Cidades

INVESTIMENTO

Parada há 30 anos, obra da 1ª rodoviária deve ser concluída

Prefeitura de Campo Grande está concluindo projeto executivo para a construção de parque tecnológico nos 72% da estrutura deixada por terminal que não saiu do papel

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A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) está finalizando o projeto executivo para a conclusão da construção do espaço onde, há 35 anos, deveria ter sido implantado o Terminal Rodoviário de Campo Grande. Segundo o titular da Sisep, Marcelo Miglioli, após os detalhes da obra ficarem prontos, a prefeitura abrirá a licitação.

A construção do Terminal Rodoviário de Campo Grande na região do Cabreúva começou em 1991, mas está parada desde 1994. 

Parte dela já está com a construção iniciada, onde será feito o Centro Municipal de Belas Artes. Com o valor de R$ 7,7 milhões, a empresa CR Arquitetura e Construção Ltda. está executando a reforma.

“Achamos uma solução para aquela rodoviária lá da Ernesto Geisel, aquilo é uma coisa triste para a nossa cidade.

Aquela obra foi paralisada em 1994 e até hoje estava sem solução, mas estamos dando uma solução para ela.

Ali vai ficar um projeto muito bacana, estamos fazendo a primeira etapa, que é o Belas Artes, que vai ser um centro de cultura, e já estamos na fase final do desenvolvimento do projeto para fazer ali no remanescente o prédio da Agetec [Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação de Campo Grande] e o Parktec CG [Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande]”, informou o secretário ao Correio do Estado.

“Ali nós vamos fazer um sistema integrado de cultura com tecnologia, vai ficar um projeto bem bacana, que vai consumir 100% do espaço físico. A gente está fechando o projeto dessa segunda etapa e, fechado, a gente já põe em licitação”, completou Miglioli.

A estimativa é de que sejam gastos com a reforma R$ 28 milhões, que já estão disponíveis para essa etapa por meio de financiamento do governo federal.

Novela

A edificação do que seria o Terminal Rodoviário de Campo Grande começou em 1991, entretanto, muitos anos depois, em 2007, ficou estabelecido que ele seria o Centro Municipal de Belas Artes em 100% de seu espaço, até com sala de cinema.

Porém, o projeto foi reduzido, e o valor encaminhado para a obra e para esta finalidade ficou apenas para 28% da construção.

A mudança completa ocorreu 18 anos e o local ainda não foi concluído, mesmo com parceria firmada com o Ministério do Turismo no ano seguinte à criação do projeto.

28
Milhões de reais

Projeto para conclusão dos 11,7 mil metros quadrados onde deve ficar a Agetec e o Parktec CG deve custar cerca de R$ 28 milhões.

Em 2012, a empresa Mark Construções foi contratada, por R$ 6.649.730,08, para terminar a obra referente ao Centro de Belas Artes, que tinha previsão de ser concluída em um ano. 

Porém, no ano seguinte, a empreiteira deixou o canteiro de obras sem ter executado todo o projeto.
A empresa, no entanto, ingressou com ação na Justiça em 2019, com o objetivo de receber o que, segundo ela, faltava ser depositado referente à construção do local.  

Por este motivo, a Justiça determinou a paralisação da obra para que fosse feita uma perícia no local. 

A construção só foi retomada em 2022, quando a Orkan Construtora Eireli foi a vencedora de nova licitação, no valor de R$ 5,1 milhões, para a conclusão do “puxadinho” da obra. Isto porque o Centro de Belas Artes vai ocupar 4.357,33 metros quadrados de área do local, que tem no total 16 mil m².

A construção foi novamente paralisada e, neste ano, foi retomada, após relicitação em que a empresa CR Arquitetura e Construção Ltda. venceu a concorrência para executar o projeto, por R$ 7,7 milhões.

"Puxadinho"

A obra na parte que cabe ao Centro de Belas Artes prevê reforma completa, desde as instalações hidráulicas e elétricas, até a arquitetura, passando por iluminação, ares-condicionados, esgotamento e controle de água da chuva.

Consta no projeto a instalação de linha elétrica fechada, para-raios, redes de tubulação e saídas de emergência, com placas e luminárias de emergência, barra antipânico, degrau antiderrapante e guarda-corpo, previstos em lei para garantir a segurança de servidores e da população.

A pavimentação de parte do piso terá granito polido, madeira e carpete e haverá esquadrias metálicas. As portas de madeira também serão substituídas, e as paredes, revestidas com azulejos.

 

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Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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