Cidades

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Motorista perde controle da direção e arranca poste na Avenida Duque de Caxias

Ele estava sozinho no veículo e não sofreu ferimentos, mas o carro ficou parcialmente destruído

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Um motorista, que preferiu não ser identificado, sofreu um acidente no início da tarde deste domingo (6), em Campo Grande. Ele perdeu o controle da direção do veículo que conduzia, bateu e arrancou um poste na Avenida Duque de Caxias.

Segundo informações repassadas pelo motorista ao Correio do Estado, ele seguia no sentido centro-bairro, e iria fazer a curva para entrar na vila da Base Aérea, quando perdeu o controle da direção na curva.

O carro, um Fiat Argo, saiu da pista e bateu em um poste de iluminação, que foi arrancado com o impacto e arrastado por alguns metros, ficando preso no veículo. Além disso, ao subir no meio fio, o pneu do automóvel furou.

O motorista estava sozinho no momento do acidente e não apresentava sinais de embriaguez. Ele mesmo acionou a Polícia Militar e o guincho.

O soldado Torquatto, da PM, disse que como não havia sinais de embriguez, não foi necessário realizar o teste do bafômetro.

"Ele está conversando bem, então a gente não pode, sem nenhum indício, realizar o teste", explicou.

"Ele perdeu o controle e bateu, acionou o seguro, e a gente faz o registro por causa do poste. Ele é morador da Base Aérea, ia entrar, acabou perdendo o controle e bateu no poste", acrescentou o policial militar.

O soldado disse ainda que, inicialmente, o motorista não apresentava ferimentos, mas que é necessário aguardar e, caso começasse a sentir dores, seria acionado o Corpo de Bombeiros.

O carro tem seguro, que também foi acionado. Não há informações se o motorista será responsabilizado e deverá pagar pelo dano ao poste de iluminação pública.

O carro ficou parado na pista da direita e, como a avenida tem três pistas e não havia movimento no momento do acidente, o trânsito não ficou congestionado.

Carro arrastou o poste por alguns metros antes de pararCarro arrastou o poste por alguns metros antes de parar (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

Movimento estudantil

Após dois meses de denúncia e alunos comendo no sol, UFMS amplia bolsas de auxílio emergencial

A quantidade de aprovados para o recebimento do auxílio subiu de 160 para 354, um aumento de 194 bolsas oferecidas.

10/04/2025 14h31

Alunos convocam para manifestação nesta quinta-feira (10)

Alunos convocam para manifestação nesta quinta-feira (10) Divulgação

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A diretora da UFMS no câmpus Três Lagoas, juntamente com a diretoria de Assistência Estudantil, no câmpus Três Lagoas convocou uma reunião com os alunos ontem (9) para discutir os problemas denunciados, especificamente sobre o fechamento do Restaurante Universitário, falta de estrutura para alimentação dos estudantes e a falta de professores em vários cursos. 

Na reunião, foi comunicado que seriam disponibilizadas algumas salas específicas para que os alunos pudessem fazer suas refeições. A iniciativa da universidade veio após meses de pedidos, já que o RU encontra-se fechado desde o início das aulas a mando do Ministério Público por cassação da empresa responsável. Ainda não há uma data estipulada para nova licitação e reabertura do restaurante. 

Em primeira resposta aos alunos, em fevereiro, a UFMS abriu um edital com 160 vagas para auxílio emergencial no valor de R$300 para alimentação até a reabertura do restaurante, sendo que, no câmpus Três Lagoas estão matriculados quase 3 mil alunos e grande parte faz uso do restaurante. 

Após a reunião e em novo edital divulgado hoje (10), a quantidade de aprovados para o recebimento do auxílio subiu de 160 para 354, um aumento de 194 bolsas oferecidas.  

“Foram mais de dois meses de alunos comendo no chão, no sol quente e de movimentação dos estudantes para a universidade pensar em alternativas. A gente não pode ficar parado, estamos cansados de promessas vazias”, afirma o estudante Gabriel de Oliveira Dias. 

Segundo o movimento estudantil do câmpus, o ato marcado para acontecer hoje permanece, às 20h30 em frente ao RU e a convocação é para todos os alunos.

“Estamos enfrentando uma série de problemas que afetam diretamente nossa permanência e a qualidade da nossa formação. Por isso, vamos fazer barulho com as seguintes pautas: reabertura do espaço (RU); ampliação das vagas para auxílio alimentação; contratação urgente de professores; e alternativas mais eficazes para lidar com a falta do RU que afeta alunos, professores e técnicos”, diz a convocação e finaliza com o apelo “Nosso futuro não pode esperar!”. 

