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Mato Grosso do Sul espera por novas remessas para garantir segunda aplicação

Em Campo Grande, idosos vacinados com a primeira dose de imunizantes devem tomar a segunda a partir de março

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As 13.200 doses da vacina Coronavac que chegaram em Campo Grande na quarta-feira não são suficientes para imunizar todos que já foram vacinados na primeira etapa. 

Para aplicar a segunda dose das vacinas em todos que fazem parte do grupo prioritário, Mato Grosso do Sul precisa que o Ministério da Saúde cumpra rigorosamente com o cronograma estabelecido este mês.  

Por causa de um atraso no cronograma enviado pela Pasta ao governo do Estado, Mato Grosso do Sul, que receberia mais de 93 mil doses, acabou com apenas 35 mil, das quais 13.200 eram da Coronavac, que tem uma janela entre as doses menor que as outras, de até 28 dias da primeira para a segunda aplicação.

A carga chegou nesta quarta-feira ao aeroporto de Campo Grande, e na Capital ficou estabelecido que essas doses serão usadas para a segunda aplicação do imunizante. 

O calendário da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) mostra que a partir de segunda-feira as pessoas acima de 90 anos devem começar a receber a vacina.  

Os idosos serão divididos por idade, no primeiro dia são imunizadas as pessoas acima de 99 anos, na terça-feira os idosos com 98, 97 e 96 anos, na quarta-feira os de 95 a 94 anos, quinta-feira é a vez de que tem entre 93 e 92 anos, na sexta vacinam-se os de 91 e 90 anos e no sábado todos acima de 90 anos.

Não há, porém, data para a vacinação de outras idades – a primeira dose foi aplicada em idosos até os 80 anos em Campo Grande.

Ontem, nos pontos de vacinação da Capital, a notícia era de que o estoque estava zerado e ainda não havia garantia da segunda dose para quem já estava dentro do prazo. 

“Nós estamos sem doses no momento, confiantes de que até semana que vem elas sejam entregues aos pontos e as segundas doses que faltavam sejam aplicadas”, disse uma funcionária da Unidade de Saúde da Família (UBSF) Iracy Coelho que preferiu não se identificar.

O prazo para a aplicação da segunda dose da Coronavac é de 14 até 28 dias, mas, pela demora na chegada dos imunizantes, os postos estão orientando as pessoas a voltarem apenas quando estiverem próximas do limite máximo.

A Sesau informou que a aplicação da segunda dose no público idoso está prevista para ser realizada a partir da próxima semana, seguindo cronograma a ser estabelecido pela secretaria. 

Questionada, a Pasta confirmou que, caso o Ministério da Saúde tenha novamente problemas para cumprir os prazos prometidos, pode haver falta de vacinas para a aplicação da segunda dose.

PRAZO

Desta vez, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, está confiante na entrega dos imunizantes. Segundo ele, já há a expectativa para uma nova entrega na primeira semana de março, na qual viria um quantitativo considerável.

“Não acreditamos nesse cenário [de falta de vacinas], o Ministério da Saúde conseguirá nos encaminhar um novo lote de imunizantes para a vacinação de todos que precisarem receber a segunda dose. Apenas aqueles muito pessimistas pensam que não teremos doses para a segunda aplicação, nós não trabalhamos com essa possibilidade, por isso vamos vacinar e não segurar doses, pois nos dias 4 ou 5 de março o Brasil terá mais 5 milhões de doses”, declarou.

No dia 19 de fevereiro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse às cidades que elas não precisavam mais reservar a segunda dose da vacina Coronavac. A justificativa era que já havia maior garantia de produção, o que permitiria um envio posterior em novas remessas.  

Porém, na quarta-feira, o Ministério da Saúde encaminhou novo comunicado a estados e municípios orientando que a segunda dose fosse sim reservada.

REMESSA

O Estado recebeu ainda 22.500 doses da vacina AstraZeneca/Oxford vindas da Índia. Para esta, o intervalo é de três meses. Ao todo, Mato Grosso do Sul obteve até agora 35.700 doses do primeiro lote da quinta remessa. 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) também confirmou a autorização do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Mato Grosso do Sul para remanejar mais 13.848 doses da Coronavac que não foram utilizadas pela comunidade.

Com isso, o Estado totaliza 49.548 doses disponíveis para a imunização – deste quantitativo, 22 mil são para a segunda aplicação e o restante para os demais grupos.

