Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Licitação de R$ 4 milhões busca desafogar trânsito no interior

Governo de MS abre certame para obras em Maracaju, com melhoria em trecho da MS-162, rota vantajosa alternativa para quem busca escapar da BR-163 e seus pedágios, e importante avenida local

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Por meio de uma licitação de mais de R$ 4,8 milhões, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul busca "desafogar" o trânsito interno em Maracaju e direcionar o fluxo de veículos da região com obras em uma das principais avenidas locais e na rodovia MS-162, alternativa para quem cruza MS e quer evitar os pedágios da BR-163, por exemplo. 

Conforme a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul), os valores totais de orçamento para esse projeto giram na casa de R$ 4.808.525,33, licitação essa considerada "crucial" para a infraestrutura municipal. 

Distante cerca de 158,8 km da Capital de Mato grosso do Sul, as obras em Maracaju devem atingir interseção da MS-162 (anel rodoviário) trazendo prolongamento da Avenida João Pedro Fernandes.

Prevendo pavimentação e drenagem de águas pluviais no trecho de rodovia, o prolongamento previsto deve estender a tradicional avenida local, João Pedro Fernandes - que ladeia a praça central do município e é característica pelos largos canteiros centrais -, até próximo à entrada da Escola Agrícola de Maracaju.

Melhorias locais

Com aproximadamente 45 mil habitantes, nas palavras do Governo do Estado o prolongamento trará uma melhor mobilidade urbana, isso porque Maracaju está na rota de quem cruza o interior de Mato Grosso do Sul e busca o trânsito mais calmo - e até a falta de pedágios - da rodovia MS-162. 

Ofertando modernidade para a população local, as obras integram um compromisso antigo do Governo do Estado, batizado de "MS Ativo Municipalismo", sendo que só Maracaju recebeu cerca de R$ 321 milhões voltados pelo Executivo nos últimos dois anos. 

Importante esclarecer que esse valor compreende investimentos da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) em abastecimento e esgotamento sanitário, bem como de ações de habitação, que somam R$ 2,7 milhões com recursos estaduais (R$ 927 mil) e federais, aponta o Governo em nota. 

Ainda segundo o Executivo, através da Agesul, a licitação tem abertura marcada para 16 de setembro de 2024, às 8h30 (pelo horário de MS), com os editais disponíveis tanto no site da Agência de Gestão de Empreendimentos como no Portal Nacional de Contratações Públicas do Governo Federal

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (14) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Chovenas regiões de Porto Murtinho, Ponta Porã e Iguatemi

14/09/2024 04h30

Frente chega com chuva no sul do estado

Frente chega com chuva no sul do estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Neste sábado (14), a frente fria avança sobre Mato Grosso do Sul, com aumento de nebulosidade e possibilidade de chuva na região extremo sul e sul do Mato Grosso do Sul. Nessas regiões que têm possibilidade de chuva juntamente com aumento de nebulosidade, deverá ocorrer uma queda das temperaturas. Nas demais regiões, as temperaturas ainda seguem elevadas, porém apresentam uma leve redução quando comparadas aos últimos dias.

Aliado às altas temperaturas, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 8% e 20%. Por isso, recomenda-se que a população beba bastante líquido, evite exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia e umidifique os ambientes. Além disso, as condições meteorológicas previstas, de tempo quente e seco, tornam o ambiente atmosférico favorável para a ocorrência de incêndios florestais. Desta forma, recomenda-se que a população não ateie fogo em nenhuma situação, pois é crime ambiental.

Os ventos atuam entre o quadrante oeste e sul com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 22°C e máxima de 35°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 23°C e 36°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 20°C e a máxima de 26°C. Deve chover.
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 24°C e máxima de 38°C.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 23°C e 39°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 23°C e máxima de 35°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 18°C e máxima de 31°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 18°C e 24°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 18°C e máxima de 25°C. Há previsão de chuva.

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Cotidiano

Brasil atinge a marca de mil casos de Mpox, revela Ministério da Saúde

Dos 426 casos suspeitos no Brasil, 169 (39,7%) estão no estado paulista

13/09/2024 21h00

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown Pixabay/ Divulgação

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O Brasil contabilizou 1.015 casos comprovados ou prováveis de Mpox até o dia 7 de setembro de 2024, de acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde. Não há mortes. Os números referem-se a notificações segundo a unidade federativa de residência.

