Cidades

Vai piorar ...

Meteorologia alerta para calor extremo e umidade do ar de 5%

Cidades da região norte e do Pantanal estão sob alerta e sendo monitoradas constantemente. Até o momento, 25,4 milhões de hectares do Pantanal foram devastados, e a situação deve piorar nas próximas semanas.

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O calor extremo e o tempo seco, com umidade do ar abaixo de 10%, vêm castigando os sul-mato-grossenses, que têm se 'virado como podem' para sobreviver neste inverno brasileiro. Segundo dados meteorológicos, a tendência para a próxima semana é de piorar, com possibilidade de umidade do ar variando entre 5% e 20%.

As informações são da meteorologista Valesca Fernandes do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), que divulgou os dados da próxima semana durante a live da Operação Pantanal, realizada semanalmente pelo governo do estado, para informar sobre as ações de combate aos incêndios florestais.

Segundo os dados, a umidade do ar deve variar entre 5% e 20%, abaixo do registrado nesta semana em cidades de Mato Grosso do Sul. Valesca informou ainda que o aumento da nebulosidade registrado em Campo Grande e em algumas cidades do estado é consequência de uma leve queda de temperatura, com probabilidade de chuva nas regiões sul, sudeste e sudoeste. As temperaturas máximas devem oscilar entre 27ºC e 35ºC até sexta-feira.

Porém, no sábado (7), as temperaturas voltam a subir, com baixa umidade, cenário que deve favorecer o aumento da ocorrência de incêndios florestais. Segundo o  mapa da Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) indica risco extremo de 4 a 9 de setembro. 

“Na próxima semana, vamos passar por dias complicados com umidade do ar abaixo dos 7%, como vimos ontem em Cassilândia, Paranaíba e Três Lagoas. Nesses dias mesmo será até difícil o combate aéreo do fogo”, relatou. 


Pantanal deve sofrer com o calor 

Segundo o coordenador do PrevFogo/Ibama, Márcio Yule, até agora, o fogo consumiu 25,47 milhões de hectares no Pantanal, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que representa 16,88% da área total do bioma.

De acordo com os dados apresentados por Yule, em 2020, quando o Pantanal enfrentou incêndios até maiores, o bioma em 2024 está enfrentando um dos seus maiores riscos, já que os incêndios já devastaram mais hectares em comparação a quatro anos atrás.

Neste ano de 2024, o fogo começou entre junho e julho, meses que normalmente são dedicados à contratação e preparação. No entanto, neste ano, os brigadistas começaram suas atividades mais cedo, enfrentando grandes incêndios em Corumbá e acionando equipes de reforço do Corpo de Bombeiros e da Marinha.

“O grande problema para esses dias é o comportamento do fogo que tem sido extremo. Se alguém acender fogo para queimar lixo ou renovação de pastagem, esse fogo vai fugir do controle”, relatou. 

Yule ainda relatou que somente recursos é impossível controlar o fogo. Os trabalhos dos brigadistas que encerraram em 30 de junho, deverão ser prorrogados por tempo indeterminado. 
 

Região do Forte Coimbra, no Pantanal  em chamas Fotos: CBMMS

Corumbá lidera ranking de incêndios no País

Segundo dados do  Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Corumbá  é a cidade mais afetada por incêndios no país, com 4.245 focos ativos de calor registrados somente neste ano. No Brasil são mais de 54 mil focos de calor registrados, conforme dados do Programa Queimadas do governo federal. Os números são relativos ao mês de agosto.

De acordo com o Inpe, a Amazônia concentra 42,7%, colocando a região com maiores frentes de fogo no país. 

Combate ao fogo no Pantanal 

Na última semana, o Supremo Tribunal Federal determinou o prazo de 15 dias para que o governo reforce o número de pessoas e equipamentos no combate ao fogo no Pantanal e na Amazônia.
Pela ordem, deve ser mobilizado “todo contingente tecnicamente cabível” de diversos órgãos, incluindo das Forças Armadas, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional, incluindo bombeiros militares que nela atuem, e da Fiscalização Ambiental.

