Cidades

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Matrículas pelo Sisu 2025 são prorrogadas até a próxima segunda-feira

MEC ampliou o prazo após atraso na divulgação da lista de aprovados

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O Ministério da Educação (MEC) prorrogou para o dia 3 de fevereiro o período de matrículas ou registro acadêmico nas instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. A data divulgada anteriormente para término das inscrições era dia 31 de janeiro. 

Nesta segunda-feira (27), com um dia de atraso, o MEC divulgou no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na parte do Sisu o resultado dos selecionados para a primeira chamada regular do Sisu 2025. Inicialmente, conforme o edital do processo seletivo de 2025, o resultado estava previsto para ser liberado no domingo (26).

O Ministério da Educação ainda não divulgou as novas datas das próximas etapas do processo de seleção. Entre elas, o novo período de manifestação de interesse na lista de espera por uma vaga pelo candidato que não for selecionado na chamada regular; e a nova data de convocação dos selecionados pela lista de espera.

A lista de espera poderá ser usada pelas instituições de educação superior participantes, durante todo o ano, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular.

A retificação do edital poderá ser publicada em edição extra no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (28).

Nesta primeira edição do ano, o programa gerido pelo MEC ofertou 261.779 vagaspara 6.851 cursos de graduação,em124instituiçõespúblicas de ensino superiordopaís.

Sisu

Desde 2010, o Sisu reúne as vagas ofertadas por instituições públicasdeensinosuperiordetodoo Brasil, que participamdoprocesso seletivo vigente.

A maioria das instituições participantes são da rede federal de ensino superior, com destaque para universidades e institutos federais. 

O programa do governo federal tem o objetivo de democratizar o acesso às instituições públicas de ensino superior no país.

A seleção dos estudantes é feita com base na média das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano anterior, respeitando o limite de vagas disponíveis para cada curso e modalidade de concorrência.

Para saber mais a respeito do sistema, o estudante pode entrar em contato com a instituição. Para outras dúvidas, o telefone de atendimento do MEC: 0800 61 61 61.

Luto

Governador pede justiça por jornalista morta por ex-noivo

Vanessa Ricarte era servidora do Ministério Público do Trabalho (MPT), conhecida e respeitada por sua dedicação e comprometimento

13/02/2025 10h15

Reprodução: Redes Sociais

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O governador do Estado, Eduardo Riedel, se manifestou sobre a morte da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, vítima de feminicídio cometido pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento Pereira, de 35 anos, na noite da última quarta-feira (12).

Através de um vídeo, publicado em uma rede social, o governador declarou ter ficado profundamente impactado com a notícia da morte da servidora, que atuava no Ministério Público do Trabalho (MPT). Riedel estendeu a indignação não apenas à Vanessa, mas também ao sofrimento das famílias envolvidas não só nesse, mas em outros casos de feminicídio, crime que apresenta altos índices no estado.

"Isso não pode de maneira nenhuma passar com impunidade para ninguém envolvido nessa situação. Então, aqui lamento profundamente meu sentimento à família da Vanessa, aos colegas de trabalho, a todos os que estão próximos e a todas as famílias que viveram, vivem esse drama da perda por feminicídio de alguém próximo", disse o governador.

 

Em nota, o Ministério Público do Trabalho (MPT) lamentou e manifestou indignação pela morte de Vanessa, e a descreveu como "uma profissional dedicada e comprometida".

"Sua perda é um golpe não apenas para a instituição, mas para toda a sociedade, que vê mais uma vida ceifada pela violência de gênero", diz texto.

O MPT reforçou ainda o compromisso do órgão com a defesa dos direitos humanos e repudia veementemente qualquer forma de violência contra as mulheres, e se solidarizou com a família, os amigos e colegas da vítima.

"Que sua memória inspire a luta por um mundo mais justo e seguro para todas as mulheres, e que sua tragédia nos motive a fortalecer as políticas públicas de proteção e combate à violência doméstica"

Confira a nota na íntegra:

 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul e a Comissão de Mulheres da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também emitiram nota de pesar pelo falecimento de Vanessa.

No texto, relembram o caminho profissional da jornalista, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que atuou como professora de redação, editora, assessora de imprensa e chefe de assessoria de imprensa.

Vanessa foi definida como uma profissional de texto impecável e ideias constantes, que sempre tinha um projeto novo na manga e acreditava no potencial do ser humano como agente de boas transformações.

Confira a nota na íntegra:

"É com profunda tristeza e indignação que o Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul) e a Comissão de Mulheres da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) recebe a notícia do brutal feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos. 

Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul  (UFMS), Vanessa era uma profissional dedicada, atuou como professora de redação, editora no site Top Mídia News, assessora de imprensa da Agência Municipal de Habitação (Emha) e, atualmente, era chefe da assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS).

