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AQUÁRIO DO PANTANAL

Pela segunda vez, nenhuma empresa se interessa por licitação do Aquário do Pantanal

Certame é para concluir a parte do funcionamento do Sistema de Suporte à Vida (SSV) dos aquários

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Pela segunda vez, nenhuma empresa se interessou pela licitação lançada para finalizar obras no Aquário do Pantanal e a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) a declarou como deserta, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (2). 

O processo nº 57/101.478/2020 foi anunciado em 28 de janeiro de 2021 para concluir a parte do funcionamento do Sistema de Suporte à Vida (SSV) dos aquários e quarentena do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, conhecido como Aquário do Pantanal.

Com a falta de interesse, o procedimento é que seja aberta outra licitação em busca de empresas interessadas. 

A primeira licitação foi aberta no dia 28 de janeiro, o certame já havia sido lançado em novembro de 2020, mas foi declarado como deserto no dia 20 de janeiro após nenhuma empresa demonstrar interesse.

O certame era na modalidade menor preço, ou seja, ganharia os direitos da execução a empresa que apresentasse o menor orçamento. Além disso, desde que interessada, qualquer companhia do país estava autorizada a se candidatar para concluir o SSV.

Ainda em fase de licitação estão três frentes de trabalho: Elétrica, Civil e Automação para a conclusão da obra. A pandemia de Covid-19 ocasionou atraso na entrega de materiais e produtos necessários para a continuação dos serviços, o que gerou ainda mais atraso.

Serão doze licitações no total para a conclusão da obra. Dessas, nove já foram licitadas e apenas duas concluídas, sendo a substituição dos vidros e a cobertura metálica do prédio.

O prazo de conclusão da obra está estipulado para dezembro de 2021. Existem datas limites nos editais posteriores ao fim desse ano, mas a equipe técnica alegou que é uma medida tomada apenas para antever intercorrências possíveis de atrapalhar a execução da obra.

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Dez anos de obras

Até agora, desde que as obras do Aquário foram retomadas, em novembro de 2018, foram gastos cerca de R$ 13 milhões, dos R$ 40 milhões que eram previstos para que a estrutura fosse finalizada.

Ao todo, a obra vem sendo executada há quase 10 anos, seu lançamento foi em 23 de maio de 2011, na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), e deveria ser entregue em 11 de outubro de 2013, no aniversário de criação de Mato Grosso do Sul.

Licitada em R$ 84,7 milhões, a obra já sofreu várias alterações e os gastos ultrapassam R$ 250 milhões. O Aquário do Pantanal foi criado com o intuito de ser o maior aquário de água doce do mundo e a maior construção turística de Campo Grande.

Instalado em uma área de quase 22 mil m², no Parque das Nações Indígenas, o Centro contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas.

Os trabalhos de construção foram retomados em novembro de 2018, quando o governo anunciou que seriam necessários R$ 40 milhões para recuperar o que foi danificado com o tempo e concluir a construção.

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Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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