Cidades

Renovando a frota

MS ganha 20 novas ambulâncias através do novo PAC

Além da Capital, veículos avaliados em quase R$ 6,5 milhões, serão distribuídos para outros 11 municípios em Mato Grosso do Sul

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Mato Grosso do Sul está prestes a receber 20 novas ambulâncias, que serão distribuídas entre 12 municípios totais, renovando parte da frota de veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) no Estado através do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Quem confirma o serviço é o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Vander Loubet, que por sua vez recebeu a considerada boa notícia diretamente da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes) do Ministério da Saúde. 

Viabilizados pelo parlamentar do Partido dos Trabalhadores (PT), através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento, do governo do presidente Lula, esses automéveis serão entregues inicialmente entregues na cidade de Salto (SP). 

Segundo Vander, a parada na cidade paulista serve para que as ambulâncias sejam devidamente adaptadas, já que em Salto fica a sede da empresa especializada responsável por esse serviço, que deve renovar 70% da frota do Samu em todo território nacional. 

"Até o final deste ano vão ser entregues 2 mil novos veículos e nessa etapa de entrega - que é a 2ª - conseguimos contemplar 12 municípios do nosso estado. É um reforço importante para o atendimento em saúde prestado pelas prefeituras à população, o que mostra o compromisso do nosso governo com essa área", cita Vander.

Cabe destacar que, para Mato Grosso do Sul, as 20 unidades de ambulâncias avaliadas em quase R$ 6,5 milhões, serão distribuídas entre os seguintes 12 municípios: 

  • Campo Grande (6),
  • Corumbá (3),
  • Três Lagoas (2)
  •  Aquidauana (1)
  • Coxim (1),
  • Dourados (1),
  • Naviraí (1), 
  • Nova Andradina (1),
  • Ribas do Rio Pardo (1),
  • São Gabriel do Oeste (1),
  • Sidrolândia (1) e
  • Terenos (1)

Entregas da Saúde

Ainda durante 1ª etapa de entrega, realizada em julho, a ministra Nísia Trindade disse que o objetivo do governo Lula é levar atendimento do Samu para todas as cidades brasileiras até 2026, visto que não houve renovação de frota durante o governo anterior. 

Cada ambulância dessas ambulâncias, a serem entregues pelo Governo Federal, está avaliada em cerca de R$ 324 mil, o que faz com que Mato Grosso do Sul recebe R$ 6,4 milhões em veículos para o Samu. 

A ministra destaca a ampliação de 30%, nos valores repassados em 2023 para custear o Serviço Móvel, incremento real de R$ 396 milhões por ano, ou seja, com reajuste, o total volta para Samu passou de R$ 1,3 bilhão para R$1,7 bilhão. 

Essas atualizações de valores de custeio não eram reajustadas, aponta o parlamentar em nota, desde 2013, com o atual aumento refletindo como incentivo à universalização do serviço, diminuindo também a sobrecarga enfrentada pelos municípios.

Situação da Capital

Há quase nove meses, ainda em meados de maio, a Prefeitura de Campo Grande fechou um contrato para aluguel de ambulâncias, cujo valor beirava os dois milhões de reais (R$ 1.910.974,20.), como abordado pelo Correio do Estado à época. 

Sem regime de dedicação exclusiva de mão-de-obra, a vencedora do licitação para atender a demanda do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi a "A&G Serviços Médicos", que deverá ficar encarregada da manutenção das ambulâncias a serem usadas pelos servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). 

Análise de dados levantados entre 1º de janeiro de 2022 e 30 de junho de 2023, pelo Sistema Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS), mostram que a situação das ambulâncias que rodam por Campo Grande chamou atenção inclusive do legislativo municipal

Justamente porque, diante de R$ 3,6 milhões investidos na manutenção das 18 viaturas que até então completavam a frota do município, a Capital operava apenas com metade da capacidade, já que duas ambulâncias entraram em processo de desfazimento por não possuírem condições de uso e apenas oito estavam rodando e operantes. 

 

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80 milhões

Adriane diz que culpa de enchentes é falta de dinheiro do Governo Federal

Prefeita afirmou que Campo Grande não tem recursos próprios para arcar com obra de R$80 milhões para drenagem na Av. Rachid Neder, projeto que não foi aprovado pelo PAC

13/11/2025 17h52

Obra de drenagem está orçada em R$80 milhões

Obra de drenagem está orçada em R$80 milhões FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, afirmou na manhã de hoje que as inundações que aconteceram, de forma específica, na Avenida Rachid Neder na Capital, em razão das fortes chuvas que caíram durante a noite, são consequência da falta de envio de recursos do Governo Federal à cidade. 

Segundo Adriane, as obras de drenagem e contenção na região do São Francisco, especificamente na Avenida Ernesto Geisel, trariam uma "resposta rápida" para Campo Grande. 

"Essa é a obra que traria uma resposta rápida para a cidade. Infelizmente não tivemos aprovação no PAC, o Governo Federal não recepcionou o projeto que estava pronto, então nós estamos em busca de recursos. Essa obra da Rua Corguinho é uma obra de grande relevância que reduziria os impactos da chuva na Rachid Neder", pontuou a prefeita.

