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Ministério da Saúde libera R$ 2,6 milhões para apoiar vacinação em Mato Grosso do Sul

Recursos serão usados em ações de multivacinação de crianças e adolescentes devido à queda na cobertura vacinal

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O Ministério da Saúde vai destinar pouco mais de R$ 2,6 milhões a Mato Grosso do Sul para incentivar as ações de multivacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos.

O recurso faz parte das ações de microplanejamento, voltado para a realização de diagnóstico e ações locais para ampliar a vacinação.

 A medida foi anunciada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, nessa segunda-feira (17). Em todo o Brasil, serão destinados R$ 151 milhões a estados e municípios.

A transferência dos recursos vai acontecer em duas etapas: a primeira, com 60% do valor total e a segunda após o fechamento das ações de microplanejamento.

Do total, R$ 241.395,77 serão destinados ao Estado e R$ 2,4 milhões para os municípios. Campo Grande é a cidade que mais terá recurso, no valor de R$ 430,8 mil.

Todos os 79 municípios do Estado receberão o repasse, que será distribuído da seguinte forma:

Cidade Valor em R$

Água Clara

30.745,06

Alcinópolis

11.632,63

Amambai

45.752,74

Anastácio

23.169,13

Anaurilândia

14.194,79

Angélica

10.316,34

Antônio João

13.168,88

Aparecida do Taboado

19.830,23

Aquidauana

74.823,05

Aral Moreira

15.004,63

Bandeirantes

10.494,40

Bataguassu

18.353,41

Batayporã

11.949,22

Bela Vista

27.354,28

Bodoquena

11.165,84

Bonito

26.290,55

Brasilândia

20.680,83

Caarapó

24.532,72

Camapuã

21.022,70

Campo Grande

430.875,23

Caracol

10.266,23

Cassilândia

16.110,85

Chapadão do Sul

20.205,69

Corguinho

9.012,03

Coronel Sapucaia

18.223,09

Corumbá

232.288,84

Costa Rica

19.351,54

Coxim

31.495,32

Deodápolis

8.674,06

Dois Irmãos do Buriti

12.584,84

Douradina

3.635,26

Dourados

120.025,35

Eldorado

10.313,96

Fátima do Sul

8.398,59

Figueirão

12.325,57

Glória de Dourados

5.766,24

Guia Lopes da Laguna

8.389,76

Iguatemi

15.768,56

Inocência

20.900,11

Itaporã

18.169,76

Itaquiraí

18.571,34

Ivinhema

15.756,85

Japorã

13.191,86

Jaraguari

9.248,75

Jardim

21.345,42

Jateí

6.932,87

Juti

7.808,00

Ladário

16.200,18

Laguna Carapã

9.140,34

Maracaju

38.003,98

Miranda

32.127,07

Mundo Novo

13.470,22

Naviraí

33.890,64

Nioaque

16.962,72

Nova Alvorada do Sul

23.424,72

Nova Andradina

42.752,94

Novo Horizonte do Sul

3.649,22

Paraíso das Águas

26.856,03

Paranaíba

30.716,06

Paranhos

23.258,85

Pedro Gomes

11.288,75

Ponta Porã

78.279,07

Porto Murtinho

58.198,46

Ribas do Rio Pardo

54.690,61

Rio Brilhante

28.182,96

Rio Negro

8.093,08

Rio Verde de Mato Grosso

30.037,61

Rochedo

6.391,48

Santa Rita do Pardo

19.778,80

São Gabriel do Oeste

21.973,18

Selvíria

10.560,57

Sete Quedas

10.179,74

Sidrolândia

58.030,41

Sonora

22.863,83

Tacuru

24.041,60

Taquarussu

4.795,79

Terenos

16.644,06

Três Lagoas

80.515,62

Vicentina

2.841,67

Ações

A ação é considerada um diferencial para a retomada das altas coberturas vacinais, assim como o planejamento na ponta e a concentração de esforços nos locais onde as taxas de imunização estão mais baixas.

No microplanejamento, o Ministério da Saúde trabalha com estados e municípios para melhorar o planejamento das ações de vacinação.

Equipes da Pasta vão aos estados para participar das ações deste método, como a análise da situação dos dados (características geográficas, socioeconômicas e demográficas locais), definição de estratégias de vacinação (intra e extramuro), seguimento e monitoramento das ações e avaliação de todo o processo da vacinação para o alcance das metas. 

A ideia é que o município se organize e se planeje considerando a sua realidade local.

Neste sentido, a estratégia de imunização será adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica.

Entre as estratégias que podem ser adotadas através do microplanejamento pelos municípios, estão a vacinação nas escolas, a busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, vacinação extramuros, checagem da caderneta de vacinação e intensificação da vacinação em áreas indígenas. 

A multivacinação busca conter doenças já eliminadas no Brasil, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos.

O alerta é ainda maior pelo risco de reintrodução da poliomielite, doença que foi notificada em março deste ano no Peru, em região de fronteira. 

O Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em fevereiro pela nova gestão do Governo Federal, tem o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais do Brasil.

