Cidades

FRONTEIRA

Paraguai é usado como rota para transportar cocaína

Paraguai é usado como rota para transportar cocaína

DA REDAÇÃO

22/07/2013 - 00h00
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Com a fiscalização mais eficiente nas rodovias brasileiras, os traficantes tiveram de alterar rotas para escoar entorpecente. Por Mato Grosso do Sul passam 60% da maconha e 40% da cocaína que chega ao Brasil, segundo a Polícia Federal. Na semana passada um grande carregamento de cocaína pura, avaliado em 2,560 milhões, foi apreendido em Itaporã, no Estado. A droga tinha origem na Bolívia, mas o carregamento havia saído do Paraguai, mostra reportagem na edição de hoje (22) do jornal Correio do Estado.

A pergunta é: por que a droga não é levada diretamente da Bolívia, um dos maiores centros produtores de cocaína do mundo, como apontam relatórios internacionais como o das Organizações das Nações Unidas (ONU), para a fronteira com o Brasil ?

Na apreensão da semana passada, a cocaína pura saiu da Bolívia e desviou de rota para o Paraguai e então entrar em território brasileiro.

Algumas apreensões vêm sendo feitas com essa característica, segundo o Departamento de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes da Polícia Federal em MS. Os motivos, revelam os policiais, é o trânsito de entorpecentes mais facilitado entre o Paraguai e a Bolívia do que em solo nacional. Os traficantes preferem explorar os territórios dos países vizinhos e evitam ao máximo ingressar no Brasil. A reportagem é de Michelle Rossi.

HRMS

Hospital Regional de MS amplia 164 vagas de concurso público realizado em 2024

A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1º) e entre as vagas, serão chamados 96 enfermeiros e 35 médicos.

01/04/2025 15h17

São 164 vagas para diversos cargos no Hospital Regional

São 164 vagas para diversos cargos no Hospital Regional Foto: Arquivo / Correio do Estado

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O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul vai chamar mais 164 profissionais que participaram do concurso público de 2024. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1º). 

O concurso foi realizado pela Fundação Serviços de Saúde (Funsau) em abril do ano passado, com 279 vagas para nível superior, médio e fundamental.

De acordo com a publicação do Diário Oficial, foram ampliadas 162 vagas para o nível superior e de 2 vagas para o nível fundamental.  

Entre as novas vagas, há reserva para pessoas com deficiência (PcD), negros e indígenas. Os nomes dos novos convocados ainda não foram divulgados.

Segundo o edital, das 162 vagas para profissionais de serviços hospitalares com formação em nível superior, serão chamados:

  • 26 fisioterapeutas, sendo 5 vagas reservadas para negros, 1 para índios e 1 para PcD;
  • 2 psicólogos;
  • 2 farmacêuticos bioquímicos;
  • 96 enfermeiros, sendo 19 vagas reservadas para negros, 3 para índios e 2 para PcD;
  • 1 nutricionista; e
  • 35 médicos distribuídas por especialidades, sendo 7 vagas reservadas para negros, 1 para índios e 2 para PcD.

Também foram abertas mais duas vagas para auxiliar de serviços hospitalares. 

As vagas serão preenchidas por candidatos aprovados em todas as fases do concurso, com base na ordem de classificação e no prazo de validade do processo seletivo. 
 

POLÍCIA

Perito chefe de cidade de MS é alvo de operação do Gaeco

Ele é acusado de fraudes em laudos periciais para liberar veículos apreendidos

01/04/2025 15h00

Unidade Regional de Perícia e Identificação de Naviraí

Unidade Regional de Perícia e Identificação de Naviraí Foto: Panorama do MS

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Na manhã desta terça-feira (1º), o perito da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul lotado em Naviraí, foi alvo da Operação Ubiquidade, deflagrada pelo Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Paraná e do Gaeco do Estado do Mato Grosso do Sul.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, pessoal e veicular nas cidades de Foz do Iguaçu e Naviraí. Conforme o Gaeco/PR, os endereços estão vinculados a três investigados na operação: um agente de Polícia Judiciária do Paraná, o perito da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul e o empresário do ramo de recuperação de veículos.

A investigação que começou em junho de 2023, é conduzida pelo Núcleo Regional do Gaeco de Foz do Iguaçu, com o objetivo de averiguar inconsistências e possíveis fraudes na confecção de laudos periciais pelo perito chefe da Unidade Regional de Perícia e Identificação de Naviraí, vinculada à Polícia Científica do Estado do Mato Grosso do Sul.

Conforme as informações iniciais, os laudos eram utilizados para a liberação ilegal de veículos apreendidos em diversas cidades do Paraná, especialmente em Foz do Iguaçu, por meio da apresentação e utilização de documentos falsos e recebimento de informações privilegiadas repassadas, em tese, por agentes públicos.

As ordens judiciais foram deferidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, buscando o recolhimento de aparelhos celulares, equipamentos eletrônicos, documentos, laudos com indícios de irregularidades e fraudes, valores em espécie e objetos ilícitos em poder dos investigados, para auxiliar nas investigações.

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