Em 2024, a Prefeitura Municipal do município elaborou projetos de infraestrutura para solicitar recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

No mês de julho do mesmo ano, foram destinados R$150 milhões para Campo Grande, com destaque para o projeto de recuperação e adequação de drenagem e manejo de águas fluviais/Prevenção a desastres no Fundo de Vale do Rio Anhanduizinho. 

No entanto, de acordo com Adriane, o projeto que contemplava a restruturação da Avenida Mascarenha de Moraes, não foi contemplado no Plano. 

"Não houve nenhuma justificativa plausivel para que não fosse aprovado porque o projeto estava pronto e é de grande relevância para a cidade Mas, também, de grande valor de investimento. Campo grande precisa de aporte e de recursos. Sem esses recursos, não é possível fazer uma uma obra de emergência, que traz resposta para a resposta. 

Segundo a prefeita, a obra para trabalhar a drenagem e conter outros alagamentos, após décadas de problemas na região está orçada em R$80 milhões. 

"Nossa equipe tem o planejamento, mas precisamos de recursos. Recursos próprios para esse investimento, Campo Grande hoje não tem, por isso estamos buscando a parceria do governo federal e estadual". 

O impacto das chuvas sobre a região do São Francisco, especialmente no cruzamento da Ernesto Geisel, Mascarenha de Moraes e Rachid Neder, tem contribuído para o desgaste e impermeabilização do asfalto.  

"A cidade vai crescendo, vai impermeabilizando, vai criando asfalto, calçada, isso vai dificultando a drenagem nas regiões. Essa drenagem tinha um impacto quando foi construída, mas com o desenvolvimento da região, esse impacto mudou. 

Monitoramento

Campo Grande possui 16 pontos críticos que são "monitorados a todo tempo, especialmente em períodos de chuva". O acumulado de chuva entre a noite de ontem e a manhã de hoje já havia chegado a 110 milímetros na cidade em 12 horas.

"É um impacto muito grande pra cidade em curto espaço de tempo. Temos equipe a postos, preparados, mas nunca sabemos qual o volume que vai ter de chuva. As mudanças climáticas estão afetando diversas cidades e em Campo Grande não é diferente", afirmou a prefeita. 

PAC

A Casa Civil da Presidência da República divulgou, no dia 15 de outubro, uma nova lista de projetos incluídos no Novo PAC. Ao todo, 24 projetos de Mato Grosso do Sul terão recursos para obras e aquisição de bens e serviços. 

Em Campo Grande, foram incluídos empreendimentos para Equipamentos para Expansão da Radioterapia no SUS e para Creche/Escola de Educação Infantil, fora os R$150 milhões emprestados no ano passado. 

Ao todo, Campo Grande tem R$ 730.785.668,67 em projetos com investimentos do programa federal.

Chuvas

No início da tarde de hoje, mais 41,2 milímetros de chuva caíram em Campo Grande em um intervalo de duas horas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia. A temperatura despencou 6,5ºC, saindo de 27,9°C para 21,4°C.

Mais uma vez, a avenida Rachid Neder se transformou em rio, juntamente com a avenida Ernesto Geisel. 

O alagamento deixou mãe e filha presas dentro de um veículo no meio da enxurrada. De acordo com as informações, o carro ficou parado cerca de 10 minutos no meio das águas enquanto as mulheres aguardavam o resgate. 

Segundo observadores da situação, o carro chegou a ser levado por poucos metros pela força da correnteza. O veículo foi retirado por um trator. 

Segundo o Climatempo, durante as próximas horas ainda podem cair cerca de 12,66 milímetros se estendendo até a madrugada.

Mato Grosso do Sul segue em alerta de perigo para tempestades até a manhã do próximo sábado (14), abrangendo todos os municípios do Estado. Há risco de grandes volumes de chuva, fortes rajadas de vento (até 100 km/h) e possível queda de granizo. 

Em caso de perigo, contate a Defesa Civil pelo número 199.
 

Audiência pública

Câmara vai discutir por que Campo Grande voltou a ter favelas

Capital de MS, há duas décadas "zerou" favelas, agora tem 62 comunidades

13/11/2025 17h22

Vereador Landmark Rios

Vereador Landmark Rios Gerson Oliveira

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Por iniciativa do vereador Landmark Rios (PT), a Câmara dos Vereadores de Campo Grande promove nesta sexta-feira, a partir das 8h30min, a Audiência Pública sobre Regularização de Favelas. A iniciativa também foi promovida com a deputada estadual Gleice Jane (PT). 

No evento, Landmark pretende discutir a situação de 62 comunidades da periferia de Campo Grande, resultantes de ocupações irregulares, de áreas públicas (a maioria) e privadas. O objetivo é buscar saídas para investimento em habitação e regularização fundiária. 

Devem participar do evento representantes das agências municipal (Amhasf) e estadual (Agehab), além de representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela área habitacional no governo federal. 

“É algo muito grave o que está ocorrendo, porque há pouco mais de 10 anos não tínhamos favelas em Campo Grande, tínhamos zerado, e agora, elas voltaram a se proliferar. Além de entender o problema, é preciso resolvê-lo, encontrar caminhos para isso”, disse Landmark Rios em entrevista ao Correio do Estado. 

Também participarão do evento lideranças de movimentos sociais, como por exempo integantes locais da Central Única das Favelas (Cufa). 

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