Cidades

Eleições 2016

Novo prefeito de Capital será definido no 2º turno; Marquinhos e Rose disputam

Eleição está marcada para o dia 30; disputa entre Rose e Bernal foi acirrada

Da Redação

02/10/2016 - 18h30
Continue lendo...

Com 100% das urnas de Campo Grande apuradas, está decidido que a definição do novo prefeito da Capital ficará para o 2º turno, marcado para o dia 30 de outubro. Marquinhos Trad (PSB) teve 34,57% da preferência dos eleitores e Rose Modesto (PSDB) ficou em segundo lugar, com 26,62%.

Ainda de acordo com os números do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em terceiro lugar ficou Alcides Bernal (PP) com 26,01%. 

A disputa pelo segundo lugar entre Rose e Bernal foi acirrada e teve diferença de 2.610 votos.

Na sequência ficou Coronel David (PSC) com 4,83%, Marcelo Bluma (PV) com 2,51% e Alex do PT com 1,99%.  

Ao todo, 19,20% dos eleitores não compareceram ao local de votação neste domingo. 

Confira abaixo o perfil dos dois candidatos que irão disputar a prefeitura da Capital:

MARQUINHOS TRAD

Filho do deputado federal Nelson Trad e da professora Therezinha Mandetta Trad, Marquinhos é casado, pai de quatro filhas (Andressa, Aline, Mariana e Alice) e nasceu em 28 de agosto de 1964. 

Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tornou-se advogado há mais de 20 anos. Marquinhos já foi conselheiro estadual da OAB/MS e presidente da comissão de ética e disciplina da OAB/MS.

Marquinhos Trad atuou ainda como Diretor do ex-instituto Meritum de Mato Grosso do Sul, Diretor do Departamento Jurídico do Rádio Clube de Campo Grande e Secretario de Assuntos Fundiários do município. 

Também foi Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul e compôs o corpo docente do curso de Direito da UCDB, Estácio de Sá, FACSUL e titular dos cursos de pós-graduação na Uniderp e Unaes.

Em 2004 Marquinhos Trad se candidatou ao cargo de vereador pela Capital. 

Foi eleito com 11.045 votos, se tornando o mais votado para a Câmara Municipal daquele ano. 

Em 2006, mais uma vez se candidatou e foi eleito deputado estadual. Com 35.777 votos, tornou-se o quinto mais votado do Mato Grosso do Sul e o mais votado da capital.

Em 2010, foi mais uma vez eleito para a Assembleia Legislativa. Foram 56.287 votos. O mais votado da história de Mato Grosso do Sul. 

Em 2014, reeleito Marquinhos alcançou os 47.015 votos.

ROSE MODESTO

Rose Modesto nasceu em Fátima do Sul, em 20 de fevereiro de 1978. 

Mudou-se para Campo Grande em 1984, foi aluna bolsista na Universidade Católica Dom Bosco e se formou como bacharel em História. 

Depois da formação, iniciou trabalhos sociais na escola Padre Thomas Girardeli, onde criou o projeto “Aprendendo com música” e, posteriormente, o “Tocando em Frente”.

Em 2008, foi eleita vereadora de Campo Grande com 7.536 votos. 

Em 2012, reelegeu-se, sendo a segunda mais votada, com 10.813 votos. 

Em 2014, foi eleita vice-governadora de MS, ao lado do governador Reinaldo Azambuja.

No governo, ela acumulou o cargo de secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast).

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

Continue Lendo...

A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

Assine o Correio do Estado

Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

Continue Lendo...

Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).