Campo Grande, que recebeu 5.189 doses da Coronavac e 7.950 da AstraZeneca/Oxford, anunciou ontem a abertura de mais um grupo para receber os imunizantes. 

A partir de hoje, trabalhadores dos serviços de saúde com mais de 60 anos e que atuam em clínicas de diagnóstico, laboratórios, farmácias, consultórios, clínicas veterinárias, centros de tratamento oncológico e pequenos hospitais começarão a ser vacinados contra a Covid-19. 

A imunização deste público seguirá durante o fim de semana.  

Segundo o cronograma da prefeitura, hoje o atendimento será exclusivo para trabalhadores dos serviços de saúde com mais de 70 anos pelo drive-thru instalado no Parque Ayrton Senna, localizado no Bairro Aero Rancho. 

No sábado, além do drive-thru, a vacina será disponibilizada em 10 unidades básicas e de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas do município, com atendimento exclusivo para pessoas de 60 a 70 anos pertencentes a este público. 

No domingo, a vacinação será aberta para pessoas com mais de 60 anos e que sejam profissionais dos serviços de saúde mencionados.

RETROSPECTIVA

Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu 258.660 doses dos imunizantes Coronavac e AstraZeneca/Oxford.

A primeira remessa foi entregue no dia 18 de janeiro, com 158.760 doses da Coronavac. Destas, 23.932 foram destinadas apenas para Campo Grande.

A segunda remessa foi no dia 24 do mesmo mês, quando 22 mil doses da vacina de Oxford chegaram ao Estado, 9.340 para a Capital.

A terceira remessa, com 10.200 doses da Coronavac, chegou no dia seguinte. Do total, Campo Grande recebeu 3.600 doses do imunizante chinês.

A quarta remessa chegou no dia 7 de fevereiro, foram 32 mil doses encaminhadas aos municípios para aplicação da primeira dose e da segunda dose em pessoas com mais de 80 anos que receberam a vacina Coronavac. 

De acordo com dados do Vacinômetro, até agora 68,2% do público-alvo da primeira fase da campanha no Estado já recebeu a primeira dose de alguma das vacinas.

Vem chuva por aí ...

Inmet emite alerta de tempestade enquanto frente fria se aproxima de Mato Grosso do Sul

Onda de calor começará a perder força a partir de amanhã, mas dados meteorológicos indicam, com queda de temperatura prevista até sexta-feira

18/03/2024 18h43

Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial para tempestades nas próximas 24 horas em cidades de Mato Grosso do Sul. Segundo o sistema meteorológico, uma frente fria que está atingindo o sul do país deve provocar chuvas, trazendo alívio para a onda de calor que tem castigado os sul-mato-grossenses há mais de uma semana

As temperaturas começarão a cair na sexta-feira (22), atingindo uma mínima de 22ºC em Campo Grande. A partir do próximo sábado (23) até o fim de março, os termômetros não devem ultrapassar os 30ºC, trazendo um alívio após a recente onda de calor    

Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), são esperadas rajadas de vento entre 50 e 60 km/h

De acordo com os dados meteorológicos, as temperaturas na região sul do Estado devem registrar quedas, enquanto na região norte e no bolsão, a mínima esperada é de 24°C. Em Campo Grande, as mínimas esperadas estão entre 23°C, com máximas podendo chegar até 33°C


Quatro cidades de MS ultrapassam sensação térmica acima de 40ºC 

De acordo com dados do meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão, quatro cidades de Mato Grosso do Sul registraram temperaturas acima de 37ºC, com sensação térmica ultrapassando os 42ºC.


Corumbá 38,4ºC, com sensação térmica 44,4ºC 
Três Lagoas 38,1ºC, com sensação térmica 44,1ºC 
Jardim 37,9ºC, com sensação térmica 43ºC
Bonito 37,3ºC, com sensação térmica 42ºC

Na tarde de hoje, Campo Grande registrou 34,2ºC às 14h, com sensação térmica de 39ºC. Amanhã, o sol continuará forte, porém, o tempo começará a sofrer mudanças devido à aproximação de uma frente fria que se aproxima de Mato Grosso do Sul nos próximos dias.    

