Cidades

CAMPO GRANDE

No dia 14 de Julho, entenda o que deu o nome da tradicional rua da Capital

A rua faz parte da história do surgimento do centro de Campo Grande, sendo o coração do comércio local

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Hoje pode ser o dia 14 de Julho, entretanto, não é o dia em que se comemora o aniversário da tradicional via de Campo Grande que recebe o mesmo nome. Historicamente, a rua foi fundada em 1909, juntamente com as demais ruas da região central da Capital.

Considerada por muitos como o coração de Campo Grande, esta rua era, no início da fundação da cidade, a via que dava acesso ao principal meio comercial da cidade, a rua 26 de Agosto.

Segundo o geógrafo e doutor em geografia Antonio Firmino de Oliveira Neto, também autor do livro A Rua e a Cidade – Campo Grande e a 14 de Julho, não existe um aniversário específico para a Rua 14 de Julho.

“Ela surgiu a partir de uma planta de expansão urbana elaborada em 1909”, disse.

Como explicado por Antonio, a rua 14 de Julho surgiu juntamente com a planta do centro da cidade, na qual já eram incluídas as demais ruas próximas e a praça que hoje é a Ari Coelho.

Desse modo, a rua 14 de Julho foi escolhida pela população como a principal via para o crescimento do comércio de Campo Grande.

A rua foi emergindo socialmente como uma expansão dos negócios que já existiam na rua 26 de Agosto.

Sobretudo, um dos principais motivos para sua expansão foi o acesso que a rua dava à estação ferroviária, que ficava na Avenida Calógeras.

O geógrafo explica que à época todo o comércio de Campo Grande e região era impulsionado na localidade. 

“Ali era comercializando absolutamente tudo, roupas, comida, móveis, remédios”, ressalta.

Desse modo, o comércio e serviços foram crescendo cada vez mais na rua 14 de Julho, onde havia a circulação intensa de pessoas todos os dias.

O nome  

Inicialmente, a rua recebeu o nome de 14 de julho em homenagem à Queda da Bastilha.

Segundo o geógrafo Antônio Firmino, a intenção era fazer uma alusão à modernidade e, na época, a Revolução Francesa e seus ideais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” passavam a mensagem que se queria para o centro de Campo Grande.

Como relatado ainda em um documentário, "Inspirados em Construir: a história da Rua 14 de Julho", produzido pelo jornalista e publicitário, Rogério Alexandre Zanetti, em 1930, a rua foi chamada de Rua Aníbal de Toledo, nome do presidente do então estado de Mato Grosso – antiga designação para o cargo de governador.

No mesmo ano, foi chamada também de João Pessoa, em homenagem ao vice-presidente que havia sido assassinado.

Entretanto, o espaço nunca deixou de ser a 14 de Julho para a população campo-grandense e permanece assim até a atualidade.

História e revitalização

Em 2019, a população campo-grandense pôde contar com a entrega da revitalização da rua 14 de Julho, após as obras do Reviva Campo Grande.

A revitalização do centro e da rua 14 de Julho foi realizada como forma de valorização do centro histórico da Capital.

Além disso, buscou-se promover a criação de um espaço cultural onde se possa realizar manifestações sócio-culturais.

Em um resgate histórico, o mini documentário já citado nesta reportagem, produzido por Rogério, nos dá uma proporção da influência da rua 14 de Julho no crescimento da cidade.

Zanetti explica que a ideia de produzir um documentário surgiu a partir do início das obras da revitalização, em junho de 2018.

“Propus desde o começo o registro em um documentário. De início, como forma de localizar, contamos primeiramente a história da via, que é talvez a mais importante de nossa história, principalmente do ponto de vista do comércio e do desenvolvimento econômico”, comenta.

Parte do material, de cerca de 3 minutos, está disponível logo abaixo:

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Direito Garantido

Idosa de 99 anos conquista na Justiça o direito à certidão de nascimento

Com o auxílio da Defensoria Pública, a idosa, que tinha apenas a cópia do RG de 1989, conseguiu recuperar o registro

15/04/2025 18h15

Crédito: Defensoria Pública

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Analia Camilo Soares, uma senhora de 99 anos que, no decorrer de sua vivência, perdeu a certidão de nascimento, conseguiu obter o documento novamente por meio da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

Natural de Três Lagoas (MS), a idosa tinha apenas uma cópia do RG de 1982 e estava precisando de uma certidão de nascimento atualizada para tirar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).

