Cidades

Então é Natal

Papai Noel leva crianças de comunidade para iniciar celebrações de Natal

Os pequenos atravessaram a cidade rumo ao shopping para, ao lado do Bom Velhinho, "acender as luzes" do Natal no shopping em Campo Grande

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Papai Noel, acompanhado pelo Soldadinho de Chumbo e a Ursinha, encontrou um grupo de 30 crianças da Emei Ayd Camargo César, em frente à Casa da Cultura, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O encontro com o bom velhinho ocorreu na tarde desta sexta-feira (08), quando o ônibus da City Tour se deslocou até o bairro Parque Lageado para buscar os pequenos, que chegaram usando gorrinhos vermelhos, extremamente entusiasmados.

Com vista panorâmica para a principal avenida da Cidade Morena, todos os olhos brilharam ao ver o Bom Velhinho deixando a Casa da Cultura rumo ao ônibus para recepcionar os pequenos no trajeto que segue até o Shopping Campo Grande.

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Nesta noite, o shopping prometeu aos campo-grandenses a inauguração da decoração natalina jamais vista antes.

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Ônibus

Os pequenos, como Diana, Ana Julia, Milena, Julia Aparecida, Lorena, Thiago, Felipe e tantos outros, com idades entre 5 e 6 anos, estavam com olhares carregados de esperança na figura de Papai Noel.

Entre as meninas, o desejo de presente estava no bebê newborn, enquanto os meninos se dividiram entre robô e trator, mas uma coisa era certa: todos queriam a atenção do homem de barba branca, com vestes vermelhas e risada fácil.

A reportagem do Correio do Estado conversou com a professora Katiane Escobar, de 37 anos, que relatou a emoção de acompanhar os alunos na carreata. No meio do caminho, Papai Noel, ao estilo off-road, seguirá em uma caminhonete vermelha e chegará no estilo pantaneiro no Quintal do Sesc.

"“Eles são estudantes da periferia e tiveram a oportunidade de participar deste passeio para conhecer o shopping e viver essa alegria do Papai Noel”, comentou a educadora infantil, e completou:

“Meu coração também ficou emocionado. Eu gosto muito de Natal.”

 

 

 

 

Caixa de Presentes

No Shopping Campo Grande serão usadas 32 mil lâmpadas de LED na decoração da área externa, com arcos de estrelas que serão dispostos nas entradas dos estacionamentos e poderão ser vistos pelos prédios no entorno, além de quem tem o costume de subir a avenida Afonso Pena de carro para observar a decoração natalina.

Está pensando que acabou? Laços e um letreiro luminoso fecham o show de luzes em uma apresentação que pretende inovar, com o conceito de criar a sensação de que o espaço é uma verdadeira caixa de presentes encantada.


"A definição da programação de Natal deste ano é exatamente essa, trazer um presente para a população. Natal já é uma época muito esperada, que reacende a magia e a união e em 2024, quando celebramos 35 anos do Shopping, ou seja, 35 natais com o público, trouxemos uma comemoração para encantar adultos e crianças, desde a decoração interna, com a delicadeza dos ursos confeiteiros, até a área externa, onde as mais de 32 mil lâmpadas de led e laços, transformam a fachada do Shopping em uma grande caixa de presente. Para completar, o Papai Noel chega espalhando alegria, amor e solidariedade por Campo Grande, em uma carreata acompanhada por crianças da EMEI Ayd Camargo César, do Parque do Lageado. Levar alegria, esperança e encanto a todos, esse é nosso propósito e nosso presente para a cidade e para a população neste Natal", explicou a gerente de Marketing do Shopping Campo Grande, Gabriella Alves.

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Cidades

Primeiro livro sobre regulação de MS tem procuradoras como autoras

O lançamento integrou a programação do seminário "Inovação, Liberdade Econômica e Eficiência Regulatória" e contou com a presença do ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida

28/11/2024 17h30

Primeiro livro sobre regulação de MS tem procuradoras como autoras

Primeiro livro sobre regulação de MS tem procuradoras como autoras PGE/MS

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O Bioparque Pantanal, em Campo Grande, foi palco, nesta terça-feira (28), do lançamento do primeiro livro científico dedicado à regulação em Mato Grosso do Sul. A obra é fruto da colaboração entre a Agência Estadual de Regulação (AGEMS) e o Instituto de Direito Administrativo de Mato Grosso do Sul (IDAMS) e reúne artigos de 38 autores, entre especialistas acadêmicos e profissionais da área.  

Dentre as articulistas estão a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia; a corregedora-geral da PGE, Fabíola Marquetti; e a chefe da Coordenadoria Jurídica na AGEMS, Priscila de Siqueira Gomes.  

