O paraguaio Agapito Ocampo Fernández, de 55 anos foi condenado à 22 anos de prisão por abusar por cinco anos da própria filha, com quem teve mais três filhos/netos. Os abusos ocorreram quando a jovem tinha 13 anos de idade. Uma das crianças nasceu com problemas neurológicos.
A condenação foi dada pelos juízes Miguel Bernardez, Víctor Alfieri e Blas Ramón Cabriza, que por unanimidade aplicaram pena máxima. As acusações foram de coação sexual e incesto.
Segundo a psiquiatra forense Adelaida Núñez, Ocampo “apresenta um diagnóstico de pedofilia” e possui uma personalidade com pouco controle de impulsos agressivos.
A vítima também falou com a psiquiatra e revelou o que sentia. “Me dava nojo quando todos os dias me violentava dizendo que mataria minha mãe ou iria violar minha irmã menor”, teria dito. A advogada de defesa de Ocampo disse que irá recorrer da sentença. Ocampo sustenta que as relações sexuais eram consentidas e que nunca engravidou a moça.
O que diz a mãe
A mãe da vítima é a hondurenha Elena B. e ela contou que a filha nunca comentou quem eram os pais das crianças. “A primeira gravidez disse que era do namorado, a segunda, fruto de um estupro e o terceiro de uma relação esporádica”. Mesmo a filha tendo dito que foi vítima de estupro, a mãe nunca procurou a Justiça. Os abusos teriam ocorrido entre 2001 e 2005 na Colônia Campo 9, de Caaguazú/PY. Atualmente a vítima tem 24 anos e mudou-se do Paraguai.