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Tempus Veritatis

General de MS discutiu prisão de Alexandre de Morais, revela depoimento a Polícia Federal

Mensagem trocadas com militar reformado indicam que o general da reserva falou de "sair das quatro linhas" e prisão do Ministro Alexandre de Moraes em Goiás caso o golpe de Estado tivesse dado certo

18/03/2024 17h19

O general foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, culminou com 25 investigados, convocados no dia 22 de fevereiro a prestar depoimentos Divulgação Redes Sociais

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A quebra de sigilo telemático das investigações relacionadas a tentativa de golpe de Estado, apontam que o general da Reserva Laércio Vergílio, de 69 anos, trocou mensagens com o militar reformado Ailton Gonçalves de Moraes Barros, cujo teor variava entre "momento de tomada de decisão" e inclusive áudios em que mencionou a uma eventual prisão do Ministro Alexandre de Morares. 

O general foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, que culminou com 25 investigados, convocados no dia 22 de fevereiro a prestar depoimentos que ocorreram simultaneamente, para evitar qualquer forma de comunicação entre os interrogados.

Em frente a sede da Polícia Federal de Campo Grande, Vergílio chegou a conceder entrevistas e disse que estava doente em tratamento, como também negou qualquer participação na intentona golpista que corria pelos bastidores por parte de um núcleo de militares após Lula (PT) ter vencido as eleições presidenciais de 2022.

Ainda, conforme o depoimento, ao ser questionado sobre sua proximidade com o militar reformado Ailton Gonçalves Moraes de Barros, respondeu que serviram juntos na brigada de paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Apesar de ter dito que não falava há um ano com Ailton, não sabendo ao certo indicar quando foi a última vez que trocaram mensagens e se trataram de algum assunto que envolveu o golpe de Estado, Vergílio negou ter abordado qualquer tema que fora das "quatro linhas da Constituição".

E minimizou, dizendo tratar-se de conversas acerca de sua preocupação com a situação política no país, negando qualquer tentativa de golpe e sim, da possibilidade da implementação da Garantia da lei e da ordem (GLO). Para que desta forma Bolsonaro permanecesse no poder.

Já que nas trocas de mensagens, ele teria apontado o general Freire Gomes, o comandante do Exército, como "legalista" - por ter dito a Bolsonaro que o prenderia se ele seguisse adiante com a tentativa de romper com a democracia.

Portanto, a única maneira de conseguir o apoio que o presidente precisava teria que ocorrer por meio de amparos legais para dar andamento com à intentona golpista. 

Em outro trecho da conversa chega a dizer que o comandante do Exército "não resistiria a uma boa conversa de rapó". O assunto teria saído de um grupo de WhatsApp de coronéis e generais da reserva que Vergilio não soube dizer quem teria enviado a mensagem. 

"INDAGADO sobre o que quis dizer quando afirmou que o General FREIRE GOMES "não resistiria a uma boa conversa de rapó" respondeu QUE quando disse que FREIRE GOMES "não resistiria a uma boa conversa de rapó", quis dizer que FREIRE GOMES aceitaria e acataria um argumento embasado juridicamente na Constituição"

No celular de Ailton, a Polícia Federal ainda encontrou três áudios, sendo que no dia 15/12/2022 a seguinte mensagem foi enviada para Ailton, em que Vergílio comenta que se encontram no "limite longo da ZL" e arremata "vamos dar passagem perdida".

Os investigadores pediram que explicasse a linguagem militar usada da mensagem, o general contou que "Vamos dar passagem perdida" significa a necessidade de uma tomada de decisão imediata em relação a articulação dos militares envolvidos na trama golpista.

E acerca do termo "ZL" é um linguajar usado por paraquedistas que significa "Zona de lançamento". O que em linhas curtas significa que precisavam agir rapidamente.

Em outro áudio chegou a nortear o conceito da missão pedindo que Ailton passasse o áudio para o "Zero Uno" (apelido usado para se referir ao presidente Bolsonaro).

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você"

Acerca da "operação especial" nega que tenha sido em referência a golpe de Estado e sim, a GLO até que a "ordem fosse reestabelecida". Neste ínterim, estaria a prisão do Ministro Alexandre de Moraes em áudio que seria enviado mais adiante.

A conversa prosseguiu e em uma quinta-feira, precisamente no dia 15 de dezembro, Vergílio enviou outro áudio dizendo que a pressão contra o comandante do Exército Freire Gomes devia persistir até que ele aderisse à intentona golpista e fizesse um depoimento à nação. 

