Cidades

AVISO DE ABERTURA

MS lança 'pacotão' de R$ 180 milhões para obras no interior

Entre as quatro licitações totais aparece o certame da prometida "1ª rodovia de concreto", que deve passar em frente à entrada da fábrica da Arauco

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Através da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul publicou em Diário Oficial hoje (28) o aviso de abertura de um pacotão de R$180 milhões para um total de quatro obras no interior. 

Há duas datas distintas marcadas para abertura das licitações que devem acontecer em pares, sendo nos dias 16 e 22 de abril, sempre às 10h, certames que devem trazer desenvolvimento direto e indireto, por exemplo, para os municípios de Inocência, Jardim, Selvíria, Amambai, Três Lagoas. 

Entre as licitações, a de maior valor é voltada para implantação e pavimentação da rodovia MS-289, R$106.108.606,66 totais em obra de controle de erosão entre outros serviços. 

Essa licitação de R$106 milhões será aberta em 22 de abril, junto do certame de R$39.970.128,55, voltado para obra de implantação e pavimentação asfáltica da rodovia MS-444.

Rodovia de concreto

Já entre certames com abertura prevista para o dia 16, aparece a pavimentação, restauração asfáltica e drenagem de águas pluviais do bairro Parque Industrial, que fica localizado em Jardim, município longe cerca de 235 km da Capital. 

Essa licitação para obra de infraestrutura urbana, conforme aviso da Agesul, tem o valor de investimento estimado em R$10.500.738,00.

O Governo do Estado também trouxe à público nesse pacotão de investimento, a tão esperada licitação da primeira rodovia de concreto, de R$24.240.196,68 totais segundo divulgado pela Agesul, acesso esse que vai passar em frente à entrada da fábrica da Arauco. 

Em outubro de 2024, durante reunião do Governo de Mato Grosso do Sul com representantes da gigante chilena, Arauco, o então secretário de Infraestrutura e Logística (Seilog) do Estado evidenciou que essa licitação seria lançada no início de 2025

Reprodução/Seilog/Agesul

"A MS-377 passará por uma restauração de 48 km, com a inclusão de uma terceira faixa em pontos estratégicos, facilitando o tráfego e a segurança no trecho que conecta a MS-320 a Inocência", disse Alcântara à época. 

Essa obra da rodovia MS-377, de 48 km, compreende trecho entre o entroncamento da MS-320 até o município de Inocência, trazendo uma tecnologia que até então não foi empregada em nenhum ponto de Mato Grosso do Sul chamada de "whitetopping". 

Apesar de novidade em Mato Grosso do Sul, a tecnologia que têm menor emissão de CO2 e promete resistir a duas décadas inteiras já está presente nas seguintes Unidades da Federação: 

  • Mato Grosso
  • Minas Gerais,
  • Paraná,
  • Rio de Janeiro e
  • São Paulo

Além da prometida qualidade da superfície, a tecnologia se destaca por ser descrita com um custo inicial competitivo, garantindo conforto de rolamento e segurança pela resistência ao tráfego pesado, o que será característico na região leste do Estado, que prevê escoar por essa rodovia as plantações de Água Clara até Inocência.  

 

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Cidades

Preço dos medicamentos ainda não deve ter alta em MS

Segundo o Conselho de Farmácia do Estado, para que o aumento chegue as prateleiras é necessário que o governo federal publique a tabela com o preço máximo ao consumidor

31/03/2025 18h30

Preço dos medicamentos não deve chegar aos consumidores de MS

Preço dos medicamentos não deve chegar aos consumidores de MS Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O reajuste do preço de medicamentos no Brasil foi publicado ontem no Diário Oficial da União pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Conforme a determinação, a alta será de  até 5,06%, neste caso para medicamentos com concorrência. Porém, de acordo com o Conselho Reginal de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS) o aumento ainda não deve chegar aos consumidores.

De acordo com o assessor técnico do CRF-MS, Ronaldo de Jesus Costa, para que o novo preço dos medicamentos chegue as prateleiras do Estado, é necessário que o governo federal publique a tabela com o preço máximo ao consumidor, além de outros fatores.

