

15/11/2024 19h00

Bruno Henrique - Arquivo/Correio do Estado

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Foi divulgado o processo de inscrição para o Exame Nacional de Acesso ao mestrado na área de Sociologia na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Paranaíba (MS).

A oferta é parte do Conselho Gestor do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (PROFSOCIO).

O período de inscrições teve início no dia 13 de setembro e vai até o dia 20 de novembro. No total, são 12 vagas para ingresso e início em 2025.

Quem pode se inscrever?

Para concorrer à vaga, é necessário ser professor em atuação na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, que inclui as seguintes disciplinas:

  • Sociologia;
  • Filosofia;
  • História e Geografia;
  • Humanidades, como a UC de Projeto de Vida.

O processo está aberto também para educadores de escolas técnicas nas áreas de administração, contabilidade, comunicação e turismo.

Conheça o ProfSocio

O ProfSocio é um mestrado profissional oferecido de forma gratuita, a nível de pós-graduação stricto sensu, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC).

O programa do mestrado é oferecido na Unidade Universitária de Paranaíba, que está associada ao Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional (ProfSocio) em Mato Grosso do Sul.

Modalidade

O curso é presencial, com disponibilidade simultânea nacional, dentro do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB), conduzindo ao título de Mestre em Sociologia.

Confira o edital
 

 

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CENSO

Conhecido com Estado do Agro, MS têm apenas 11% da população vivendo em região rural

Segundo o Censo Demográfico 2022, o Mato Grosso do Sul é o 9º Estado com maior percentual de população morando em regiões urbanas

15/11/2024 18h30

Pela primeira vez os dados do IBGE apontam decréscimo de moradores em regiões rurais em todas as regiões do Brasil

Pela primeira vez os dados do IBGE apontam decréscimo de moradores em regiões rurais em todas as regiões do Brasil Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Apesar do Mato Grosso do Sul ser reconhecido pela atividade econômica da agricultura e pecuária, conforme os dados do Censo Demográfico 2022, apenas 11,9% da população moram na região rural.

No contexto geral do Estado, 88,1% da população vive em regiões urbanas e 11,9% vivem em regiões rurais. Sendo que 9 em cada 10 pessoas que moram em Mato Grosso do Sul estão localizadas nas regiões urbanas.

Entre os municipios do Estado, o maior percentual de moradores que vivem em região rural em MS se encontra em Jaraguari, com 64,5% da população morando na zona rural.

Já os maiores percentuais de moradores da região urbana estão na capital, Campo Grande, com 98,7% da população em regiões urbanas conforme o Censo de 2022, em segundo lugar fica Ladário, com 97,2%, seguido por Três Lagoas, com 96,4%.

Entre os menores percentuais urbanos estão Japorã (23,6%), Tacuru (35,4%) e Jaraguari (35,5%).

Na comparação com outras Unidades da Federação, MS tem o 9º maior percentual de população morando em regiões urbanas.

O maior percentual foi registrado no Rio de Janeiro, com 97,9%, seguido de São Paulo, com 96,8%. O menor percentual foi medido no Piauí, com 69,4%, seguido de Maranhão, 70,9%.

Entre as unidades de Federação com maior percentual de moradores nas zonas rurais, o Estado da Bahia se manteve como a maior população rural do país, com cerca de 3,3 milhões de pessoas ou 23,3% dos moradores.

Pela primeira vez os dados do IBGE apontam decréscimo de moradores em regiões rurais em todas as regiões do Brasil.

A Região Norte, que havia registrado crescimento de 8,07% entre 2000 e 2010, passou a apresentar perda de 11,02%.

O mesmo ocorreu na Região Centro-Oeste, que apresentou crescimento de 2,03% da população rural entre 2000 e 2010 e, no período entre 2010 e 2022, teve perda de 10,59%.

MORADORES POR DOMICÍLIO

O Censo 2022 também traz média de moradores por domicílio em Mato Grosso do Sul. O Estado tem média de 2,79 moradores por domicílio, mas chega a 2,95 nas regiões rurais.

Segundo a pesquisa os valores das regiões rurais são sempre maiores que aqueles obtidos nas regiões urbanas. No caso de MS, a média geral de moradores é de 2,79 por domicílio. Nas regiões urbanas ficou em 2,77 e nas regiões rurais de MS foi registrado o valor de 2,95.

Estes valores são menores que os registrados em 2010, quando a média era de 3,19 moradores por domicílio, sendo 3.18 na zona urbana e 3,3 na zona rural.

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