“Os equipamentos e materiais necessários devem ser deslocados, ou requisitados, ou contratados emergencialmente”, escreveu Dino.

Pantanal deve enfrentar o setembro mais quente da história

O Pantanal sul-mato-grossense deve ser o mais afetado nos próximos dias pelas altas temperaturas, que podem superar as registradas em outubro do ano passado, quando a máxima chegou a 43,4 graus em Porto Murtinho, no dia 17 daquele mês.

Segundo informações da MetSul Meteorologia, a bolha de calor extremo deve estacionar no Centro-Oeste brasileiro nesta semana, registrando temperaturas excessivas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bolívia e Paraguai, com marcas que podem atingir entre 40°C e 45°C, quebrando recordes e fazendo de setembro o mês mais quente já registrado na história do Brasil.


Calor extremo em outubro do ano passado

Em outubro do ano passado, conforme dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), em 12 dos 44 municípios que aparecem no boletim relativo àquele mês registraram de 40  ou mais graus. Depois de Porto Murtinho, que registrou 43,4 graus, apareceu Corumbá, com 42,5 graus, também no dia 17. 

A diferença é que naquela onda de calor a umidade do ar já estava mais alta que agora, o que fez elevar a sensação de calor. Agora, também conforme o Climatempo, a umidade tende a atingir níveis de emergência, ficando abaixo dos 12% em boa parte do Estado em determinados horários do dia. 

E com a baixa umidade, a tendência é de que nos períodos noturnos o calor também seja um pouco menor que em outubro do ano passado, quando Campo Grande registrou sobrecarga no consumo de energia e milhares de moradores foram impactados com quedas de energia em decorrência do elevado uso de aparelhos de ar condicionado. 

Para Campo Grande, conforme o Climatempo, a máxima prevista na atual onda de calor é de 40 graus, também nos dias 13 e 14 de setembro. Se a previsão se confirmar, vai superar a máxima de outubro do ano passado, quando a Capital chegou a marcar 39,4 graus, no dia 23. 

RECORDES DE 2020

Mas, tanto o calorão de outubro do ano passado quanto o de agora ainda vão ficar abaixo daquilo que foi registrado em outubro de 2020, ano em que foram registrados os recordes no Estado. De acordo com dados do Cemtec, no dia 5 de outubro de 2020, na cidade de Água Clara, os termômetros chegaram a registrar 44,6 graus.

Em Corumbá, a máxima chegou a 43,4 graus e em Campo Grande, 41. Nos dez primeiros dias de outubro daquele ano as temperaturas ficaram acima dos 40 graus na maior parte do Estado. Dos 44 municípios monitorados pelo Cemtec, 23 superaram a barreira dos 40 graus. 

Para efeito de comparação, a maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8 graus, em Nova Maringá, Mato Grosso, em 4 e 5 de novembro de 2020. Aquela medição superou o recorde oficial anterior, registrado em 2005 na cidade de Bom Jesus, no Piauí, de 44,7°C. 

No ano passado, o calor extremo foi atribuído ao fenômeno El Niño. Em 2020 e em 2024, porém, ele está ausente. Nestes casos, a explicação dos meteorologistas é a existência de grandes bloqueios atmosféricos que impedem a passagem de massas de ar frio para as regiões central e sudeste do País. 


O que é bolha de calor?

A bolha de calor que é apelidada como "domo" (em Inglês é chamada de heat dome), ocorre com áreas de alta pressão que atuam como cúpulas de calor e que tem ar mais descendente. Ela funciona como ar no solo através da compressão aquece a coluna de ar. 

Traduzindo da forma mais fácil, o vento quente que vem de cima, desce para o solo e ela acaba subindo para superfície ainda mais quente, formando a "bolha de ar", sendo criada uma panela em alta pressão, fazendo com que o calor permaneça por mais tempo. 

