Cidades

SEM FOME

Mais de 36 mil lares saem do radar da fome em MS, diz IBGE

O Estado tem a 8° menor proporção de insegurança alimentar grave do País

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Em Mato Grosso do Sul, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) estimou que 36 mil domicílios saíram da condição de insegurança alimentar em 2024. Em 2023, 78,3% dos sul-mato-grossenses estavam na condição de segurança alimentar, o número subiu para 81,5% no ano passado. Os dados são referentes a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) - Segurança alimentar 2024, divulgados nesta quarta-feira (10).

Domicílios com segurança alimentar no Estado 

  • 2024 - 840 mil (81,5%) 
  • 2023 - 804 mil (78,3%)

O total de domicílios analisados pelo IBGE em 2024 foram de cerca 1,03 milhão. MS tem o 6° maior percentual de lares com segurança alimentar, subindo uma posição em relação a 2023. Consequentemente, o Estado tem a 8° menor proporção de insegurança alimentar grave do País.

Insegurança alimentar

  • 2023 - 21,7%
  • 2024 - 18,5%

Níveis de insegurança alimentar

No nível leve, ou seja, aqueles domicílios que precisaram reduzir a qualidade dos alimentos oferecidos à mesa, mas sem sacrificar a quantidade, 13,1% se encontravam nesta situação. 

Os valores de 2024 fazem com que o Estado fique na 7ª posição entre os menores valores vistos nas Unidades Federativas (UFs)

Leve

  • 2023 - 15,1%
  • 2024 - 13,1%

O nível moderado é referente a redução da quantidade de alimentos oferecidos à mesa, 3% da população estavam nesta condição.

Moderada

  • 2023 - 4%
  • 2024 - 3%

De forma grave, 25 mil domicílios precisaram cortar alimentos até das crianças da família. Em comparação com 2023, houve queda de 0,2 p.p, quando registrou 27 mil doicílios nesta situação.

Grave

  • 2023 - 2,6%
  • 2024 - 2,4%


BRASIL

A proporção de domicílios com algum grau de fome no país recuou de 27,6% para 24,2% entre 2023 e 2024. A quantidade de lares caiu para 18,9 milhões, o que representa queda de 2,2 milhões de casas nessa condição.

Consequentemente, a proporção de domicílios em segurança alimentar aumentou de 72,4% para 75,8%.

Todos os três níveis de insegurança alimentar caíram de 2023 para 2024

  • Leve - de 18,2% para 16,4%
  • Moderada - de 5,3% para 4,5%
  • Grave - de 4,1% para 3,2%. 

Em relação ao nível grave, esse percentual representa 2,5 milhões de famílias passando fome, atingindo tanto adultos quanto crianças e adolescentes.

 

 

Quantidade de domicílios em insegurança alimentar - por grandes regiões

  • Nordeste - 7,2 milhões
  • Sudeste - 6,6 milhões
  • Norte - 2,2 milhões
  • Sul - 1,6 milhão
  • Centro-Oeste - 1,3 milhão

“Em termos absolutos, a região Sudeste, por concentrar a maior parte da população, tem um número elevado de domicílios em situação de insegurança alimentar. Uma coisa é olhar por termos proporcionais, com piores situações no Norte e Nordeste. Mas quando vemos em termos de quantidade, são Nordeste e Sudeste”, explica a analista da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Por renda mensal per capita

Dois em cada três domicílios com renda per capita de até um salário mínimo estavam em insegurança alimentar.

Três classes de classes de rendimentos concentraram aproximadamente dois terços dos lares com insegurança alimentar (66,1%).

Casos moderados ou graves - rendimento mensal per capita 

  • Até um quarto de salário mínimo - 13,4%
  • Até meio salário - 21,2% 
  • Até um salário - 31,5%

Lares com ganhos per capita acima de dois salários mínimos responderam por 3,9% dos casos de insegurança alimentar moderada ou grave, mesmo sendo mais de um quinto do total de domicílios (24,4%).

Áreas rurais

As três menores classes de rendimento per capita nas áreas rurais representam 61,7% dos domicílios em insegurança alimentar, sendo que, destes, 82,2% são casos moderado ou grave, com: 

  • 27,5% até um quarto de salário mínimo
  • 29,0% até meio salário 
  • 25,7% até um salário

Isso mostra a maior incidência e a concentração da insegurança alimentar moderada ou grave nas classes de menor rendimento.

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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