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Caso Sophia

Mãe e padrasto de Sophia, morta aos 2 anos, irão a júri popular por assassinato e estupro da criança

Para o juiz do caso, não resta dúvidas de que a pequena Sophia, foi vítima de violência, omissão e assassinato, desencadeando um caso trágico que chocou todo o país

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O Juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, decidiu que Stephanie de Jesus da Silva e Christian Campoçano Leitheim, respectivamente mãe e padrasto de Sophia Ocampos de Jesus, violentada e assassinada aos dois anos de idade, irão enfrentar o Júri Popular.

Conforme o magistrado, a promotoria e os assistentes de acusação, não resta dúvidas de que a pequena Sophia, foi vítima de violência, omissão e assassinato, desencadeando um caso trágico que chocou o país.

"[...] Explana que na data dos fatos Christian agrediu a vítima mediante ação contundente com a conivência e omissão de Stephanie, pois a atingiu em várias partes do corpo, provocando sofrimento físico e psicológico intensos, inclusive, lesão traumática na coluna cervical ensejando a consequente morte. Após, se omitiram no socorro principalmente à mãe, na medida em que a deixaram sofrer até morrer pois somente fora encaminhada à Unidade de Saúde pós-óbito", diz trecho da decisão, confirmando o crime cometido por ambos.

O juiz também determinou a manutenção da prisão preventiva dos réus, justificando que os elementos probatórios que fundamentaram a medida se mantêm idôneos até o momento. A decisão considerou, ainda, a grande repercussão pública do caso.

Por sua vez, tanto a defesa de Christian, quanto de Stephanie tentaram recorrer de alguma forma pedindo a anulação de algumas provas. No caso dele, os advogados pediram para retirar o crime de estupro e anular o relatório da quebra de sigilo telefônico, que revelaram as conversas entre ele e a ré.

Já a defesa de Stephanie, tentou argumentar que a omissão da mãe se deu sob a justificativa de que sofria violência doméstica. No entanto, os argumentos não foram aceitos pelo magistrado que rebateu:

"[...] este magistrado sereno como um padre franciscano no sacerdócio sempre se encontra à disposição dos fiéis para ouvi-los, como de fato foram ouvidos, quebraram o silêncio, de tal arte que fica sepultada definitivamente a sagaz pretensão das defesas de nulificar o feito. Portanto as questões formais - preliminares - não merecem prosperar", enfatizou o juiz.

Sobre o crime de estupro de vulneravél, o juiz Aluízio argumentou em seu despacho, que devido a profundidade da questão e a pureza angelical, de Sophia, o crime fático deverá ser avaliados pelos jurados, em sabatina popular.

“Finalizando, sobre o crime conexo de estupro decorrente da ruptura himenal e dos atos libidinosos nela praticados categorizados pela lei penal como "estupro de vulnerável" decorre da tenra idade de Sophia e também de sua pureza angelical razão pela qual não cabe a este juízo valorá-lo neste momento, ficando, portanto, ao Conselho de Sentença em razão da vis atrativa do crime doloso contra a vida”, afirmou o juiz.
 

Acusações

No júri popular, Christian será julgado pelos crimes previstos nos artigos 121 (homicídio), § 2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel) e IX (contra menor de 14 anos), além do artigo 217-A (estupro de vulnerável) c/c artigo 226, inciso II do Código Penal, com implicações da Lei 8.072/90.

Já Stephanie, a mãe da criança, responderá pelos crimes previstos nos artigos 121 (homicídio), § 2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel) e IX, aliado ao artigo 13, § 2º-A, alínea "a" (homicídio doloso por omissão), com implicações da Lei 8.072/90 do Código Penal.

O Júri Popular está marcada para os dias 12, 13 e 14 de março de 2024, e será responsável por analisar as evidências e decidir sobre a culpabilidade dos réus.

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Cidades

Com visibilidade prejudicada, o aeroporto opera por instrumentos em Campo Grande

Qualidade do ar está registrada como péssima, devido a queimadas tanto na Amazônia brasileira, quanto boliviana, assim como incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso e outras regiões do país

08/10/2024 17h45

Com visibilidade prejudicada, o aeroporto opera por instrumentos em Campo Grande

Com visibilidade prejudicada, o aeroporto opera por instrumentos em Campo Grande Gerson Oliveira

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Aeronaves estão operando por meio de instrumentos desde a manhã desta terça-feira (08), devido a fumaça que ficou mais intensa em Campo Grande.

Conforme a empresa espanhola, Aena, em média o aeroporto recebe 34 voos, sendo 17 chegadas e 17 partidas da aviação comercial. 

Veja a nota da empresa:

“Devido às condições meteorológicas, o Aeroporto  de Campo Grande opera por instrumentos na manhã desta terça-feira (8). Todos os pousos e decolagens ocorrem normalmente”.

Nesta manhã a Cidade Morena amanheceu encoberta por fumaça e com 30ºC, a partir de 15h, a máxima atingiu  38,3ºC.

Segundo o Instituto de Qualidade do Ar, que mede índices de poluição, a qualidade durante a tarde está registrada como péssima (206).

