Cidades

DESPEDIDA

Personalidades e amigos lamentam morte de João Carreiro; veja vídeos

Cantor morreu ainda na noite de três de janeiro, após complicações em sua cirurgia na válvula mitral

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João Carreiro morreu na noite desta quarta-feira (03) e, seja através das redes sociais ou presencialmente em seu velório, na Câmara Municipal de Campo Grande, familiares, amigos e fãs repassam seu adeus e saudades pela perda precoce do cantor que fez sua passagem aos 41 anos.

Ele foi internado ainda na terça-feira (02) para cirurgia cardíaca que colocaria uma válvula no coração. Após procedimento o órgão chegou a bater, porém, houve uma complicação e o cantor não resistiu. 

Sua esposa, Francine Caroline, chegou a atualizar os fãs em sua rede social após esse primeiro momento em que o coração estava estabilizado e funcionando. Depois pediu "pelo amor de Deus" orações pela vida do marido. Nove horas depois compartilharia a mensagem "minha vida me deixou". 

O casal chegou a compartilhar um momento, com João Carreiro já vestido em trajes cirúrgicos comentando sobre o pré-operatório. Veja abaixo:

 

Seu último show, inclusive, teve um trecho postado nas redes sociais, com o cantor em frente ao público do município de Pedra Preta, em Mato Grosso, apresentação essa que sucedeu à virada de ano na cidade. 

 

 

Através das redes sociais a dupla Jads e Jadson relembrou um momento de janeiro de 2022, ao lado de João Carreiro tocando juntos o sucesso "Brasa Quente".

 

 

Também o cantor Belutti usou seus stories para compartilhar momentos junto de João Carreiro, inclusive o último encontro de sua dupla com o cantor. Vídeo esse também compartilhado na página oficial do Marcos e Belutti.

 

 

Diversas personalidades da música, como as cantoras Roberta Miranda e Ana Castela, assim como as duplas Bruno & Barreto e Bruno & Marrone estenderam o carinho em despedido ao cantor. 

 

Batizado como João Sérgio Batista Corrêa Filho, João Carreiro nasceu em 24 de novembro de 1982, em Cuiabá, Mato Grosso, para onde seu corpo deverá ser encaminhado, em voo fretado que sai da Capital de Mato Grosso do Sul após o meio-dia. 

 

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RECURSOS

Em MS, 7 cidades vão receber R$ 18 milhões a mais da União neste ano

Cota do Fundo de Participação dos Municípios diminuiu para 72 localidades do Estado, porém, Água Clara, Bataguassu, Bonito, Ribas do Rio Pardo e outras terão acréscimo

03/01/2025 09h30

Ribas do Rio Pardo terá acréscimo de R$ 348 mil no repasse e receberá R$ 30,994 milhões este ano

Ribas do Rio Pardo terá acréscimo de R$ 348 mil no repasse e receberá R$ 30,994 milhões este ano Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Enquanto 72 cidades sul-mato-grossenses vão ter redução no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) neste ano, 7 municípios vão receber pelo menos R$ 18,056 milhões a mais, de acordo com os coeficientes de distribuição definidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro do ano passado. 

Em 2024, foram repassados R$ 2,297 bilhões do FPM pela União a todas as prefeituras do Estado, segundo o Tesouro Nacional.

Esta reformulação na divisão dos recursos do FPM ocorreu por meio da Decisão Normativa do TCU nº 213/2024, e os municípios tiveram 30 dias, a partir de 27 de novembro, para apresentar suas contestações, que deveriam ser protocolada nas representações do TCU nos estados ou na sede, em Brasília (DF). Todos os anos, o Tribunal divulga a relação com os coeficientes.

Embora os municípios de Água Clara, Bataguassu, Bonito, Camapuã, Naviraí, Ribas do Rio Pardo e São Gabriel do Oeste vão receber mais neste ano do FPM, os demais terão redução, pois o TCU retirou deles seguindo o critério de que, de todo repasse nacional do fundo, apenas 1,5% é destinado a Mato Grosso do Sul. Este porcentual não foi alterado entre 2024 e este ano. 