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dois anos

Após a privatização, aeroporto de Campo Grande perdeu 9,6% dos voos

Oferta estava crescendo lentamente depois do fim da pandemia, mas com a chegada dos espanhóis, a tendência se inverteu

06/12/2025 19h15

Prazo contratual é de que as três pontes de embarque sejam disponibilizadas até junho de 2026 em Campo Grande

Prazo contratual é de que as três pontes de embarque sejam disponibilizadas até junho de 2026 em Campo Grande

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Dois anos depois de passar às mãos da empresa espanhola Aena, o aeroporto de Campo Grande perdeu 9,6% de suas decolagens. No mesmo período, o número de passageiros aumentou em 5,2%, o que está resultando em voos cada vez mais lotados. Isso, por sua vez, dificulta a acomodação de bagagens e aumenta a demora no embarque e desembarque. 

Nos dez primeiros meses de 2023, antes de a Aena assumir, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) havia registrado 10.004 decolagens de vôos comerciais no aeroporto de Campo Grande. No ano seguinte, no mesmo período, a quantidade caiu para 9.573 e agora em 2025, foram 9.040 decolagens. Uma redução de quase mil voos.

Esta queda inverteu uma tendência que se verufucava depois da pandemia. Durante os anos de 2020 e 21, a quantidade de voos caiu em mais de 50%, mas a partir de 2022 ocorria importante recuperação. 

Porém, apesar de haver menor oferta de horários, a quantidade de passageiros aumentou de 1,242 milhão nos primeiros dez meses de 2023 para 1,307 milhão de pessoas embarcando ou desembarcando no terminal em igual período de 2025,  o que representa acréscimo de 5,2%. 

Os próprios dados da Anac mostram que a redução na oferta está provocando lotação sem precedentes. Nos primeiros dez meses de 2025 o percentual de ocupação dos assentos chegou a 83,4%, o que é quase 3,5 pontos percentuais a mais que nos anos anteriores. È a maior ocupação da história do aeroporto de Campo Grande.

Apesar da lenta retomada da quantidade de voos que estava ocorrendo até outubro de 2023, mês em que os espanhóis assumiram, ainda faltava muito para retomar os melhores períodos de oferta. 

Nos dez primeiros meses de 2012, por exemplo, foram 17.347 decolagens, segundo dados disponíveis no site da Anac. Isso significa que hoje, 13 anos depois, a oferta de voos é 47,8% menor que naquele ano. 

E, quem ganha com isso são as empresas aéreas e a própria administração do aeroporto. Nos dez primeiros meses de de 2012, por exemplo, a taxa de ocupação dos assentos nas aeronaves, que geralmente eram menores que as utilizadas atualmente, foi de apenas 67%. 

Em 2012, apesar da grande disponibilidade de horários para os usuários do serviço, a ANAC contabilizou 1,355 milhão de passageiros transportados nos primeiros dez meses. Isso significa que apesar de terem sido ofertados quase oito mil voos a mais, foram somente 48 mil passageiros a mais que em 2025. 

E uma das explicações para esta diferença de pessoas é que o aeroporto de Bonito, que agora tem pelo menos oito voos semanais, está "roubando" passageiros de Campo Grande. De janeiro a oububro foram 54 mil pessoas que chegaram ou saíram de avião da cidade turística. Isso é 27% a mais que em igual período de 2024. Em 2012, haviam sido apenas 8,1 mil.

Embora seja somente uma das peças da engrenagem que cria ou extingue opões de voo, a espanhola Aena prometeu, assim que assumiu, além de fazer uma série de benfeitorias físicas no aeroporto, ampliar a oferta de viagens. Porém, os números mostram o contrário. 

Uma das explicações para a redução são as próprias obras de reforma. Desde o começo de outubro estão suspensos os pousos e decolagens entre 23 horas e 5 horas. A previsão é de que estas restrições acabem em abril do próximo ano. 

