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Mãe e padrasto do menino Joaquim, de 3 anos, são presos

Mãe e padrasto do menino Joaquim, de 3 anos, são presos

G1

11/11/2013 - 10h08
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A mãe e o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foram presos na noite de domingo (10) em Ribeirão Preto (SP), após terem a prisão temporária decretada pela Justiça. A decisão é do juiz plantonista Cássio Ortega de Andrade. A psicóloga Natália Ponte e o técnico em tecnologia da informação Guilherme Longo deverão permanecer presos por 30 dias.

O corpo de Joaquim foi encontrado ontem pelo dono de um rancho, no Rio Pardo, em Barretos (SP). Natália e o pai do menino, Arthur Paes, estiveram à tarde no Instituto Médico Legal (IML) de Barretos para fazer o reconhecimento. A criança havia desaparecido na última terça-feira (5), de dentro da casa da mãe em Ribeirão Preto.

Ao ser informado sobre a localização do corpo do menino, o padrasto reagiu com frieza. "Foi reconhecido? Maravilha. A gente vai dar uma ligada para os advogados para ver o que está acontecendo", afirmou.

“Antes não tínhamos a certeza de que era um homicídio. Agora temos a declaração do médico. Somadas a isso, evidências que tínhamos anteriormente de que não houve participação de terceiros no fato, e que colocavam o padrasto e a mãe como principais suspeitos, fizeram com que o juiz se convencesse da prisão temporária”, afirma o promotor Marcus Túlio Nicolino.

Segundo o delegado seccional João Osinski Júnior, diretor do departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-3), Longo é considerado o principal suspeito do crime, porém, a polícia não descarta a hipótese de participação de Natália no desaparecimento e na morte da criança.

De acordo com Osinski, o casal foi preso no fim da tarde de domingo. Natália foi levada para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Ribeirão Preto, onde prestou depoimento. Longo está preso no 3º Batalhão da Polícia Militar de Ribeirão. "Eles já estão presos e foram recolhidos, mas não podemos passar mais detalhes para não atrapalhar a investigação. Precisamos de calma agora", disse.

Um exame feito pelo IML no corpo do menino revelou, segundo o delegado, que o pulmão de Joaquim não apresentava água, o que descarta a possibilidade da morte por afogamento. O fato evidencia o homicídio, já que a criança, de acordo com a polícia, foi jogada no Córrego Tanquinho, nas proximidades da casa da família.

No momento da chegada à DIG, no início da noite de domingo, Natália foi recebida com ameaças por um grupo de pessoas. Populares, principalmente mulheres acompanhadas por crianças, gritavam “justiça”, e correram em direção ao carro em que ela estava. Alguns chutaram um portão do estacionamento das viaturas na delegacia. Uma pessoa chegou a bater no vidro do veículo. Apesar do tumulto, não houve conflito com a polícia.

Após reconhecer o filho no IML de Barretos, Natália alegou inocência no caso. Segundo Osinski, o técnico em informática Guilherme Longo, de 28 anos, é apontado como um dos principais suspeitos da morte de Joaquim.

Entretanto, o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino disse que não descarta a possibilidade da participação de Natália no crime. “São muitas evidências que nos levam a crer que o padrasto esteja envolvido diretamente no crime, porém, não descartamos ainda a chance da mãe também ter participação. Todas as informações coletadas até o momento são compatíveis com as diligências realizadas desde o começo da investigação”, diz.

Localização
O corpo de Joaquim foi encontrado pelo dono de uma propriedade rural em Barretos, que avisou o Corpo de Bombeiros pelo 193, após avistar uma pessoa boiando sobre as águas do Pardo neste domingo, por volta das 10h.

Segundo Osinski, a criança encontrada vestia um pijama estampado idêntico ao descrito pela família no boletim de ocorrência registrado no dia do desaparecimento, na terça-feira (5).
O delegado informou que vai solicitar a realização de exames médicos específicos, como testes de insulina, que poderão ajudar nas investigações. “Vou pedir vários exames. Precisamos saber de várias coisas, se foi esganado, por que lesão morreu”, diz.

O delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Martins de Castro, disse que será necessário esperar o laudo oficial da perícia para descobrir o motivo da morte. “Vamos aguardar os laudos para obter uma conclusão mais efetiva para dar prosseguimento ao caso”, diz. A previsão é que o laudo fique pronto em até 30 dias.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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