O Sudeste lidera com 821 (80,9%) casos. São Paulo é a federação com mais registros, 533 (52,5% do total). Em seguida, vem o Rio de Janeiro, que somou 224 (22,1%). Até o momento, a doença não circula no Amapá e no Piauí.

Dos 426 casos suspeitos no Brasil, 169 (39,7%) estão no estado paulista.
São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com mais ocorrências da doença, com 370 (36.5% do total do país) e 167 (16,5%), respectivamente.

A Mpox está mais concentrada na população masculina (94,2%), de 18 a 39 anos (70,7%). Somente um caso foi registrado em criança na faixa de zero a quatro anos. Nenhuma gestante contraiu a doença.

Do total, 71 (7,0%) pessoas precisaram ser hospitalizadas. Cinco (0,5%) permaneceram internadas em UTI (unidade de terapia intensiva).

No Brasil, não há casos da nova cepa 1b, considerada mais transmissível e letal.

Em 2022, a Mpox disparou no país: de janeiro a dezembro, foram registrados 10.648 casos e 14 mortes. Em 2023, o Brasil contabilizou 853 casos e duas pessoas morreram.

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), a queda nos números se deve a disseminação das informações sobre formas de prevenção e diagnóstico entre as populações mais vulneráveis -homens que fazem sexo com homens, gays, travestis e mulheres trans.

Segundo o especialista, a maior parte dos casos no Brasil está concentrada neste grupo.

"Esse é um dado estatístico. É um assunto delicado, que precisa ser discutido sem estigmatização ou preconceito. O vírus encontrou nessa população maior possibilidade de transmissão principalmente através de práticas sexuais. E a mensagem sobre prevenção e busca de diagnóstico foi assertiva nesse grupo. O alerta e o aumento da percepção de risco nas populações mais vulneráveis fizeram com que a transmissão caísse bastante", afirma o infectologista.

De 2022 para 2023, o número de casos de Mpox caiu 91,9%. Naime também atribui a queda acentuada a subnotificações. De acordo com o infectologista, de 50% a 60% dos casos são leves, com poucos sintomas. Além disso, ainda existem barreiras que impedem a ida do paciente com suspeita da doença ao serviço de saúde, como por exemplo, o receio ou a vergonha por causa das lesões. A pessoa sente medo de ser julgada pelo comportamento.

O aumento de casos de 2023 para 2024 pode ser reflexo da Mpox ter sido declarada como emergência de saúde pública global pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em agosto. A vigilância dos países melhorou.

"Podemos dizer que, hoje em dia, o mundo como um todo está muito mais preparado para rastreio e identificação de casos. Até agora, só teve dois casos do clado 1b fora da África. O alerta funcionou", diz Alexandre Naime Barbosa.

CENÁRIO INTERNACIONAL 
De janeiro a 8 de setembro de 2024, foram notificados, em 14 países da região da África, 24.873 casos de Mpox, dos quais 5.549 foram confirmados. No período, 643 pessoas morreram.
- África do Sul: 24 casos e três mortes
- Burundi: 328 casos
- Camarões: cinco casos e três mortes
- Congo: 21 casos
- Costa do Marfim: 43 casos e um óbito
- Gabão: dois casos
- Guiné: um caso
- Libéria: oito casos confirmados
- Nigéria: 48 casos
- Quênia: cinco casos
- República Centro Africana: 48 casos e uma morte
- República Democrática do Congo: 5.002 casos e 635 óbitos
- Ruanda: quatro casos
- Uganda: dez casos

República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda, Quênia e Burundi têm casos da cepa 1b. Além disso, Suécia e Tailândia confirmaram a ocorrência de um caso importado cada um.

A DOENÇA 
Mpox é uma doença viral transmitida por pessoas, roedores infectados e materiais contaminados com o vírus. A principal forma de transmissão é através do contato íntimo.
Os sintomas são erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, ínguas, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O intervalo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas é de três a 16 dias, mas pode chegar a 21. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, e podem formar crostas, que secam e caem. Elas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, como na boca, nos olhos, órgãos genitais e no ânus, mas a tendência é que se concentrem no rosto, na palma das mãos e planta dos pés.

 

*Informações da Folhapress
 

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