O prazo contratual para conclusão das reformas é junho do próximo ano e uma das principais alterações é a instalação de três pontes de embarque (finguers), que vão facilitar o embarque e desembarque nas aeronaves. 
 

direito à vida DELAS

Com 38 feminicídios em MS, Capital se junta ao 'Levante Mulheres Vivas'

Mobilização está marcada para às 09h (pelo horário de Mato Grosso do Sul), na esquina da rua 14 de julho com a Avenida Afonso Pena

06/12/2025 14h00

Ato executado em todas as regiões do Brasil amanhã (07), MS programa duas concentrações pelo direito à vida das mulheres e pela responsabilização das plataformas digitais

Ato executado em todas as regiões do Brasil amanhã (07), MS programa duas concentrações pelo direito à vida das mulheres e pela responsabilização das plataformas digitais Marcelo Victor/Correio do Estado/Arquivo

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Enquanto o Estado já acumula 38 vítimas de feminicídio neste 2025, longe ainda cerca de 25 dias para o fim do ano, neste domingo (07) acontece em todo o País o "Levante Mulheres Vivas", com Campo Grande aderindo à manifestação através de uma mobilização marcada para às 09h (pelo horário de Mato Grosso do Sul), na esquina da rua 14 de julho com a Avenida Afonso Pena. 

Ato executado em todas as regiões do Brasil amanhã (07), Mato Grosso do Sul programa duas concentrações pelo direito à vida das mulheres e pela responsabilização das plataformas digitais, com Paranaíba, distante 408 quilômetros de Campo Grande, também indo às ruas com encontro marcado para 08h na Feira da Praça da República no município.

É importante ressaltar que esse ato é aberto, sendo necessária adesão não apenas dos movimentos e entidades que atuam em prol da defesa das mulheres, mas também de toda a sociedade civil em geral, já que a reivindicação principal é que os feminicídios e violências contra os corpos delas cheguem ao fim. 

Movimento nacional com participação feminina de diversas cidades espalhadas pelo Brasil afora, a articulação do Levante Mulheres Vivas é descrita como "coletiva, horizontal e suprapartidária", ou seja, está acima da bandeira de qualquer partido e precisa do apoio da população em geral.

Do Núcleo Campo Grande, cabe ressaltar, fazem parte coletivos feministas campo-grandenses e também de Aquidauana: 

  • Sempre Vivas,
  • Marcha Mundial de Mulheres,
  • Mulheres da Frente Brasil MS,
  • Levante Feminista MS
  • Aqui Mulher, 
  • Coletivo Elas Podem, 
  • Movimento de Mulheres Olga Benário,
  • Ong Valquírias, 
  • Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (Cdca Oab)

Levante Mulheres Vivas

No Brasil ouve-se uma notícia de um novo caso de feminicídio quase que diariamente, que aliados a outros casos de ameaças e agressões deixam clara a fragilidade dessa rede de proteção que já existe na "letra fria da lei". 

Porém, mesmo com os feminicídios tratando-se de um crime absurdo, as 38 mortes de mulheres registradas em 2025 no Mato Grosso do Sul, como outros casos espalhados pelo Brasil, mostram o "abismo" entre o que prevê a lei e as garantias que esses corpos possuem na prática. 

Além disso, o Levante coloca nessa esteira de reivindicações as devidas responsabilizações para as plataformas digitais, já que à medida que as redes crescem aumentam também os casos de misoginia, ameaças e assédio, violências essas que se transformam e ganham uma nova cara através das telas. 

Desde o vazamento de imagens íntimas, até humilhações públicas, "deepfakes" e campanhas de difamação que desembocam, muitas das vezes, em agressões físicas e feminicídios, cita a organização do movimento em nota. 

Ainda conforme o movimento, a "Pauta Nacional - Levante Mulheres Vivas" consiste em um documento coletivo que tem como um dos pontos centrais Eixo VII, que trata da Regulação das Plataformas Digitais, Discursos de Ódio e Violência Online, reivindicando para as redes: 

  1. Legislação específica própria, para responsabilizar plataformas digitais por conteúdos de ódio, misoginia e incitação à violência contra mulheres. 
     
  2. Remoção rápida (em até 24 horas) de conteúdos violentos, misóginos, persecutórios, de 'deepfake' e de vazamento de imagens íntimas.
     
  3. Transparência algorítmica, com auditoria independente sobre como as plataformas amplificam conteúdos de ódio, violência e assédio.
     
  4. Moderação humana especializada, com equipes treinadas em gênero, direitos humanos e enfrentamento à misoginia digital.
     