A equipe do Núcleo da Fazenda Pública, Moradia e Direitos Sociais (Nufamd) iniciou os trabalhos fazendo uma varredura no cartório do município e conseguiu encontrar o registro de nascimento de Analia.

“Assim, ela conseguiu emitir a nova certidão, mesmo com quase 100 anos”, explicou Regina Célia Rodrigues Magro, coordenadora do Nufamd.

A certidão de nascimento é um direito garantido pelo Registro Civil de Nascimento, sendo o primeiro documento da vida de uma pessoa.

Ela assegura a existência legal do cidadão, com dados como nome, sobrenome, nacionalidade e filiação. A recomendação é que, no caso de recém-nascidos, o registro seja feito até 15 dias após o parto.

A depender da localização, esse prazo pode ser estendido para até três meses, caso a pessoa resida em locais distantes do cartório.

O documento é obrigatório, gratuito e pode ser emitido com a Declaração de Nascido Vivo e os documentos dos pais.

Já nos casos em que o registro não é feito dentro do prazo legal, o processo passa a ser considerado tardio. Nessa situação, pode ser necessário iniciar um procedimento no cartório ou até mesmo entrar na Justiça para conseguir o documento.

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SOLIDARIEDADE

Campanha "Seu Abraço Aquece" receberá doações até 20 de maio

As doações podem ser feitas em caixas de arrecadação espalhadas por secretarias, autarquias e fundações do Estado

15/04/2025 18h00

Os itens arrecadados serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social - FOTO: Divulgação

Os itens arrecadados serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social - FOTO: Divulgação

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A 10ª edição da Campanha do Agasalho 'Seu Abraço Aquece - Doe Calor e Faça o Bem', lançada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, no dia 6 de abril, estará recebendo doações até o dia 20 de maio. As doações podem ser feitas em caixas de arrecadação espalhadas por secretarias, autarquias e fundações do Estado, além dos pontos de coleta de instituições parceiras. 

A campanha tem como objetivo mobilizar os servidores estaduais e a sociedade em geral para participar deste grande momento de solidariedade, tendo em vista que as temperaturas estão caindo em Mato Grosso do Sul, e ainda que, o inverno está se aproximando. Por esse motivo, a intenção é arrecadar o maior número possível de cobertores e agasalhos, para que sejam doados às pessoas que mais precisam quando o inverno chegar.

Conforme a primeira-dama de Mato Grosso do Sul, e organizadora da campanha, Mônica Riedel, a expectativa ara esse ano é arrecadar mais do que no ano passado, quando foram arrecadadas 189 mil peças, distribuídas para mais de 300 entidades filantrópicas. “A expectativa é uma das melhores para esta edição”, disse.

Podem ser doados cobertores, peças de roupas, casacos, sapatos, acessórios de inverno como meias, luvas, toucas e cachecóis, novos ou em bom estado. Os itens arrecadados serão doados para famílias em situação de vulnerabilidade social. 

De acordo com o secretário-adjunto SAD - (Secretaria de Estado de Administração), Roberto Gurgel, a campanha consiste em várias etapas de trabalho, mas que valem a pena. “Temos um longo trabalho pela frente, passando pela fase da mobilização e arrecadação, para depois separarmos os itens e repassar para as instituições beneficentes. São meses de trabalho com a finalidade de atender a população do Estado”, afirmou

As entidades interessadas em receber as doações devem se inscrever entre os dias 9 de abril e 9 de maio, no site da campanha (seuabracoaquece.ms.gov.br).

CAMPANHA

A campanha foi criada no Governo do Estado em 2015 e ao longo da última década foi crescendo e cada vez mais ganhando espaço e o coração de quem quer ajudar. Neste ano, a campanha tem a participação de 19 correalizadores, entre instituições de classe e representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de empresas da iniciativa privada.

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