Com a mensagem “Vacina é vida. Vacina é para todos”, a mobilização inclui vacinação contra a Covid-19 e outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas.

* Com Agência Brasil

CASO MARCEL COLOMBO

Agressividade do Playboy fez juiz reduzir pena de Jamilzinho

Inicialmente o juiz afixou em 18 anos a pena pelo assassinato de Marcel Colombo, mas ela foi reduzida para 15 porque ele e os outros envolvidos teriam agido sob "violenta emoção"

19/09/2024 11h44

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob "violenta emoção" e por isso reduziu em um sexto a pena de três dos réus Gerson Oliveira

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O comportamento agressivo de Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, levou o tribunal do júri e o juiz Aluizio Pereira dos Santos a reduzir em três anos a pena de três condenados pelo seu assassinato, ocorrido em 18 de outubro de 2018. 

A pena inicial aplicada pelo juiz para Jamil Name Filho e o guarda municipal Marcelo Rios foi de 18 anos. Porém, o magistrado entendeu que eles agiram sob forte emoção e por isso reduziu a pena para 15.  Com mais essa punição, Jamilzinho já soma penas de 69 anos

“A vítima contribuiu para o fato, pois provocou o acusado na boate "Valley Pub", pegando gelo do balde por duas vezes sem ser autorizado e ter liberdade para tanto e ainda o agrediu com socos a ponto de sangrar o nariz do acusado, daí gerando a revolta e posterior crime. Tanto é verdade a provocação que este foi denunciado por motivo torpe”, escreveu o magistrado em sua decisão. 

O mesmo ocorreu com relação à pena aplicada ao policial Federal Everaldo Monteiro de Assis, cuja pena final foi afixada em oito anos e quatro meses em regime fechado. Ele, embora já tenha outra punição, de 11 anos,  poderá recorrer em liberdade, determinou o juiz Aluizio Pereira. A decisão se ele terá de cumprir a pena de 11 anos em regime fechado depende do Tribunal de Justiça, explica o juiz.

Ao longo do julgamento, que começou na segunda-feira (16) e acabou por volta das 2 horas da madrugada desta quinta-feira, os advogados de defesa apresentaram uma série de áudios e boletins de ocorrência para tentar convencer os jurados de que Marcel Colombo colecionou uma infinidade de outros inimigos e que poderia ser algum destes que encomendou sua morte. 

Nestes áudios ou boletins de ocorrência, Marcel fazia questão de demonstrar que não se intimidava com ninguém e que, se necessário, apelaria à violência para resolver seus problemas. 

O próprio apelido, “Playboy da Mansão”, já era um indicativo de seu comportamento. Ele passou a ser chamado assim por conta de festas barulhentas que promovia em uma casa na região do bairro Carandá Bosque. .

Em meio a uma destes festas acabou sendo preso e levado à delegacia, acusado de pertubação do sossego e desacato de autoridade. Na delegacia, além de debochar e ameaçar policias, fez questão de afrontar cinegrafistas e fotógrafos que faziam imagens do material apreendido na mansão.

VIOLENTA EMOÇÃO 

A briga entre Jamil e Colombo ocorreu cerca de dois anos antes do assassinato, conforme a denúncia do Ministério Público, mas mesmo assim o juiz entendeu que os três ainda estavam agindo sob forte emoção. 

Na hora justificar a redução da pena de Jamilzinho, o magistrado afirmou que estava encurtando a punição “em razão de ter agido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima na forma acima descrita, lembrando que esta atenuante abrange também situações de fatos ocorridas antes do crime”. 

Ao definir o tamanho da pena de Marcelo Rios, o magistrado afirmou que estava reduzindo a pena em “1/6 (um sexto) pela atenuante prevista no art. 65, inciso III,alínea "c", do CP em razão de ter agido sob a influência de tomar as dores do mandante Jamil Name Filho”. 

No caso do policial federal, que estava prestes a se aposentar e acabou sendo demitido de seu cargo público pelo juiz Aloísio Pereira, o magistrado afirmou que  estava reduzindo a pena e, 2,5 anos, incialmente fixada em 15 anos, “em razão de ter aderido às dores do amigo Jamil Name Filho”. 

 

Operação Mascate

Operação "desmonta" depósito que era utilizado para armazenar cargas ilícitas

Itens eram trazidos do Paraguai e distribuídos para pequenos comércios de Campo Grande

19/09/2024 11h20

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal Divulgação

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Mascate, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão no armazém de uma organização criminosa que transporta cargas ilícitas diversas da fronteira do Paraguai para Campo Grande.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Conforme apurado pela polícia, no local servia como entreposto de distribuição para pequenos comércios da capital sul-mato-grossense, que revendem a mercadoria importada ilicitamente, sem o recolhimento dos tributos fiscais.

Durante a ação, foram apreendidas grandes quantidades de mercadorias descaminhadas, além de um revólver, celulares, documentos e um DVR, gravador utilizado para converter sinais analógicos de câmeras de segurança em formato digital, que monitorava o local.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

O Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS, deferiu a medida judicial com expedição de mandados de busca e apreensão para os imóveis.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

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