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Morre última sobrevivente do Titanic

Desastre causou a morte de 1.517 pessoas, principalmente porque não havia botes salva-vidas suficientes

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Última sobrevivente do naufrágio do transatlântico Titanic, Millvina Dean, morreu neste domingo em um asilo de Hampshire, no sudeste da Inglaterra, aos 97 anos.

Ela tinha apenas 9 semanas de vida quando o navio afundou, depois de se chocar contra um iceberg no dia 15 de abril de 1912, e era a mais jovem passageira a bordo.

O desastre causou a morte de 1.517 pessoas, principalmente porque não havia botes salva-vidas suficientes. Entre as vítimas, estava o pai de Millvina Dean, Bertram. Sua mãe e irmã também sobreviveram e voltaram para Southampton, o porto de partida do navio, onde Dean passou a maior parte de sua vida.

Recentemente, ela começou a ter dificuldades em pagar pelo quarto que ocupava no asilo e já tinha uma dívida de 3 mil libras, o equivalente a quase R$ 10 mil. Ela começou então a vender suas relíquias relacionadas ao Titanic para angariar fundos, entre elas a bolsa de pano que foi usada em seu resgate.

Os atores Kate Winslet e Leonardo de Caprio, estrelas do filme Titanic, de 1998, deram ajuda financeira à sobrevivente, assim como o diretor do longa, James Cameron, doando dinheiro para um fundo criado por amigos de Millvina Dean.

Apesar de não ter lembranças do desastre, ela sempre disse que o naufrágio mudou sua vida, já que ela deveria ter crescido nos Estados Unidos em vez da Grã-Bretanha.

Outro bebê, de 11 meses, estava a bordo do Titanic quando ele afundou, Barbara Joyce West. Ela faleceu em outubro de 2007, deixando Dean como a última sobrevivente do Titanic. (informações do Estadão)

 

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (14) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Calor e tempo seco seguem aumentando em MS

14/07/2025 04h30

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Nesta segunda-feira (14) a previsão indica tempo estável com predomínio de sol e poucas nuvens em Mato Grosso do Sul.

Essa condição é resultante da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que inibe o desenvolvimento de nuvens e a ocorrência de precipitações, mantendo o tempo firme em todo o estado.

A presença de ar seco contribui para grandes amplitudes térmicas — com variações que podem ultrapassar os 20°C entre as temperaturas mínimas e máximas do dia.

Além disso, são esperados baixos valores de umidade relativa do ar, especialmente durante as tardes, com índices variando entre 15% e 30%. Nos próximos 7 dias, não há indicativos de chuvas significativas sobre o estado.

Os ventos atuam do quadrante leste (sudeste/leste/nordeste) com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 17°C e máxima de 27°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 16°C e 30°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 15°C e a máxima de 32°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 14°C e máxima de 29°C. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 15°C e 27°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 15°C e máxima de 27°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 13°C e máxima de 28°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 14°C e 26°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 13°C e máxima de 28°C. 

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TARIFAS

Governo vai trabalhar para reverter taxação dos EUA, diz Alckmin

Nos próximos dias governo federal se reunirá com o setor privado

13/07/2025 19h30

Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

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O governo federal vai trabalhar para reverter a imposição de tarifas comerciais sobre as exportações do Brasil aos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente Donald Trump.

“Nós vamos trabalhar para reverter isso, porque não tem sentido essa tarifa. Ela, inclusive, prejudica também o consumidor norte-americano. Nós entendemos que ela é inadequada, ela não se justifica. Vamos recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC)”, afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, após a inauguração do Novo Viaduto de Francisco Morato, em São Paulo, neste domingo (13).

Segundo Alckmin, o governo se reunirá nos próximos dias com o setor privado, e também está sendo analisada a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

“Os Estados Unidos têm conosco superávit na balança comercial, tanto de serviços quanto de bens. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm déficit na sua balança. E o Brasil e os Estados Unidos têm uma integração produtiva. Nós temos 200 anos de amizade com os Estados Unidos. Então, não se justifica e o mundo econômico precisa de estabilidade e de previsibilidade”, disse Alckmin.

O líder norte-americano anunciou uma taxa de 50% sobre todos os produtos importados dos brasileiros. A informação foi feita por meio de uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As tarifas passam a valer a partir do dia 1º de agosto.

No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O presidente norte-americano também destacou ordens do STF emitidas contra apoiadores do ex-presidente brasileiro que mantêm residência nos Estados Unidos. Trump cita ainda supostos "ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e a violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.

"A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar imediatamente!", escreveu Trump.

IPI zero

Alckmin lembrou ainda do início da aplicação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zero para o carro sustentável, medida anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana, que retira o imposto do valor dos carros de entrada, ou seja, torna-os mais baratos. 

“Isso pode reduzir o preço do carro de entrada em R$ 10.000, R$ 12.000. É uma medida importante que ajuda a população a ter acesso àquele carro mais barato e sustentável, um carro que não polui. Privilegia a eficiência energética, a questão da sustentabilidade e também é social”, disse Alckmin.

O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (10) abrange veículos compactos produzidos no Brasil e com alta eficiência ambiental e integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, visando a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do (IPI).

Para ter direito ao IPI zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem), se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).

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