Cidades

Cidades

Muro de presídio desaba em Ponta Porã e área é isolada

Segundo a Agepen, a construção de um novo muro já estava prevista para começar na próxima semana

Continue lendo...

Um dos muros que cercam o Estabelecimento Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã, cedeu na tarde da última quarta-feira (6). Conforme noticiado pela mídia local, servidores que trabalham na unidade alertam as autoridades desde 2023 a respeito da "fragilidade" do muro, mas até agora nada havia sido feito.

Procurada, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), informou que as obras de construção de um novo muro já estavam programadas para começar na semana que vem, e que um técnico já havia visitado o local para fazer uma avaliação antes da construção.

No entanto, devido às fortes chuvas que atingiram a cidade, o muro acabou caindo antes mesmo do início dos trabalhos.

A Agepen informou ainda que foi feito isolamento na área, e um reforço na segurança por parte de policiais militares e do Comando de Operações Penitenciárias (Cope). 

"Estamos iniciando a instalação de placas de metal para o isolamento do local em substituição ao muro até que as obras de alvenaria já estejam concluídas", garantiu, em nota.

Não há registro de feridos ou fuga de detentos do estabelecimento penal.

"A unidade de Ponta Porã é de segurança média, não permanecendo sob custódia no local presos de maior potencial ofensivo, que são enviados para unidades de Campo Grande ou Dourados, de máxima segurança", destacou a Agepen.

Atualmente, estão na unidade 377 detentos, 23 a mais do que a capacidade recomendada.

Ponta Porã receberá
um novo presídio

Com a repercussão da queda do muro, a Agepen relembrou que uma nova unidade será construída no município, com obras previstas para começar em março do ano que vem.

Serão investidos R$ 15 milhões oriundos da União e R$ 15 mil do Governo do Estado.

Ao todo, serão 408 novas vagas.

"Pacote" federal

Em agosto do ano passado, o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, esteve em Campo Grande e anunciou um investimento federal de R$ 60 milhões para construção de quatro presídios de baixa complexidade no estado, que somados teriam 1,6 mil vagas. Três das unidades foram destinadas à Capital, e a quarta, à Ponta Porã.

Assine o Correio do Estado.

Saúde

Deputados destinam R$320 mil para atendimento a crianças atípicas no Interior

O valor foi destinado visando a contratação de um neuropediatra exclusivo para a demanda da cidade.

11/04/2025 17h05

Deputados destinam R$320 mil para atendimento a crianças atípicas no Interior

Deputados destinam R$320 mil para atendimento a crianças atípicas no Interior Divulgação/Assessoria Deputada Lia Nogueira

Continue Lendo...

A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) e o deputado federal Rodolfo Nogueira garantiram uma emenda parlamentar de R$320 mil para a contratação de um neuropediatra exclusivo para a Policlínica de Atendimento Infantil no município de Dourados. 

A iniciativa é em favor de uma demanda urgente das famílias atípicas da cidade e da região que enfrentam a escassez de atendimento especializado para crianças com alguma condição neurológica.

O montante começou a ser enviado pela deputada, no valor de R$120 mil. Após ser constatado a insuficiência do valor para cobrir todos os custos, o deputado federal destinou os outros R$200 mil, totalizando o investimento. 

A deputada Lia é mãe atípica e tem atuado de forma intensa na defesa de pautas relacionadas à inclusão e saúde de crianças atípicas. “Falaram que o valor não daria, mas lutamos, buscamos a parceria e, agora sim, vamos resolver esse problema”, afirmou. 

Para o deputado Rodolfo, a emenda foi enviada a fim de fortalecer a Policlínica de Dourados e atender melhor a comunidade”. 

Para a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, “política se faz assim, com união de esforços. A gestão municipal agradece por ter uma deputada estadual atuantes, que se importa com nossas crianças”. 

As famílilas acompanham o processo desde a primeira remessa de recursos enviados até o anúncio final da parceria e destinação do valor final. A comemoração veio juntamente com a expectativa de que o serviço com o especialista seja regularizado, garantindo um atendimento digno e especializado para as crianças que mais necessitam.
 

Direito Básico

Ministério Público investiga falta de água para indígenas em MS

Além da falta de acesso de água potável, está sendo apurado falta de cestas básicas para 481 famílias das aldeias Jaguapiru e Bororó em Dourados

11/04/2025 16h53

Crédito: Valéria Araújo / Correio do Estado / Arquivo

Continue Lendo...

Após denúncia feita à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Dourados, iniciou uma investigação para apurar problemas no fornecimento de água e na entrega de cestas básicas em duas aldeias indígenas - Jaguapiru e Bororó -, localizadas em Dourados.

Moradores das comunidades relataram a grave situação de falta de água limpa e de saneamento básico, um cenário que coloca em risco a saúde e a qualidade de vida da população.

Atualmente, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Indígena atende 2.983 famílias. Conforme informações repassadas, muitos moradores têm reclamado e realizado protestos por conta da falta de água.

Falta de alimentação


A prefeitura entregou, em 2024, 414 cestas básicas. No entanto, 481 famílias ficaram sem receber o benefício e, no momento, não há mais unidades disponíveis para distribuição.

Na tentativa de resolver o problema do abastecimento de água, o Ministério da Saúde investiu R$ 3,7 milhões em obras para normalizar o fornecimento nas aldeias.

Além disso, a Prefeitura de Dourados e o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) assinaram uma parceria no valor de R$ 250 mil para melhorar a situação.

O Ministério Público, por sua vez, enviou um ofício à Procuradoria da República em Dourados, com o objetivo de somar forças e buscar soluções para os problemas que afetam as comunidades indígenas.

O MPMS ressaltou que a situação está sendo investigada e que novas ações serão tomadas em breve, uma vez que o acesso à água potável e à alimentação é um direito dos povos originários.

Protesto


A falta de água levou indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó a fecharem a rodovia MS-156, que liga Itaporã a Dourados, em forma de protesto.

No terceiro dia de manifestações, o governo do Estado de Mato Grosso do Sul enviou forças policiais para desobstruir os pontos de bloqueio.

Outro drama enfrentado por aproximadamente 300 famílias foi passar o Natal sem água. O desabastecimento nesse período ocorreu devido à redução dos serviços de caminhões-pipa, já que os órgãos responsáveis entraram em recesso.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).