De texto impecável e ideias constantes, Vanessa sempre tinha um projeto novo na manga. Era de uma vitalidade admirável. Inventiva e acreditava no potencial do ser humano como agente de boas transformações. Ela mesmo era reflexo disso.  

Sua morte representa uma perda irreparável para o jornalismo e para a sociedade.Seu caso indigna não só pela brutalidade, mas por expor falhas que não deveriam existir no sistema de combate à violência contra mulher. 

O Sindjor-MS condena veemente tais práticas e cobra agilidade das autoridades responsáveis pela condenação do responsável, o músico Caio Nascimento, preso em flagrante, bem como o fortalecimento dos mecanismos de defesa da mulher. 

Em nome de todos que lutam pela igualdade de gênero e pelo combate à violência contra a mulher, expressamos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho de Vanessa neste momento de dor. A violência que tirou a vida de uma mulher tão extraordinária é um lembrete cruel de que a luta por um mundo mais justo e seguro para todas as mulheres deve continuar com ainda mais força.

Fica nosso compromisso de seguir combatendo o feminicídio e todas as formas de violência de gênero e nossa solidariedade aos que sofrem com essa perda irreparável. Que a memória de Vanessa inspire uma sociedade mais humana e mais vigilante na busca pela justiça e pelo respeito a todas as mulheres.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MS (Sindjor MS), Comissão de Mulheres e Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)"

Feminicídio

A jornalista, Vanessa Ricarte, de 42 anos, morreu esfaqueada pelo noivo, Caio Nascimento, na noite da última quarta-feira (12), em uma casa localizada no bairro São Francisco, em Campo Grande.

Na noite que antecedeu o crime, Vanessa havia procurado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar o companheiro e solicitar uma medida protetiva contra ele. Horas antes de ser morta, ela havia ido até a delegacia para buscar a documentação da medida protetiva.

Ao chegar em casa, a jornalista se deparou com Caio. Eles discutiram e ele desferiu diversos golpes de faca contra o pescoço, peito e barriga da vítima. Os vizinhos ouviram os gritos e acionaram a polícia.

Viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares se deslocaram até o endereço e encontraram a vítima caída no chão ensaguentada e com perfurações pelo corpo.

Na casa, estavam Vanessa, um amigo e o feminicida. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Caio foi preso e encaminhado à delegacia.

Ele trabalhava como músico, e era alvo de uma série de denúncias de violência doméstica, violência psicológica, agressão, ameaça e perseguição

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PUNIÇÃO

Mau-trato à cadela denunciado em 2023 gera condenação em Campo Grande

Mulher foi presa preventivamente na época do flagrante quando assumiu a tutela do animal

13/02/2025 09h45

pena privativa de liberdade foi trocada por duas de prestação pecuniária, com valores de um salário-mínimo cada, portanto R$ 3.036. 

pena privativa de liberdade foi trocada por duas de prestação pecuniária, com valores de um salário-mínimo cada, portanto R$ 3.036.  Reprodução/PCMS

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Apontada como tutora de uma cadela, encontrada em estado de subnutrição, com feridas, ossos e tecidos expostos em outubro de 2023, a campo-grandense de aproximadamente 23 anos foi condenada pela prática de maus-tratos na Capital. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a sentença foi proferida pelo juiz da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, Márcio Alexandre Wust, prevendo pena de dois anos de reclusão, multa e proibição de guarda de animais.

Entretanto, essa pena privativa de liberdade foi trocada por duas de prestação pecuniária, com valores de um salário-mínimo cada, portanto R$ 3.036. 

Durante interrogatório a mulher negou as acusações, alegando que a cadela pertencia à sua mãe ou ao avô, dizendo ainda que morava em outro local diferente de onde o animal foi encontrado.

Com isso, essa declaração ficou isolada diante das provas documentais e periciais que confirmaram a conduta do delito. 

Porém, como bem esclarece o TJMS, "o local de moradia é juridicamente irrelevante, pois a acusada pode residir em um local e possuir animal em outro". 

Entenda

Na manhã de 02 de outubro, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat) prendeu em flagrante uma mulher de 21 anos, no bairro Universitário, na Capital. 

Nessa casa havia quatro cachorros no total, sendo uma cadela de porte pequeno e cor bege que estava em estado de maus-tratos graves, apesar dos demais também apresentarem infestação de carrapatos, segundo a polícia na época. 

Subnutrida, com pele descamando e unhas grandes, além de várias feridas espalhadas pelo corpo, inclusive uma aberta na pata dianteira esquerda, com osso exposto e infestado por larvas. 

Quando questionada à época, ela chegou a confirmar aos agentes que era tutora e que estaria cuidando     do animal, porém nenhuma medicação, nome de veterinário ou mesmo a carteira de vacinação foi apresentada. 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) foi acionado para recolher o animal, junto da  Perícia Científica, para materialização dos fatos observados no local. 

 

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