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Nove escolas fazem hoje o segundo dia de desfile do Grupo da Série A do Rio

Nove escolas fazem hoje o segundo dia de desfile do Grupo da Série A do Rio

Agência Brasil

01/03/2014 - 17h42
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No ano em que o Sambódromo do Rio completa 30 anos de inaugurado, as escolas do Grupo da Série A do carnaval do Rio de Janeiro - antigo Grupo de Acesso - escolheram levar à avenida enredos já apresentados em outros desfiles. Uma delas é a Tradição. A escola vai desfilar hoje (1º) a partir das 21h com o enredo Sonhar com Rei Dá Leão, que em 1976 deu o título de campeã à Beija-Flor de Nilópolis.

A segunda a passar na avenida será a Alegria da Zona Sul, que apresentará o enredo Sacopenapã, contando a história de Copacabana, o bairro mais famoso da cidade do Rio de Janeiro. A Alegria é a única escola da zona sul entre as 17 agremiações que compõem o Grupo A este ano. Só uma delas terá vaga garantida no Grupo Especial em 2015. As três últimas colocadas caem para a Série B.

Depois será a vez da União do Parque Curicica. O enredo é Na Garrafa, no Barril, Salve a Cachaça! – Patrimônio Cultural do Brasil. A escola vai apresentar a história da bebida típica brasileira produzida a partir da cana-de-açúcar.

A quarta escola deste sábado será a Caprichosos de Pilares, que vem lutando para voltar ao Grupo Especial das agremiações do Rio. Este ano, ela vai levar para a avenida o enredo Dos Malandros e das Madames: Lapa, a Estrela da Noite Carioca, que mostrará a história do tradicional bairro carioca.

A Unidos do Viradouro, que já foi campeã no Grupo Especial, é outra que busca voltar à elite do carnaval do Rio. A escola de Niterói vai mostrar o orgulho de ser do município, também conhecido como Cidade Sorriso. O enredo Sou a Terra de Ismael, Guanabaran Eu Vou Cruzar. Pra Você Tiro o Chapéu, Rio, Eu Vim Te Abraçar.

A Estácio de Sá, que empolgou a avenida e foi campeã do Grupo Especial em 1992 com o enredo Pauliceia Desvairada - 70 anos de Modernismo, este ano vai tentar voltar ao grupo de destaque com o enredo Um Rio à Beira-Mar: Ventos do Passado em Direção ao Futuro! O desfile com a história da Baía de Guanabara vai mostrar os principais pontos do Rio.


O enredo da Acadêmicos de Santa Cruz, que virá na sequência, é Do Toque do Criador à Cidade Mais Saudável do Brasil. Jundiaí, uma Referência Nacional. A escola falará da cidade paulista desde os primeiros habitantes.

O enredo da Unidos de Padre Miguel, escola da zona oeste do Rio, vai levar o mistério para o Sambódromo. O enredo é Decifra-Me ou Te Devoro: Enigmas – Chaves da Vida. A sinopse do enredo dá uma dica sobre o que a Padre Miguel vai mostrar. Diz que o maior mistério é o homem e chama a atenção para o amanhã.


O desfile de sábado vai terminar com a passagem da Acadêmicos do Cubango, com o enredo Continente Negro - Uma Epopeia Africana, e vai destacar a cultura africana.

Cada escola terá entre 45 e 55 minutos para desfilar. De acordo com o regulamento, cada agremiação que ultrapassar o limite perde 0,1 ponto por minuto excedido, até completar o segundo minuto. Depois do terceiro minuto, a perda passa para 0,3 ponto por minuto excedente. Em sentido inverso, se o desfile levar menos de 45 minutos, a agremiação perde 0,5 ponto por minuto a menos.

Cidades

Cadela Laika encontra corpo de idoso que desapareceu em Campo Grande

O idoso Joaquim Gonzales, que sofria de Alzheimer, foi localizado sem vida na tarde desta terça-feira (14), no Jardim Itamaracá

14/01/2025 18h00

Reprodução Redes Sociais

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O idoso Joaquim Gonzales, de 78 anos, natural da Espanha, que desapareceu no último domingo (12), foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (14), nas proximidades do pontilhão do Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

A vítima, que sofria de Alzheimer, estava desaparecida desde domingo, segundo relatos de familiares. De acordo com eles, Joaquim deixou a residência de madrugada. O corpo foi encontrado com o auxílio da cachorra Laika, do Corpo de Bombeiros.

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a orientar as buscas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Joaquim foi identificado nas gravações, e a partir disso, os militares delimitaram um perímetro de buscas.

Na região, que possui mata, foram localizados próximos a uma estrada de terra o chinelo, o boné e até um cinto que pertenciam ao idoso.

O trabalho da cachorra Laika foi fundamental para encontrar o local onde o corpo de Joaquim estava. Após a localização, os militares confirmaram que se tratava do desaparecido.

Equipamentos como drones com sensor de calor também foram utilizados durante as buscas. Durante todo o processo, familiares permaneceram mobilizados, espalhando cartazes pela cidade em busca de Joaquim.

Cadela que auxiliou nos resgates

A cadela de busca Laika do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMS), que atua ao lado do sargento Thiago Kalunga, levou poucos minutos para localizar o corpo da vítima. Em outubro de 2023 recebeu a Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate.

Laika, que é da raça pastor holandês, foi aprovada na prova de ‘busca urbana’ realizada nos dias 4 a 6 de outubro durante a 21ª edição do Seminário Nacional de Bombeiros (Senabom), em Gramado no Rio Grande do Sul. 

