Cidades

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Música e cultura serão destaques hoje no Felizcidade

Música e cultura serão destaques hoje no Felizcidade

Redação

15/08/2010 - 07h30
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Hoje a partir das 9h, nos altos da Avenida Afonso Pena, no Parque das Nações Indígenas, a Prefeitura de Campo Grande promove o evento Felizcidade, com programação que dará prioridade a cultura, esporte e lazer e prossegue durante todo o dia.

Serão montados dois palcos (1 e 2) e que irão ter as seguintes apresentações: grupo "Embrujos de La España", às 9h, seguido por Chalana de Prata às 9h30, grupo "Cherrez de Dança, às 10h, Márcio Di Camillo às 10h30, Grupo "Ginga ? Cia do Mato", às 11h e bateria da Escola de Samba "Tradição do Pantanal", às 11h30.

Já no período da tarde os shows serão retomados com "Michelli e Banda", às 16h, Grupo Funk-Se, as 17h45, Jerry Espíndola, as 17h45, Patty e Banda, às 18h15 e bateria da Escola de samba, Cruzeiro.

E a programação continua no período noturno, com Aniza Amizo realizando uma apresentação de dança as 19h15, Victor & Vinicius, às 19h30, Companhia Dançurbana, às 20h, Gilson & Junior, às 20h15 e finalizando o dia inteiro de eventos, a bateria da Escola de Sama da Vila Carvalho, às 20h45.

Segundo o prefeito Nelson Trad Filho, a programação de aniversário da Capital foi pensada com foco em cultura, arte e lazer, de forma que a população campo-grandense comemore e tenha orgulho da terra onde vive. "Queremos que o cidadão tenha interação total com os eventos realizados, por isso programamos vários shows, eventos esportivos e programação de teatro em vários pontos de Campo Grande", destaca Nelsinho.

Já o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), Roberto Figueiredo explica que o carro-chefe da programação de aniversário será o grande show realizado no dia 26 de agosto, com a presença do cantor Daniel, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, entre a rua 14 de julho e avenida Calógeras. "Todo planejamento foi produzido para proporcionar a população a plena participação nas comemorações voltadas a música, cultura e manifestações artísticas", comentou o secretário.

Valorização Regional

O cantor e compositor Júnior da dupla "Gilson e Júnior disse a Prefeitura da Capital sempre apoiou o cantor regional e, por isso, muitos artistas já estão fazendo sucesso por todo o pais. "Este evento FelizCidade é mais uma oportunidade para os artistas da terra e vamos fazer um grande show para o público que comparecer", garantiu.

Já o produtor Daniel Escrivano do Grupo Chalana de Prata ressalta que este evento é mais uma oportunidade para os artistas da terra se apresentarem. "Estaremos presentes ao evento e vamos fazer uma grande apresentação neste domingo. Tenho certeza que o prefeito Nelson Trad Filho continuará apoiando os artistas da terra", manifestou.

Para Chico Neller, diretor do Grupo Ginga, o evento Felizcidade veio para valorizar os artistas de Mato Grosso do Sul. "Evento deste porte valoriza nossa cultura e faz com que a gente tenha nossa própria identidade. O público que comparecer terá a oportunidade de ver os novos talentos que estão compondo nosso grupo, que há 13 anos tem levado muita cultura para todos os bairros da Capital", comentou.

Para Maria Helena Pettengill, diretora do grupo de dança flamenca Embrujos de La España, toda a programação ao ar livre, que tem contato direto com o público é sempre bem vinda. "O público sempre cobra esse tipo de evento. Aquele que pode reunir a família com segurança e organização. Esperamos uma grande apresentação e participação do público", disse Maria Helena que lembrou que o grupo existe há 20 anos já se apresentou no Paraguai, e em diversas cidades sul-mato-grossenses.

A coordenadora do grupo Funk-se, Cristina Conceição disse que em termos culturais, é muito importante a realização desse evento para a população campo-grandense e para a valorização da própria cidade. "Poder unir a dança com o público é uma coisa muito bem recebida e agradável" afirmou Cristina ressaltando que o Funk-se busca uma mensagem positiva de valor pessoal, dignidade e respeito por todas as pessoas.

Artesanato, Circo e artes plásticas terão espaço no Felizcidade

Com uma programação variada e voltada ao entretenimento e cultura serão parceiros a Associação dos Artesãos, da Praça dos Imigrantes que levarão peças prontas para exibição e venda, além de produzir alguns produtos durante o evento.

Na tenda das Artes plásticas estão confirmadas as presenças do Ateliê Cidó Zaniratto, Duarte e Jairo Ostemberg que irão levar os alunos e além de promoverem a apresentação de trabalhos prontos irão também trabalhar em telas em produção.

Outra atração de destaque será o grupo circense Triciclo que deve apresentar o espetáculo "O Triciclo", a partir das 19h no evento Felizcidade. O grupo circense também deve realizar oficinas para aprendizagem de técnicas circenses no local.

CONFLITOS AGRÁRIOS

Queda do marco temporal preocupa produtores de MS

Em julgamento no STF, os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino já votaram pela inconstitucionalidade da tese que limita as demarcações de terras indígenas

16/12/2025 08h40

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento

Indígenas bloquearam ontem parte da MS-156, em Dourados, em protesto contra o julgamento Dourados News/Clara Medeiros

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A retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tese do marco temporal, ferramenta que determina que terras só podem ser demarcadas se indígenas as estivessem ocupando quando a Constituição Federal foi promulgada, em outubro de 1988, tem causado preocupação aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, estado com a terceira maior população indígena do País.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni, a conciliação realizada ao longo de 10 meses no STF entre produtores rurais e representantes dos indígenas foi produtiva e rendeu alguns apontamentos, entretanto, a possibilidade de derrubar a tese do marco temporal, que foi aprovado pelo Congresso Nacional mesmo após a Corte o ter entendido como inconstitucional, preocupa o setor.