A diretoria do câmpus afirmou ainda que não tem investigação sobre a investigação da antiga empresa do restaurante, que segue em sigilo e que a estrutura do mesmo só será liberada após a conclusão das investigações. 
 

MEIO AMBIENTE

Por que as magafábricas de celulose estão à beira de grandes rios?

Unidade da Arauco vai cosumir praticamente o mesmo volume de água que é captado para abastecer Campo Grande

10/04/2025 14h27

No pico das obras da fábrica que está sendo erguida às margens do Rio Sucuriú, em Inocência, devem ser gerados 14 mil empregos

No pico das obras da fábrica que está sendo erguida às margens do Rio Sucuriú, em Inocência, devem ser gerados 14 mil empregos

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No lançamento oficial da pedra fundamental da fábrica de celulose da Arauco, em Inocência, nesta quarta-feira (9), o comando da empresa informou que seriam necessários 26 mil litros de água para a produção de cada tonelada de celulose no chamado Projeto Sucuriú. 

Isso equivale a um consumo médio diário de 250 milhões de litros de água, ou 91 bilhões de litros ao longo de um ano, já que a indústria prevê a produção de 3,5 milhões de toneladas anuais de celulose. 

O consumo da indústria praticamente equivale ao volume distribuído pela Águas Guariroba aos cerca de 900 mil de habitantes de Campo Grande, que é da ordem de 280 milhões de litros diários. Em dias de forte calor, a quantidade sobe para 310 milhões de litros captados por dia, segundo a assessoria da concessionária. 

E justamente por conta desta necessidade de água é que todas as indústrias se instalam às margens de algum rio caudaloso. As duas primeiras do setor a se instalarem no Estado, a Suzano (2009) e Eldorado (2012), estão às margens do Rio Paraná, ao sul e ao norte da área urbana de Três Lagoas, respectivamente. 

A terceira unidade, também da Suzano, entrou em operação em julho de 2024 e funciona às margens do Rio Pardo, um dos principais afluentes do Rio Paraná em Mato Grosso do Sul.

O projeto lançado nesta quarta-feira, inclusive com a presença do presidente em exercício, Geraldo Alckmin, está sendo erguido a 50 quilômetros da área urbana de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, que desemboca no Rio Paraná próximo da cidade de Três Lagoas. 

Isso para evitar que este grande volume de água e de efluentes tenha de ser transportado por grandes distâncias. Segundo a empresa, 90% daquilo que é captado volta para o rio posteriormente.  

“Com diretrizes ambientais rigorosas para preservação dos recursos naturais, o Projeto Sucuriú tem como um de seus pilares a operação com eficiência hídrica: o consumo será de 26 m³ de água por tonelada de celulose produzida – um dos índices mais baixos do setor, com 100% do efluente tratado. O volume de água captado será majoritariamente devolvido ao Rio Sucuriú, com cerca de 90% do volume captado de volta pela operação.”

Em Ribas do Rio Pardo, a Suzano informa que capta á água rio abaixo do local em que despeja os efluentes. Isso, segundo a empresa, é uma forma de demonstrar que as partículas orgânicas e químicas resultantes do processo de produção são filtrados e captados antes do despejo dos efluentes no rio. Em Ribas do Rio Pardo são produzidos 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. 

Uma quinta fábrica de celulose, que deve ser instalada em Bataguassu pela Bracell, também está sendo projetada para uma região com abundância de água. Ele deve ser instalada às margens do Rio Pardo, já na região onde ele desemboca no lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

PROJETO SUCURIÚ

Conforme a previsão da chilena Arauco, a fábrica está exigindo investimentos da ordem de 4,6 bilhões de dólares e a previsão é de que antes do final de 2027 entre em operação. 

A matéria prima para produzir as 3,5 milhões de toneladas virão de 400 mil hectares de florestas de eucaliptos, sendo que a metade disso já está em crescimento desde 2021. 

No pico das obras devem ser gerados 14  mil empregos e depois da conclusão, 6 mil pessoas terão trabalho na área industrial e nas bases florestais. 

A celulose, praticamente toda destinada à exportação, será despachada por uma ferrovia de 47 quilômetros que a própria Arauco promete instalar a partir da fábrica até a Ferronorte, que corta o município de Inocência mais ao norte. Dali, será levada ao porto de Santos. 

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