O lançamento integrou a programação do seminário "Inovação, Liberdade Econômica e Eficiência Regulatória" e contou com a presença do ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.  

A coletânea traz análises críticas, estudos de caso e propostas inovadoras sobre regulação da atividade econômica e dos serviços públicos concedidos no estado. Para Priscila de Siqueira, a publicação destaca a importância de Mato Grosso do Sul no debate sobre políticas públicas e regulação.  

“A publicação de uma obra científica e prática sobre este tema demonstra que o Estado está atento à evolução das políticas públicas e à necessidade de discutir questões pertinentes à regulação”, afirmou.  

A procuradora-geral Ana Carolina Ali Garcia destacou a relevância da obra para o avanço acadêmico e profissional. “Em nosso artigo, abordamos os contratos administrativos de longo prazo no contexto da reforma tributária. É uma coletânea que contribui para o aprendizado e o compartilhamento de boas práticas.”  

Para Fabíola Marquetti, a obra representa um marco histórico para a regulação em Mato Grosso do Sul. “É um exemplo de integração entre instituições, trazendo olhares diversos sobre a regulação dos serviços públicos”, concluiu.

Mato Grosso do Sul

Famosa pela pistolagem, fronteira tem alta incidência de feminicídio

Na última quarta-feira, Vanderli Gonçalves dos Santos tornou-se a 31ª vítima deste tipo de crime em 2024

28/11/2024 17h00

Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Conhecida pela “pistolagem” e por ser rota comum ao tráfico de drogas, a faixa de fronteira sul-mato-grossense também é marcada pelo alto índice de violência doméstica. Em 2024, quatro em cada 10 feminicídios ocorreram nesta área do Estado.

Nesta quarta-feira (27), Vanderli Gonçalves dos Santos, de 48 anos, foi morta com um tiro na cabeça, na Aldeia Jaguapiru, território indígena de Dourados, tornando-se a 31ª vítima deste tipo de crime desde janeiro último, 5ª morte apenas neste mês. A principal suspeita é seu próprio marido, Jonemar de Ramos Machado, de 47 anos, preso.

De acordo com um levantamento realizado pelo Correio do Estado com base nos dados disponibilizados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), este é o segundo feminicídio do ano na cidade douradense, 13º em municípios situados na fronteira. Outros dois feminicídios foram registrados em Ponta Porã, além de mortes confirmadas em Amambai, Antônio João, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Naviraí, Nioaque, Sidrolândia e Tacuru.


Ao longo do ano, também foram registrados crimes de feminicídio em Batayporã, Coxim, Ivinhema, São Gabriel do Oeste (2), Três Lagoas (4) e Campo Grande (9), município que lidera as estatísticas.

A morte de Vanderli Gonçalves dos Santos eleva o índice deste tipo de crime em comparação a 2023, ano com 30 mortes. Entre as características que cercaram as 31 mortes deste ano, (11) foram marcadas por golpes de faca, (10) que envolveram ataque pessoal direto (4 por asfixia, 3 por agressões, 2 por espancamentos, e 1 por estrangulamento), (9) provocadas por arma de fogo, além de uma morte por atropelamento.

Segundo a Sejusp, 19 vítimas foram mulheres adultas, com idade entre 30 e 59 anos; oito mortes foram de mulheres jovens, com idade entre 18 e 29 anos; três vítimas com idade acima de 60 anos, além de uma adolescente.

Psicóloga com atuação em área de análise comportamental, Pietra Garcia Oliveira (28), disse ao Correio do Estado que a ocorrência deste tipo de violência contra a mulher é muito sintomática também em Mato Grosso do Sul, visto que o Estado foi o primeiro do país a instituir a Casa da Mulher Brasileira.

“Fomos o primeiro estado do país a instituir a Casa da Mulher Brasileira, e temos de nos atentar a alguns pontos. Existem casos onde o homem não agride fisicamente, entretanto, há agressões psicológicas, e com isso, temos de lidar com os fatos antes que escalem até o feminicídio em si”, argumentou a psicopedagoga.
De acordo com Pietra Garcia, é importante que o Estado pense políticas públicas que protejam as mulheres e também articulem modos de lidar com os homens envolvidos em casos como esses.

“De algum modo, o homem que realiza esse tipo de crime se sente invalidado pela mulher, e nesse sentido, se sente confortável para praticar o feminicídio. Precisamos pensar nesse fenômeno social, assim como precisamos pensar no modo como eles repercutem, inclusive na própria mídia”, complementou. 
Desde 2015, a Lei 13.104/2015 categoriza o crime de feminicídio. De lá para cá, 336 mulheres foram vitimadas em todo o Estado. 

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