Ao Correio do Estado, Bertoni afirmou que a discussão no STF rendeu “pontos positivos”, como a indenização aos donos das propriedades demarcadas, a possibilidade de o produtor ficar com a posse da área até ela ser paga, o acompanhamento de todo o processo de levantamento de dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a reintegração de posse.

“O que nos deixa preocupado é a queda do marco temporal. Discutimos muito isso, dizendo que o marco temporal não limita os direitos dos povos originários, ele simplesmente mostra a trava que tem naquele período em que os indígenas ocupam as suas terras e as próximas áreas eles teriam que comprar e desapropriar. Isso está no Estatuto do Índio, onde diz que a qualquer tempo eu posso criar novas reservas, então, a preocupação nossa é só com o marco, para fazer com que isso seja travado e dali para a frente começar a fazer indenização justa e prévia, e que a União não quer indenizar. Então, não adianta eu resolver uma injustiça com os indígenas criando outra com os produtores rurais”, declarou o presidente da Famasul.

Até este momento, dois ministros já votaram no julgamento, Gilmar Mendes, que foi o relator da matéria no STF, e Flávio Dino. Ambos votaram pela inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Os votos foram proferidos ontem, durante sessão do plenário virtual da Corte, que julga quatro processos sobre a questão.

Em sua manifestação, o ministro Gilmar Mendes considerou o marco temporal inconstitucional. No entendimento dele, o Legislativo não pode reduzir direitos assegurados aos povos indígenas.

“A imposição do marco temporal implicaria restrição indevida ao princípio da vedação ao retrocesso e à proteção insuficiente dos direitos fundamentais”, afirmou.

O ministro também determinou que todas as demarcações de terras indígenas devem ser concluídas no prazo de 10 anos.

Flávio Dino acompanhou o relator e disse que a proteção constitucional aos indígenas independe da existência de um marco temporal.

“Qualquer tentativa de condicionar a demarcação de terras indígenas à data da promulgação da Constituição de 1988 afronta o texto constitucional e a jurisprudência consolidada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou Flávio Dino.

A votação ficará aberta até o fim da noite de quinta-feira. Ainda faltam oito ministros proferirem seus votos.

BRIGA

O julgamento é necessário porque em 2023 o STF considerou a tese do marco temporal inconstitucional. Além disso, o marco também foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vetou parte da Lei nº 14.701/2023, aprovada pelo Congresso Nacional. Contudo, os parlamentares derrubaram o veto presidencial e promulgaram a medida.

Dessa forma, voltou a prevalecer o entendimento de que os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Após a votação do veto presidencial, o PL, o PP e o Republicanos protocolaram no STF ações para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal.

Por outro lado, entidades que representam indígenas e partidos governistas também recorreram ao Supremo para contestar novamente a constitucionalidade da tese.

É neste cenário de divergência que o Supremo volta a analisar a matéria.

Em paralelo ao julgamento no Supremo Tribunal Federal, o Senado aprovou, na semana passada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 48/2023, que insere a tese do marco temporal na Constituição Federal, em novo capítulo da briga entre Legislativo e Judiciário.

*SAIBA

Em meio à votação da constitucionalidade do marco temporal no Supremo Tribunal Federal (STF), indígenas ontem bloquearam parcialmente a rodovia MS-156, em Dourados. O grupo protestava contra a tese do marco temporal para demarcações de terras.

(Com agências)

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trágico

Mulher de 27 anos e rapaz de 28 morrem em acidente no interior de MS

A mulher conduzia um carro que atingiu o motociclista próximo ao Hospital Regional de Três Lagoas

16/12/2025 08h39

Na colisão que ocorreu na madrugada desta terça-feira morreram Fernando Ramos e Fernanda da Silva

Na colisão que ocorreu na madrugada desta terça-feira morreram Fernando Ramos e Fernanda da Silva (foto 24hnewsms)

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Duas pessoas morreram e três sofreram ferimentos em uma acidente que ocorreu no começo da madrugada desta terça-feira (16) próximo ao Hospital Regional, na BR-158, em Três Lagoas (MS), na região leste de Mato Grosso do Sul.

Morreram Fernanda Taina Costa da Silva, de 28 anos, que conduzia um Fiat Palio, e Fernando Marconi Ramos, de 27 anos, que trabalhava como moto-entregador. A colisão ocorreu pouto antes da uma hora da madrugada em um trecho urbano da BR-158, conhecido também como anel viário Samir Tomé. 

As circunstâncias do acidente ainda não haviam sido divulgadas até o começo da manhã. No Palio conduzido por Fernanda estavam três crianças, de 9 anos, 5 anos e nove meses, que tiveram de ser levadas ao Hospital Regional, mas o estado de saúde de todas era considerado estável. As três estavam no banco traseiro e as duas maiores estavam conscientes e orientadas. 

Imagens divulgadas pelo site 24hnewsms mostram que a motocicleta atingiu a parte frontal do veículo e o piloto acabou sendo jogado sobre o para-brisa, do lado da condutora, o que ajuda a explicar por que ela teve morte instantânea, apesar de estar no interior do veículo. 

Embora não haja testemunhas, os policiais que atenderam à ocorrência constataram sinais de frenagem da moto, que a moto seguia pelo anel viário no sentido ao shopping Três Lagoas, quando foi atingida frontalmente pelo carro, que teria invadido a pista contrária por motivos ainda ignorados. 

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