No limite do jogo

Porém, apesar de tentar emplacar o discurso de que tudo deveria ser amparado juridicamente, chegou a afirmar que no caso de Freire Gomes não aderisse ao golpe do então presidente Jair Bolsonaro, o jogo deixaria de ser "dentro das quatro linhas" partindo para outras medidas.

"Então é... O que que nós temos que fazer? Então até sexta-feira, até amanhã à tarde, então, fazer um pronunciamento. Ou o FREIRE GOMES, ou BOLSONARO, né? De preferência o FREIRE GOMES. Aí será tudo dentro das quatro linhas. Não o sendo, vai ser fora das quatro linhas mesmo. Nós já estamos no limite longo da ZL. Não vamos ter mais como lançar. Vamos ter que dar passagem perdida. E aí?  Como é que vai ficar o Brasil? Entendeu? Como é que vai ficar a moral dos militares do glorioso Exército de Caxias?"

"Então a primeira coisa é essa, é... é... é... é... Pro... Esse pronunciamento, ou do FREIRE GOMES ou do BOLSONARO até amanhã à tarde. E também, até amanhã à tarde, todos os atos, todos os decretos da ordem de operações tem que já estarem prontos. E como é que tem que ser? Pô, é... Não é tão difícil. O outro lado tem a caneta. Nós temos a caneta e temos a força. O braço forte e a mão amiga. Qual é o problema? Entendeu? Quem é que tá jogando fora da... das quatro linhas? Somos nós?  Não, não somos. Então nósvamos ficar dentro das quatro linhas até tal ponto ou linha. Mas agora nós estamos o que? É... Já... É... Fadados a nem mais lançar. Vamos dar passagem perdida? Então, se preciso for, vai ser fora das quatro linhas".

Ao admitir sair "fora das quatro linhas" Vergílio entra na prisão do Ministro Alexandre de Moraes, que seria levado preso pelos Kids Pretos, em Goiás (GO).

"E aí nessa ordem de operações, na... na... nos decreto, na... assim... nas portarias que tiverem que ser assinadas, tem que ser dada a missão ao comandante da Brigada de Operações Especiais de Goiânia de prender o ALEXANDRE DE MORAES no domingo, na casa dele, como ele faz com todo mundo. E aí, na segunda-feira, ser lida a portaria ou as portarias, o decreto ou os decretos de garantia da lei e da ordem, e botar as Forças Armadas, cujo comandante supremo é o Presidente da República para agir, senão nunca mais nós vamos limpar o nome do glorioso Exército de Caxias. É isso aí".

Sobre a referência constante a ZL e "não ter mais como lançar" apontou que naquele momento, como se encontravam na segunda quinzena de dezembro e no início de janeiro, Bolsonaro teria que passar a faixa presidencial, ao ver dele, qualquer levante tardio seria golpe de Estado. 

Para o general, as conversas que teve com Ailton não passaram de transmissão de sua opinião como cidadão e militar reformado. Apesar de ter mencionado a prisão do Ministro, negou ter qualquer conhecimento que estava prevista para ocorrer no dia 18 de dezembro de 2022.

"Não sabe se o Comandante da Brigada de Operações Especiais, General de Brigada CARLOS ALBERTO RODRIGUES PIMENTEL, teria anuído com o respectivo plano de execução de plano  de execução de prisão do Ministro MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES; QUE nem mesmo sabe se ele tomou conhecimento dessa opinião que deu para um amigo em uma conversa particular; QUE nem mesmo conhece o Comandante da Brigada de Operações Especiais, General de Brigada CARLOS ALBERTO RODRIGUES PIMENTEL ou a Brigada".

Laércio Vergilio entrou para a reserva remunerada em 31/12/2000 como Coronel, de acordo com a lei vigente no período, recebeu a patente de General de Brigada, assim como soldo referente ao cargo.

Teve formação pela Academia Militar de Agulhas Negras, em Rezende no Rio de Janeiro, em 1976, passou também pela Formação de Oficiais de Carreira do Exército.

Conheceu Ailton quando serviu na brigada de parquedistas no Rio de Janeiro e depois em Nioaque (MS), no 9º GAC, em 1994.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo de todos os depoimentos prestados à Polícia Federal Operação Tempus Veritatis (Tempo da Verdade).

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