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MS terá três frentes frias consecutivas, com temperaturas de 0°C e geadas

Temperaturas terão queda já a partir desta quinta-feira e frentes frias avançam pelos próximos dez dias

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O avanço de três frentes frias consecutivas nos próximos dez dias vai derrubar as temperaturas em Mato Grosso do Sul, segundo previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). Desta forma, o inverno, que começa na sexta-feira (21), terá o início marcado por temperaturas que podem chegar a 0°C.

Os dados constam no boletim da Previsão do Tempo elaborada pelos técnicos do Cemtec/MS , órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Segundo o boletim, a primeira frente fria atinge o Estado já nesta quinta-feira (19), derrubando as temperaturas especialmente nas regiões Sul e Sudoeste, onde municípios devem registrar mínimas entre 15°C e 18°C.

Nas demais regiões as temperaturas máximas podem variar entre 16°C e 29°C, incluindo Campo Grande.

A atuação de uma área de baixa pressão atmosférica vai favorecer o aumento de nebulosidade e podem ocorrer chuvas e tempestades isoladas, principalmente no extremo sul do Estado, entre quinta e sábado (21).

Entre a noite do domingo (22) e a madrugada da segunda-feira (23), outra frente fria avança pelo Sul do Estado e chega com muita intensidade, trazendo chuvas e derrubando as temperaturas para até 0°C em algumas localidades.

Segundo o Cemtec, podem ocorrer geadas nesse período, dependendo das condições do tempo.

Os mapas meteorológicos mostram ainda a probabilidade de uma terceira frente fria atingir o Estado entre os dias 26 e 27, mantendo as temperaturas baixas e espalhando o frio para todo Mato Grosso do Sul por mais alguns dias.

Entretanto, os técnicos do Cemtec/MS ressaltam que pode haver alterações na previsão quanto a essa terceira frente fria.

Inverno

Após períodos de chuvas e frio em Mato Grosso do Sul, o inverno, que começa nesta sexta-feira, trará regime de temperaturas mais quentes que as de costume ao Estado nos próximos meses.

De acordo com o Cemtec-MS, a tendência das condições climáticas para os primeiros meses do inverno (junho, julho e agosto) é de que as temperaturas fiquem acima da média histórica no Estado.

Esta tendência provavelmente favorecerá períodos com temperaturas acima da média durante os dias de ausência de nuvens e chuvas.

Ou seja, a previsão é de temperaturas acima do normal, especialmente nas regiões centro e sul do Estado, seguindo a tendência do Centro-Oeste e do Sudeste brasileiros.

Apesar de o calor acima da média ser o cenário principal, no centro-sul de Mato Grosso do Sul, é comum no período do inverno a região estar suscetível à ocorrência de geadas, quando massas de ar polar mais fortes conseguem romper o bloqueio atmosférico. 

Climatologicamente, em grande parte do Estado, o volume de chuvas em julho e agosto varia entre 50 mm e 200 mm.

De forma geral, a previsão de um conjunto de modelos climáticos aponta para um cenário de irregularidade das chuvas, que podem ficar abaixo ou acima da média histórica durante o período do inverno.

Outro fator de alerta para o Estado é a previsão de um inverno mais seco. A umidade relativa do ar deverá atingir níveis críticos durante os meses da estação, aumentando o risco de queimadas, principalmente em regiões como o Pantanal e a Serra de Maracaju. As condições também exigem atenção para cuidados com a saúde, como hidratação e prevenção de problemas respiratórios.

Em Mato Grosso do Sul, o período de inverno tende a ter poucas chuvas, principalmente entre julho e agosto.

O inverno oficialmente se inicia no dia 20 de junho e segue até o dia 22 de setembro. A estação, em países mais perto dos polos, é considerada a mais fria do ano, porém, no Brasil, tende a ser quente e seco.

* Colaborou Judson Marinho

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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