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Segurança

Novo comandante da PM e delegado-geral da Polícia Civil são empossados por Eduardo Riedel

Durante a solenidade, ainda foi nomeada a nova subcomandante-geral da PM, a coronel Neidy Nunes Barbosa

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Na manhã desta quarta-feira (18), o novo comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Renato dos Anjos Garnes e o delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel, foram empossados pelo governador Eduardo Riedel.

Durante a solenidade, ainda foi nomeada a nova subcomandante-geral da PM, a coronel Neidy Nunes Barbosa, a primeira mulher na história do Estado a assumir esta função.

“Um dia importante para a segurança pública do Estado” afirmou Eduardo Riedel, “o Estado está muito bem atendido e representado em suas forças de segurança, que estão cada vez mais fortes. Nosso objetivo é proporcionar a todos agentes de segurança boas condições de trabalho e assim manter Mato Grosso do Sul mais seguro, sendo um bom lugar para se investir e para se viver”, completou o governador.

Roberto Gurgel permaneceu no cargo de delegado-geral da Polícia Civil, que ocupava desde fevereiro de 2022. Gurgel afirmou que irá trabalhar para que os servidores se sintam cada vez mais motivados a fazer um bom trabalho. 

“Para isto vamos proporcionar estrutura física e material de qualidade a todos que trabalharem. Isto gera reflexo direto na população. Nosso objetivo é levar tranquilidade e paz aos sul-mato-grossenses”.

O novo comandante da Polícia Militar, Renato dos Anjos, destacou que a sua principal missão será reduzir cada vez mais os índices de criminalidade do Estado. 

“Sempre temos esta meta de melhorar ainda mais o trabalho da corporação, visando prevenir e coibir crimes no Estado. Assumo esta função com muita tranquilidade, pois temos excelentes profissionais na Polícia Militar. Este é um grande desafio na minha carreira”, destacou.

Neidy Nunes, subcomandante-geral da Polícia Militar, destacou que hoje é um dia histórico para a segurança pública do Estado. 

“Tenho que agradecer pelo convite e dizer que assumo uma responsabilidade muito grande, com o intuito de provar que podemos fazer um ótimo trabalho para população”.

O coronel Marcos Paulo Gimenez deixou o comando Geral da Polícia Militar e assumiu agora a função de chefe da Casa Militar. Além dos novos comandantes, o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, também participou da solenidade.

Currículos:

Roberto Gurgel de Oliveira Filho: Ele entrou na Polícia Civil aos 26 anos. Atuou por 8 anos como delegado titular da Delegacia de Bonito e ocupou vários cargos administrativos dentro da Polícia Civil, como diretor do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), coordenador do DPI (Departamento de Polícia do Interior), diretor do DPE (Departamento de Polícia Especializada) e diretor da Acadepol (Academia de Polícia Civil). Está na função de delegado-geral da Polícia Civil desde fevereiro de 2022.

Coronel Renato dos Anjos Garnes: Começou a carreira militar como soldado do Corpo de Bombeiros, passou pelo comando do Pelotão das Moreninhas e do 9° Batalhão da Polícia Militar de Campo Grande. Teve a experiência de 15 anos na Polícia Militar Ambiental, no comando das unidades de Dourados e Bonito. Ainda atuou como assistente do Subcomandante-Geral da PM e o último cargo foi como subcomandante-geral da Polícia Militar.

Coronel Neidy Nunes Barbosa: Natural de Coxim, ingressou na Polícia Militar em 1994, atuou na Companhia de Trânsito, no Policiamento Montado, no 1º BPM de Campo Grande, no Batalhão da Polícia Militar Rodoviária, na Comunicação Social do Comando-Geral, comandou a Cavalaria, foi subcomandante da PM de Corumbá e Diretoria de Gestão de Pessoal da Polícia Militar. Ela também é fundadora do Centro de Equoterapia da PM. Foi promovida a coronel em novembro de 2020, sendo a primeira mulher a ocupar este posto. 


 

SAÚDE

Mutirão de Saúde Mental atende crianças e adolescentes que aguardavam por serviço psiquiátrico

A ação foi realizada devido a grande demanda por atendimento no Sistema de Regulação (SISREG)

15/03/2025 16h00

A ação tem como objetivo reavaliar e reclassificar mais de mil crianças e adolescentes que aguardam atendimento na fila do Sistema de Regulação (SISREG)

A ação tem como objetivo reavaliar e reclassificar mais de mil crianças e adolescentes que aguardam atendimento na fila do Sistema de Regulação (SISREG) Foto: Divulgação / Sesau

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Para reduzir a longa fila por espera no atendimento psiquiátrico e psicológico, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) realiza neste sábado o Mutirão de Saúde Mental.

Os atendimentos acontecem no CAPS Infantil, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. A ação tem como objetivo reavaliar e reclassificar mais de mil crianças e adolescentes que aguardam atendimento na fila do Sistema de Regulação (SISREG).  

Segundo a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, a realização do mutirão é uma forma de agilizar o serviço para as crianças e adolescentes, tendo em vista o aumento de casos de transtorno mentais para esta faixa etária.

“Estamos qualificando essa fila extensa para identificar aqueles que necessitam de atendimento especializado imediato e os que podem ser encaminhados para a Atenção Primária. Não podemos deixar crianças e adolescentes esperando, principalmente diante do aumento alarmante de casos de transtornos mentais nessa faixa etária”, pontua Rosana. 