  5. Canais públicos integrados de denúncia, articulando Ministério Público, Defensoria, Delegacias da Mulher e plataformas digitais.
     
  6. Proteção especial para mulheres em maior exposição, como vítimas de violência política,  comunicadoras, jornalistas, artistas, defensoras de direitos humanos e lideranças comunitárias.
     
  7. Campanhas permanentes de educação digital sobre prevenção à misoginia, combate à desinformação e uso responsável das redes.

Além de deixar claro que, sem a devida responsabilização das plataformas digitais, a violência contra mulheres seguirá se multiplicando de forma impune, a pauta nacional do Levante Mulheres Vivas também destaca a urgência de fortalecer toda a rede de proteção às mulheres, relacionando medidas como: 

  1. Delegacias da Mulher 24 horas, com atendimento especializado e instalação das Casas da Mulher Brasileira em capitais e municípios com mais de 100 mil habitantes.
     
  2. Ampliação de casas-abrigo, acolhimento imediato para mulheres e filhos em risco, centros de referência com equipe completa e atendimento jurídico gratuito e contínuo.
     
  3. Resposta rápida no sistema de justiça, com instauração célere de inquéritos, emissão imediata de medidas protetivas, prioridade processual e investigação de omissões institucionais.
     
  4. Autonomia econômica emergencial para mulheres que precisam deixar suas casas para fugir da violência, com benefícios temporários, inclusão prioritária em programas sociais e apoio para reinserção no trabalho.
     
  5. Proteção integral de filhas e filhos de mulheres em situação de violência, com prioridade em vagas de creche e escola, atendimento psicológico e afastamento seguro do agressor. 
     
  6. Paridade feminina obrigatória em cargos de decisão no poder público, Judiciário, Ministério Público, Defensoria e Delegacias da Mulher.
     
  7. Cumprimento integral da lei orçamentária, com execução plena e transparente dos recursos já previstos para políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e penalidades para quem descumprir essas obrigações.

Para mais informações, basta seguir e ficar atento às publicações do perfil Levante Mulheres Vivas no Instagram (CLICANDO AQUI).

Cronologia feminicídios em MS 

primeiro feminicídio de 2025 aparece como sendo sendo a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro, baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio deste ano em MS foi a morte de Vanessa Ricarte, esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

No terceiro caso de 2025, a vítima foi Juliana Domingues, de 28 anos, assassinada com golpes de foice pelo marido, na noite do dia 18 de fevereiro, na comunidade indígena Nhu Porã, em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Quatro dias depois, no dia 22 de fevereiro, Mirieli dos Santos, de 26 anos, foi a quarta vítima do ano, morta a tiros pelo ex-namorado, Fausto Junior, no município de Água Clara - localizado a 193 km de Campo Grande.

No dia seguinte, Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta no município de Juti, localizado a 310 km de distância de Campo Grande. A vítima foi brutalmente atacada pelo suspeito, que, após esganá-la, arrastou seu corpo até uma residência e colocou em cima de um colchão, a fim de simular uma eventual morte natural. 

O sexto caso de feminicídio registrado em 2025 foi o de Giseli Cristina Oliskowiski, morta aos 40 anos, encontrada carbonizada em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 1º de março;

O sétimo aconteceu em Nioaque e trata-se do feminicídio de Alessandra da Silva Arruda, em 29 de março, morta aos 30 anos por Venilson Albuquerque Marques, preso em flagrante horas depois convertida posteriormente para preventiva.

Já o oitavo feminicídio foi o de Ivone Barbosa da Costa Nantes, morta a golpes de faca na região da nuca pelas mãos do então namorado no assentamento da zona rural de Sidrolândia batizado de Nazareth, em 17 de abril. 

nono caso foi registrado com o achado do corpo de Thácia Paula Ramos de Souza, de 39 anos, encontrado na tarde do dia 14 de maio, no Rio Aporé, em Cassilândia-MS, segundo divulgado pela Polícia Civil. De acordo com as informações, o crime aconteceu no dia 11 de maio. 

