Mato Grosso do Sul aparece como a 10ª pior taxa (1,13) nacional na distribuição dos chamados Centros de Atenção Psicosocial (Caps) por habitantes, com o Estado possuindo 5.661 profissionais - segundo o Conselho Federal de Psicologia - para dar conta de uma população de mais de 2,7 milhões de habitantes, segundo o último Censo.
Com base nos dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o Instituto Republica.org apontou que, em cada 10 municípios, 9 tem menos de um psicólogo e psicanalista no Sistema Único de Saúde (SUS) a cada mil habitantes.
Dos 439.290 psicólogos(as) em âmbito nacional, 5.661 concentram-se em Mato Grosso do Sul - a maioria (3.302) são mulheres -, em um Estado que a população total bateu 2.756.700 habitantes em 2022, conforme o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No universo desses 439 mil psicólogos, a média nacional é de 2 profissionais a cada mil habitantes, entretanto, pelo menos 400 cidades não apresentam registros oficiais quanto a presença desses profissionais na rede pública, conforme apuração de Luany Galdeano, de Agência Folhapress.
Segundo relatório da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), dados da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) mostram a taxa de 1,13 Centros de Atenção Psicossocial a cada 100 mil habitantes em MS, a frente apenas de
- Goiás: 1,12
- Pará: 1,07
- São Paulo: 1,07
- Rio de Janeiro: 0,97
- Acred: 0,88
- Espírito Santo: 0,8
- Amazonas: 0,59
- Amapá: 0,57 e
- Distrito Federal: 0,42
Saúde mental local
Como observado, Campo Grande já aparece com índices elevados de diagnósticos de depressão. Segundo Boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), o Centro-Oeste é a região que aparece em 2.º lugar no ranking das maiores taxas de suicídio, atrás apenas da região Sul.
No ranking da depressão, conforme a pesquisa mais Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a Capital de MS (com indíce 16,1%), aparece atrás apenas de Aracaju (SE); Belém (PA); Belo Horizonte (MG) e Boa Vista (RR), que marcam respectivamente 17,5%, 17,2% e 17,1%.
Importante lembrar que desde 2011 o Brasil está entre os três países que aparecem com maiores taxas, para depressão e ansiedade, em todo o globo.
Vale destacar que o Ministério da Saúde teve um incremento de 27% de orçamento para rede de assistência à saúde mensal, e atingiu R$ 200 milhões neste 2023, com pelo menos R$ 414 milhões sendo esperados para o próximo ano.