Além de estar apta para atender todos os municípios de Mato Grosso do Sul, após a certificação nacional, a cadela também está autorizada a atuar em ocorrências em todo o Brasil.

Posteriormente, no dia 13 de maio de 2024, Laika fez parte da  1º equipe especializada em busca e resgate juntamente com outros cães e militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul para auxiliar no resgate das vítimas na tragédia que assolou o Rio Grande do Sul. A equipe do Estado atuou no município de Encantado.

 A equipe formada pelo sargento Thiago Kalunga e os soldados Jéssica Lopes e Humberto permaneceu em torno de  10 dias atuando nos locais com as estruturas colapsadas pela enchente e inundação.

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Transtorno

Briga na Justiça: passageiros de MS sofreram 1 atraso de voo por dia em 2024

Cenário acarretou em 435 ações judiciais contra empresas aéreas no estado

14/01/2025 17h45

Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande

Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande Gerson Oliveira, Correio do Estado

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Os passageiros do setor aéreo em Mato Grosso do Sul sofreram com um número médio de 1 atraso de voo por dia em 2024. 

Conforme levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esse cenário acarretou em um total de 435 ações judiciais contra empresas aéreas entre os meses de janeiro e novembro do ano passado no estado.

Os processos foram solicitados principalmente por passageiros, em busca reparação por prejuízos causados pela alteração indevida do horário das viagens.

Apesar de alto, o número de ações judiciais em Mato Grosso do Sul apresentou uma leve queda se comparado com 2023, ano em que registrou 440 processos. Em 2022, o número foi ainda maior, com 520 ações judiciais registradas.

Serviço ineficaz

A principal insatisfação dos consumidores é com a falta de resolução eficaz por parte das companhias aéreas. As buscas dos passageiros na Justiça são de valores financeiros por danos materiais e morais.

Segundo Mayra Sampaio, advogada especializada na área, a decisão de processar está diretamente relacionada à incapacidade das companhias aéreas de resolverem essas questões de forma adequada e em tempo hábil.

"Esse alto número acaba não só impactando esses processos a terem uma rápida solução, mas também o consumidor deve ter seus direitos respeitados, e infelizmente, não é o que tem acontecido por parte das companhias aéreas. Desta forma, talvez esse alto número acabe influenciando as companhias a reverem suas políticas para evitarem esses problemas judiciais", afirma.

Já para Henrique Arzabe, advogado especialista em Direito do Consumidor, o alto número de ações evidencia que, apesar da recuperação do setor aéreo após a pandemia, as companhias aéreas ainda enfrentam desafios para oferecer um serviço eficiente.

“O crescimento de casos pode ser um indicador para que as companhias revejam suas práticas e evitem recorrências judiciais, buscando soluções mais rápidas e eficazes para os consumidores”, conclui.

Atraso vs cancelamento

Ainda confome Arzabe, a diferença entre atraso e cancelamento de voo está na execução do serviço. Nesse sentido, as situações impactam o passageiro de maneira diferente.

“O atraso ocorre quando há uma nova previsão de partida e o voo é realizado, mesmo fora do horário inicial. O cancelamento, geralmente, implica maiores prejuízos para o passageiro, como a perda de compromissos ou diárias de hospedagem, além do transtorno de ter que replanejar toda a viagem”, ressalta.

Brisa Nogueira, advogada especializada em Direito do Consumidor alerta que o tempo de espera é um fator determinante para os direitos do consumidor em casos de atraso de voo.

“Em termos de direito do consumidor em relação ao atraso no voo, nós precisamos pensar quantas horas o consumidor fica ali à disposição da companhia aérea para que seja dada, se for dada, alguma providência. Até duas horas há ali uma pendência de alimentação, especialmente despesas com água e comida. Excedendo-se quatro horas de espera e havendo a necessidade de pernoite no aeroporto, é necessário que a companhia aérea faça o custeio de hospedagem, bem como transporte de deslocamento e retorno ao aeroporto, sem prejuízo do direito do consumidor de ser alocado no próximo voo, havendo disponibilidade”, afirma.

Registre provas

Vale destacar que é importante o consumidor conhecer seus direitos e ficar preparado para buscar reparação em casos de prejuízos causados por atrasos ou cancelamento de voo.

Nesse sentido, ao sentir-se lesado, é importante que o passageiro registre o maior número de provas possível, para assim, conseguir reinvindicar reparação jurídica de maneira mais eficaz.

“É muito importante o consumidor constituir a prova. Primeiro, prova do atraso do voo e, também, dos prejuízos. Se a empresa oferecer algum voucher, é importante registrar isso. Principalmente, se a empresa não o ofereceu, é fundamental ter a prova de que, por exemplo, o atraso gerou outro tipo de prejuízo, como a perda de uma diária de hotel ou reserva de carro. Relembrando que, a partir de quatro horas de atraso injustificado, é devido dano moral ao consumidor”, destaca Brisa Nogueira.

Por fim, o advogado Henrique Arzabe o consumidor não deve pensar duas vezes quando for buscar reparação caso se sinta prejudicado.

“As companhias aéreas têm a obrigação de oferecer um serviço adequado e de prestar assistência, independentemente do motivo do atraso ou cancelamento. Até porque, pequenos atrasos podem causar prejuízos significativos para o cliente, como perder uma conexão ou uma reserva. Por isso, documentar tudo é essencial para garantir que seus direitos sejam respeitados”, conclui.

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