Isso porque os preços dos medicamentos são regulados por força de lei, por um modelo que estabelece o preço máximo que pode ser cobrado por cada produto. A farmácia não pode vender o medicamento por um valor maior do que o seu preço máximo, mas é comum os consumidores comprarem com descontos.   

“Mesmo ao divulgar a nova planilha [do preço máximo ao consumidor], não significa que o fabricante vai repassar o reajuste automaticamente. Tão pouco que a farmácia irá repassar no mesmo dia. Depende da renovação de estoque, de programas de desconto das indústrias, da distribuidora de repassar os valores”, explicou Costa.

Os aumentos autorizados pelo CMED compreendem três faixas de reajuste: 5,06% para medicamentos com concorrência; 3,83% para medicamentos de média concorrência; e 2,60% para medicamentos de pouca ou nenhuma concorrência.

Segundo explicou o assessor técnico, os medicamentos com concorrência são aqueles mais comuns, “que há muitos laboratórios fabricantes, como é o caso de anti-inflamatórios, antibióticos e medicamentos para hipertensão”. 

Já no caso dos remédios com pouca concorrência ou nenhuma são os que ainda estão com patente ativa, “ou seja, somente um laboratório especifico pode produzir, como o Ozempic e Victoza. Esses não tem concorrente”.

“De qualquer forma, é bom lembrar que o usuário do medicamento tem opção de procurar opções mais viáveis, conversando com o prescritor ou com o farmacêutico, na escolha de genéricos ou marcas mais baratas por exemplo, sempre prezando por qualidade”, completou Costa.

O reajuste médio permitido por lei aplicado ao preço de medicamentos será de 3,83% este ano e, segundo o governo federal, esse é o menor percentual desde 2018.

Esse aumento é sempre concedido até o fim de março de cada ano.

Licitações

Novos campi do IFMS custarão cerca de R$ 64,7 milhões

Os novos campi terão três blocos com salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, áreas administrativas, além de refeitórios, áreas de convivência e guaritas

31/03/2025 18h14

Arquivo

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Com licitações orçadas em R$ 64 milhões, as empresas de engenharia interessadas na construção dos dois novos campi do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), nos municípios de Amambai e Paranaíba, já podem enviar propostas.Os avisos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (28). 

Dentro deste montante, R$ 33,7 milhões destinados à construção do Campus Paranaíba e R$ 31 milhões para o Campus Amambai Povos Originários. Parte dos recursos é proveniente do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As licitações serão realizados na forma de contratação integrada, com as empresas vencedoras responsáveis tanto pela elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia quanto pela execução das obras e demais obrigações, como licenciamento e sustentabilidade.Ambos processos seguem a modalidade de concorrência eletrônica, com critério de maior desconto.

Propostas devem ser enviadas no Portal de Compras do Governo Federal. A abertura dos envelopes está prevista para os dias 30 de junho (Paranaíba) e 2 de julho (Amambai).

Infraestrutura

Os novos campi terão três blocos com salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, áreas administrativas, além de refeitórios, áreas de convivência e guaritas.

Também estão previstas instalações elétricas e para o abastecimento de água, além de sistema de captação e reuso de água da chuva, com foco em sustentabilidade e preservação ambiental.

"Estamos diante de um momento histórico para o IFMS, e a Prodi [Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional] assumirá o papel de garantir infraestrutura de excelência", afirma o pró-reitor substituto,  Diego Silva.

Para o pró-reitor substituto de Desenvolvimento Institucional, Diego Silva, a abertura das licitações representa um importante avanço no processo de implantação dos novos campi.

O gestor lista cinco frentes prioritárias a partir da abertura das licitações: gestão da contratação integrada; controle de prazos e qualidade; atenção às exigências legais e de sustentabilidade, como licenciamento ambiental e urbano; articulação com as diretorias locais; e manutenção da transparência e rastreabilidade dos processos.

Novo PAC - Lançado pelo Governo Federal no ano passado, o programa prevê a criação de 100 novos campi dos Institutos Federais em todo o Brasil. O investimento é de R$ 3,9 bilhões.

*Com informações da assessoria 

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