Já o décimo caso, foi o de Simone da Silva, de 35 anos, na noite do dia 14 de maio, morta a tiros na frente dos próprios filhos por William Megaioli da Silva, de 22 anos, que se entregou à polícia ainda com a arma em mãos. 

No 11º feminicídio de Mato Grosso do Sul, a vítima foi Olizandra Vera Cano, de 26 anos, que foi assassinada com golpes de faca no pescoço pelo marido de 32 anos, no dia 23 de maio. O autor acabou preso em flagrante, na cidade de Coronel Sapucaia, a 395 quilômetros de Campo Grande.

O 12º caso aconteceu no dia 25 de maio, no Hospital Regional de Nova Andradina, e vitimou Graciane de Sousa Silva, que foi vítima de diversas agressões durante quatro dias seguidos, na cidade de Angélica, distante aproximadamente 275 quilômetros de Campo Grande.

Seguindo a sequência, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha Sophie Eugênia Borges, de apenas 10 meses, foram as 13ª e 14ª  vítimas de femicídio, em Mato Grosso do Sul. As duas foram mortas e queimadas no dia 26 de maio, no bairro São Conrado, em Campo Grande. O autor do crime, João Augusto Borges, de 21 anos, que era marido de Vanessa e pai de Sophie confessou o duplo homicídio, e afirmou que o cometeu pois Vanessa queria se separar e ele não queria pagar pensão para a filha.

Já a 15ª morte por feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano, foi a de Eliane Guanes, de 59 anos, que foi queimada viva pelo capataz Lourenço Xavier, de 54 anos. De acordo com as informações, ele jogou gasolina no corpo de Eliane e ateou fogo na mulher, em fazenda na região da Nhecolândia, no Pantanal de Corumbá, onde os dois trabalhavam. O crime aconteceu na noite do dia 6 de junho.

Doralice da Silva, de 42 anos, foi a 16ª vítima de 2025, morta a facadas no dia 20 de junho, após uma discussão com o companheiro Edemar Santos Souza, de 31 anos, principal suspeito. O crime ocorreu na Rua dos Pereiras, na Vila Juquita, em Maracaju, a cerca de 159 quilômetros de Campo Grande.

A 17ª vítima foi  Rose Antônia de Paula, foi encontrada morta e praticamente decapitada, em uma casa em Costa Rica no dia 28 de junho. Rose era moradora de Bonito e pretendia retornar para a cidade no dia do crime. Entretanto, vizinhas estranharam o fato de ela não ter aparecido para tomar café em uma lanchonete que costumava frequentar. Pouco tempo depois, ela foi encontrada morta.

No dia 4 de julho, a 18ª vítima foi Michely Rios Midon Orue, de 48 anos, morta a facadas pelo próprio filho, de 21 anos, que era esquizofrênico. O crime aconteceu no município de Glória de Dourados, distante aproximadamente 260 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi morta com pelo menos cinco facadas, sendo o golpe fatal desferido na região da jugular.

O 19° caso aconteceu no dia 25 de julho, com a morte de Juliete Vieira, de 35 anos, que foi esfaqueada pelo irmão, Edivaldo Vieira, de 41 anos. O crime aconteceu na cidade de Naviraí, distante aproximadamente 359 quilômetros de Campo Grande. 

Na sequência da estatística dos feminicídios registrados desde o início, a 20.ª vítima foi a professora Cinira de Brito, morta por Anderson Aparecido de Olanda, de 41 anos, que esfaqueou a companheira com dois golpes na perna, três no abdômen e depois tirou a própria vida. 

Já a 21ª vítima de feminicídio em 2025 foi Salvadora Pereira, de 22 anos, assassinada com tiro no rosto pelo então companheiro, José Cliverson Soares, 32 anos, na frente de cerca de cinco crianças com idades entre dois e oito anos. 

Depois, o 22° caso de feminicídio foi a morte de Dahiana Ferreira Bobadilla, morta aos 24 anos por Dilson Ramón Fretes Galeano, de 41 anos, que fugiu após enterrar o corpo em cova rasa às margens do Rio Apa, em Bela Vista. 

