Cidades

CEEBRAÇÕES

Prefeitos da região Sudoeste prestigiam Copa Assomasul e entrega do prédio da PRF nos 110 anos de Porto Murtinho

Cidade fronteiriça está em festa e na segunda-feira, data do seu aniversário, tem mais entrega de obras

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Dando sequencia a extensa programação dos festejos de 110 anos de emancipação de Porto Murtinho, o prefeito Nelson Cintra abriu na manhã desde sábado (11) mais uma edição da Copa Assomasul (etapa região Sudoeste) e entregou o posto de apoio da Polícia Rodoviária Federal, ao lado do aeroporto.

A cidade fronteiriça está em festa e na segunda-feira, data do seu anuversário, terá a presença do governador Reinaldo Azambuja, que, juntamente com o prefeito, entregará obras e autorizará novos investimentos, totalizando R$ 35 milhões do Estado e do Município.

A etapa da Copa Assomasul está sendo disputada no Estádio Walfrido Concha, com a participação das equipes de Porto Murtinho (campeã geral em 2011), Bonito, Bela Vista, Jardim, Caracol e Aral Moreira. Pela manhã, sob frio de 12 graus, foram realizados três jogos: Murtinho 3 x Bonito 0, Caracol 2 x Aral Moreira 1 e Bela Vista 6 x Jardim 0.

A abertura do torneio de futebol contou com as presenças dos prefeitos Nelson Cintra (Porto Murtinho), Josmail Rodrigues (Bonito), Valdir do Couto Junior (Nioaque e presidente da Assomasul) Reinaldo Piti (Bela Vista) e Neco Pagliosa (Caracol). Prestigiaram o evento também os deputados federais Beto Pereira e Vander Loubet e o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Sidrolândia, Enelvo Felini.

“Esta Copa (Assomasul) veio abrilhantar a nossa festa, é com grande satisfação que recebemos prefeitos e outras lideranças de nossa região e tenham certeza que vamos ganhar esse torneio, como em 2011”, disse o prefeito murtinhense, ao fazer o uso da palavra na cerimônia de abertura. A competição tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundesporte.

Na noite de sexta-feira, aconteceu a abertura do Rodeio Internacional de Porto Murtinho, com a participação de 20 peões. O público lotou a arena, apesar do frio, e na sequência assistiu ao show da dupla Carreiro e Capataz e de pratas da casa. O rodeio segue neste sábado e no domingo.

PRF na fronteira

A reforma de um prédio do município ao lado do aeroporto garante uma base inicial para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) manter uma unidade na fronteira, reflexo das transformações da região a partir do processo de implantação da Rota Bioceânica com a construção da ponte internacional sobre o Rio Paraguai.

O prefeito Nelson Cintra informou que a prefeitura gastou R$ 150 mil na reforma do prédio e destacou a importância da presença da PRF na região. “Quero agradecer de coração a parceria com a PRF, que está criando sua estrutura em nosso município, contribuindo para a segurança e com o nosso desenvolvimento”, disse o prefeito.

Na oportunidade, Nelson Cintra anunciou que o município está participando com R$ 500 mil no projeto de instalação de um sistema de rádio digital da corporação na região, que terá uma antena de transmissão e três sítios. O Governo do Estado vai custear parte da obra com R$ 1 milhão.

Presente ao ato, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul, Luís Alexandre Gomes da Silva, agradeceu o apoio do prefeito e do governador Reinaldo Azambuja por possibilitar a integração da unidade com o novo momento de desenvolvimento de Porto Murtinho.

“Estamos iniciando nossa rotina operacional de forma programada, como órgão de segurança pública, diretamente impactada pelo advento da Rota Bioceânica”, disse o superintendente”, disse Luís Alexandre.

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Porto Murtinho, vereador Elbio Santos Balta, prestou uma homenagem ao deputado federal Beto Pereira, com a entrega do Título de Mérito Legislativo. O parlamentar fez a entrega de uma viatura à PRF, por meio de emenda no valor de R$ 300 mil.

A Banda Municipal e alunos da Escola Cívico-Militar participaram da solenidade.

 

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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