A estação que monitora o índice de partículas de poluentes do ar, na Capital, está localizada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), isso ocorre em decorrência das queimadas em outras regiões do país.

Fumaça

Em decorrência de queimadas tanto na Amazônia brasileira, quanto boliviana, assim como incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso e outras regiões do país uma densa fumaça encobriu o céu de Mato Grosso do Sul.

O que estamos respirando?

Entre as substâncias presentes na fumaça proveniente de queimadas florestais está o  Material Particulado (PM2.5).

O PM2.5 é considerado pela Organização Pan-Americana da Saúde como um dos principais poluentes que podem agravar quadros de doenças respiratórias e, em altos níveis de exposição causar câncer de pulmão.

A plataforma Suiça que faz a medição via satélite da concentração do material particulado indicou a presença de 39,9 microgramas por metro cúbico.

A Organização Mundial da Saúde estabeleceu como parâmetro seguro para PM2.5 o nível de 5 µg/m³. Com a métrica apresentada pela plataforma que realiza a medição via satélite, a diferença em relação ao recomendado excedeu 26,1 microgramas por metro cúbico.

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Concurso Nacional Unificado: 11 questões anuladas; veja a lista e como ficam os pontos

A organização do concurso anulou 11 questões, impactando blocos específicos; veja como consultar as notas, a convocação para títulos e o calendário das próximas etapas

08/10/2024 17h00

Campo Grande foi uma dos locais de provas do CNU

Campo Grande foi uma dos locais de provas do CNU Marcelo Victor

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Texto revisado:

O Concurso Nacional Unificado (CNU) divulgou nesta terça-feira (8) as questões anuladas de sua seleção. Os pontos referentes a essas questões serão atribuídos a todos os candidatos que realizaram as provas dos blocos afetados, conforme o edital e o tipo de prova.

A divulgação acontece no mesmo dia em que as notas finais das provas objetivas e as notas preliminares das provas discursivas e redações foram liberadas. Porém, os resultados do bloco 4, que trata de trabalho e saúde do servidor, permanecem suspensos por decisão judicial devido a uma denúncia de vazamento de conteúdo.

Em Mato Grosso do Sul, houve pouco mais de 33 mil inscritos para a prova.

Os gabaritos finais das provas objetivas, após análise de recursos, estão disponíveis na seção "Caderno de Provas e Gabaritos" no site oficial do concurso.

A Fundação Cesgranrio, responsável pela organização, informou que, após os recursos, não houve alteração de gabarito nem anulação de questões nos blocos da manhã e da tarde, com exceção dos blocos 1, 3 e 7 no turno da tarde, onde algumas questões foram anuladas.

Questões anuladas por bloco:

Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharia (Tarde):

  • Questão 26 – Anulada
  • Questão 41 – Anulada

Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação (Tarde):

  • Não houve questões anuladas

Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas (Tarde):

  • Questão 11 – Anulada
  • Questão 13 – Anulada
  • Questão 46 – Anulada

Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (Tarde):

  • Não houve questões anuladas

Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação (Tarde):

  • Não houve questões anuladas

Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública (Tarde):
Gabarito 1:

  • Questão 2 – Anulada
  • Questão 23 – Anulada

Gabarito 2:

  • Questão 1 – Anulada
  • Questão 25 – Anulada

Gabarito 3:

  • Questão 1 – Anulada
  • Questão 24 – Anulada

Bloco 8 – Nível Intermediário (Tarde):

  • Não houve questões anuladas

Os padrões de resposta das provas discursivas para os blocos de nível superior também estão disponíveis na mesma seção do site. Para o nível médio, os candidatos fizeram apenas uma redação, sem padrão de resposta pré-definido.

Como consultar os resultados:

Para acessar as notas das provas e a convocação para a prova de títulos, siga os passos abaixo:

  1. Acesse o site: https://www.gov.br/gestao/pt-br/concursonacional
  2. Clique em "Área do Candidato".
  3. Faça login com CPF e senha no portal gov.br.
  4. Selecione a opção "Área do Candidato" para acessar as notas e convocações.

Calendário do CNU:

  • Divulgação das notas finais e convocação para envio de títulos: 8 de outubro
  • Prazo para revisão das notas discursivas: 8 e 9 de outubro
  • Envio dos títulos: 9 e 10 de outubro
  • Resultado dos pedidos de revisão das notas discursivas: 17 de outubro
  • Verificação das vagas reservadas a negros e indígenas: 2 e 3 de novembro
  • Resultado preliminar da avaliação de títulos: 4 de novembro
  • Resultado final: 21 de novembro

O concurso, promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), contou com mais de 2,1 milhões de inscritos, disputando 6.640 vagas em 21 órgãos da administração pública federal. A abstenção foi alta, com pouco mais de 970 mil candidatos realizando a prova, que ocorreu em 18 de agosto, após um adiamento devido às chuvas no Rio Grande do Sul.

As contratações para os cargos que exigem treinamento específico devem começar em janeiro de 2025.

 

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