Já a 23ª vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul foi Letícia Araújo, de 25 anos, atropelada de propósito pelo marido, Vitor Ananias, 25, como registrado pelas câmeras de segurança da região. 

Após ser mantida em cárcere privado pelo então marido, Érica Regina Mota, de 46 anos, foi a 24ª vítima de feminicídio em 2025 no Mato Grosso do Sul, morta a facadas por Vagner Aurélio, de 59 anos, preso em flagrante poucas horas depois. 

O 25° feminicídio registrado foi o de Dayane Garcia, de 27 anos, que morreu na Santa Casa de Campo Grande depois de passar 77 dias internada, após ser ferida a tiros pelo ex-marido Eberson da Silva, de 31 anos, ainda em 18 de junho. 

O 26° caso foi o de Iracema Rosa da Silva, morta aos 75 anos em Dois Irmão do Buriti, por defender a filha do genro que cometia violência doméstica.

Caso confirmado, o 27° feminicídio será o de Gisele da Silva Saochine, morta aos 40 anos pelo marido no quintal de casa. Em seguida, ele a arrastou para o quarto e a incendiou. Depois, foi para o carro que estava na garagem, e colocou fogo em si mesmo, morrendo carbonizado.

28° foi o de Ana Taniely Gonzaga de Lima, de 25 anos, morta em Bela Vista, pelo ex que não aceitava o fim do namoro. Inconformado com o fim da relação, ele passou a insistir em uma reconciliação, até que encontrou a vítima e a agrediu com golpes de faca e também com um pedaço de madeira, causando ferimentos graves que resultaram em sua morte.

A 29ª vítima foi  Erivelte Barbosa Lima de Souza, de 48 anos, que foi esfaqueada pelo marido Adenilton José da Silva Santos, de 30 anos, em Paranaíba. Adenilton José da Silva Santos foi preso em flagrante e levado à delegacia do município. Durante o interrogatório, ele confessou o crime e contou que não conseguia lembrar o que o levou à prática, já que estava embriagado.

A 30ª vítima foi Andreia Ferreira, de 40 anos, assassinada a tiros pelo marido Carlos Alberto da Silva. Irritado após discussão do casal, Carlos usou a arma que tinha em casa para disparar contra a mulher. O homem ficou foragido, mas foi preso uma semana após o ocorrido no dia 12 de outubro.

Solene Aparecida Ferreira Corrêa, de 46 anos, foi a 31ª vítima de feminicídio. Ela foi encontrada morta no chão de sua casa, com marcas de violência e sinais de enforcamento. O caso aconteceu em Três Lagoas e a suspeita pela morte era sua companheira, identificada como Laura Rosa Gonçalves, que foi presa em flagrante.

Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi a 32ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Ela foi morta a facadas no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, na noite do dia 28 de outubro.

O 33° caso foi de Aline Silva no dia 04 de novembro, morta a facadas na frente da mãe e da filha, após se recusar a ter um relacionamento amoroso com o homem.

Já o 34° caso foi o da mulher de 43 anos, morta a facadas em Aparecida do Taboado, identificada depois como Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves

Por fim, As vítimas do 35° e 36° feminicídios de 2025 tratam-se de um caso da mesma família, em que Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos e sua mãe, Irailde Vieira Flores de Oliveira, de 83 anos, foram mortas à facadas durante a madrugada, pelo ex-namorado de Rosimeire. 

Morta enforcada pelo companheiro na noite de segunda-feira (17 de novembro), Gabrielle Oliveira dos Santos, de 25 anos, é a 37ª vítima de feminicídio do ano, crime que ocorreu na chácara onde o casal morava, em Sonora, município localizado no extremo norte de Mato Grosso do Sul.

Faltando quase um mês para o Natal, em 24 de novembro Mato Grosso do Sul chegou ao 38° registro de feminicídio de 2025, último caso até então, quando a ex-guarda municipal Alliene Nunes Barbosa, de 50 anos, foi morta em Dourados esfaqueada pelo ex-marido, Cristian Alexandre Cebeza Henrique.

 

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