De acordo com a Sesau, a ação além de realizar a triagem e a reclassificação dos pacientes também encaminha o  acompanhamento contínuo com o retorno agendado.

Casos mais graves são encaminhados a centros de reabilitação parceiros, como Cotolengo, APAE, Juliano Varela e ISMAC.

A Sesau orienta para aqueles que não puderam comparecer ao mutirão neste sábado, a orientação é procurar a Unidade de Saúde da Família mais próxima ou o próprio CAPS Infantil, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Para dar andamento no acompanhamento médico.

TRANSTORNOS

O aumento dos casos de transtorno tem preocupado especialistas. Além da depressão, um dos pontos mais alarmantes é o crescimento de auto lesões  e tentativas de suicídio.

A coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial, médica psiquiatra Gislayne Budib Poleto, explica a importância da realização deste mutirão.  

“O tempo médio de espera na fila era de um ano e meio a dois anos. Todas as crianças e adolescentes atendidos estão passando por uma equipe completa, composta por médicos psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais. Também estamos realizando exames laboratoriais e emitindo a carteirinha do TEA (Transtorno do Espectro Autista)”, destaca Gislayne. 

A médica psiquiatra ressalta que fatores como excesso de tempo de tela, redes sociais e os impactos da pandemia têm agravado problemas como ansiedade e fobia social.  

“Os pais se preocupam com quem os filhos estão saindo, mas muitas vezes não monitoram o que eles assistem ou em quais redes sociais estão. O conteúdo consumido e o tempo de exposição podem influenciar diretamente a saúde mental das crianças e adolescentes”, explica a médica.

guerra bilionária

Indonésio perde em Paris batalha por fábrica de celulose de MS

Donos da Paper alegavam falta de neutralidade da Câmara de Comércio Internacioal de SP e queriam que decisão sobre controle da Eldorado fosse tomada na Europa

15/03/2025 12h05

Instalada em Três Lagoas, a Eldorado Celulose teve lucro da ordem de R$ 1,1 bilhão durante o ano passado

Instalada em Três Lagoas, a Eldorado Celulose teve lucro da ordem de R$ 1,1 bilhão durante o ano passado

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A empresa indonésia  Paper Excellence perdeu mais uma batalha na guerra pelo controle da fábrica de celulose Eldorado, de Três Lagoas. Desta vez, uma decisão da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) negou os pedidos da Paper para tirar do Brasil a disputa arbitral que trava contra a brasileira J&F. 

Em janeiro, a Paper havia pedido à Corte que uma nova arbitragem fosse iniciada em Paris ou em outra sede no exterior, alegando que precisava de uma “jurisdição neutra”. O contrato em disputa, no entanto, definia a CCI  de São Paulo como foro para a resolução de controvérsias, conforme reportagem desta sexta-feira (14) do jornal O Globo.

Agora, com a decisão da Corte, qualquer processo envolvendo o contrato de compra e venda da Eldorado segue sendo decidido no Brasil. Assim, o novo procedimento arbitral terá que ser iniciado em São Paulo, caso a Paper decida ir adiante com uma nova arbitragem na mesma sede onde já correm outras três sobre a mesma disputa.

A decisão da CCI é uma derrota na estratégia da Paper Excellence de tirar o caso Eldorado do Brasil. Segundo informações divulgadas em janeiro, a empresa indonésia exigia que a CCI condenasse a J&F ao pagamento de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões).

Em sua petição à Corte em Paris, a Paper alegava que as derrotas que sofreu nos tribunais brasileiros no ano passado são fruto de assédio judicial da J&F que impede o cumprimento de uma sentença arbitral de 2021, que ordenou que a brasileira transferisse 100% das ações da Eldorado para a estrangeira.

LUCRO BILIONÁRIO

A disputa pelo controle da fábrica, que tem capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, se arrasta desde 2017 e envolve cifras bilionárias. No ano passado, por exemplo, a empresa teve lucro líquido de R$ 1,096 bilhão, ou R$ 3 milhões por dia, inclusive sábados, domingos e feriados. 

Mas, apesar do valor estratosférico, o lucro é 53,3% menor que o obtido ao longo dos doze meses de 2023, quando a empresa comandada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista anunciou lucro líquido de R$ 2,347 bilhões, o que significa R$ 6,3 milhões por dia. 

A queda no lucro, que aparentemente seria motivo de preocupação, porém, pode até ser comemorado pelos irmãos Batista, pois assim são obrigados a repassar valor menor para os indonésios. 

É que no ano anterior tiveram de repassar aos acionistas, a título de dividendos, o equivalente a 25% do lucro líquido, o que ajudou a capitalizar a Paper.

Por conta de uma decisão da Câmara de Comércio Internacional, tiveram repassar ao controlador da Paper, Jackson Wijaya, nada menos de R$ 280 milhões, o que equivale a pouco mais de 49% dos R$ 560,5 milhões que foram divididos entre os acionistas. 

Agora, com a queda no lucro para “apenas” R$ 1,096 bilhão, o montante total dos dividendos que terá de ser distribuído cai para R$ 274 milhões, sendo que pouco menos de R$ 137 milhões caberão ao empresário indonésio. 

Até 2023, o lucro da empresa era depositado em uma conta especial, com o aval da Paper. A partir do ano passado, porém, os acionistas indonésios passaram a exigir o repasse dos dividendos e obtiveram ganho de causa na mesma CCI que agora tentavam desconsiderar. 


 

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