No ano passado, a transferência para todos os municípios do País chegou a R$ 158 bilhões. Para Mato Grosso do Sul, foram repassados R$ 2,297 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. 

Com a reformulação dos coeficientes de cada cidade do Estado, Água Clara vai ser a maior beneficiada, recebendo R$ 26,578 milhões neste ano, um incremento de R$ 4,292 milhões em relação aos R$ 22,286 milhões do ano passado. 

O coeficiente subiu de 1,086% para 1,294% sobre o valor total que os municípios do Estado recebem.
Em seguida vem Bataguassu e Bonito, que terão incremento de R$ 4,250 milhões cada um.

De R$ 26,744 milhões do ano passado, o repasse vai chegar a R$ 30,994 milhões, por causa da elevação do índice de 1,303% para 1,509%. 

Já São Gabriel do Oeste vai receber R$ 4,230 milhões a mais, passando de R$ 31,201 milhões para R$ 35,431 milhões. O coeficiente foi elevado de 1,520% para 1,725%.

Camapuã vai ter incremento de R$ 379 mil, dos atuais R$ 21,73 milhões para R$ 22,142 milhões ao ano.

Em Ribas do Rio Pardo, o aumento será de R$ 348 mil, de R$ 30,646 milhões para R$ 30,994 milhões.

Naviraí vai receber R$ 307 mil a mais, dos R$ 48,413 milhões do ano passado, o valor subirá para R$ 48,720 milhões neste ano.

Ao todo, essas sete localidades vão receber R$ 18,056 milhões a mais do FPM, valor que foi retirado das demais prefeituras do Estado, conforme decisão do TCU. 

CÁLCULO

A conta para obter o coeficiente de cada município é feita pela multiplicação do fator população vezes o fator renda per capita, respeitando as proporções quantitativas de cada cidade. Na prática, são fixadas faixas populacionais e o montante recebido por cada prefeitura depende de seu coeficiente individual.

O FPM destina 10% dos seus recursos para capitais, incluindo Brasília, outros 3,6% para os munícios de “reserva”, que têm populações acima de 142.633 habitantes (excluindo as capitais) e os 86,4% restantes são distribuídos para o “interior”, que são as cidades que não se enquadram nas outras duas categorias.

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INVESTIMENTO

Obras do PAC na Capital seguem empacadas há mais de um ano

Prefeitura afirmou que enviou 37 propostas para o governo federal, mas apenas 9 foram selecionadas para o programa

03/01/2025 09h00

O complexo ferroviário de Campo Grande, onde fica a rotunda, deve ser reformado ainda neste ano

O complexo ferroviário de Campo Grande, onde fica a rotunda, deve ser reformado ainda neste ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Um ano e cinco meses depois, os projetos previstos para Campo Grande ainda estão empacados – e a maior parte só deve sair do papel no segundo semestre deste ano.

De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, o município submeteu 37 propostas à União, “prevendo investimentos de mais de R$ 500 milhões em várias áreas”, porém, a resposta só saiu durante 2024, quando 32 projetos foram habilitados.

Desses, ainda segundo a prefeitura, nove foram selecionados, sob o valor de R$ 35,9 milhões em investimentos já garantidos.

“[São] projetos e obras nas áreas de assistência social, educação, saúde, mobilidade urbana, esporte, cultura e lazer”, afirmou o município.

Dessas nove obras que devem ser destravadas neste ano, pelo menos três estão previstas para começar a sua tramitação só no segundo semestre, enquanto outras duas não têm prazo para início – a prefeitura disse apenas que o recurso deve sair “em 2025”.

Segundo o Executivo municipal, na área da educação, a Prefeitura de Campo Grande conseguiu a aprovação, junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb), para a edificação de uma escola em tempo integral no Jardim Centro-Oeste.

A unidade a ser construída terá 13 salas para atender mais de 450 alunos e vai utilizar o projeto padronizado de construção definido pelo Novo PAC.

“Os investimentos previstos são de R$ 11,2 milhões. O projeto está em fase de adequação pela equipe do município, para posterior aprovação junto à Caixa Econômica Federal (CEF), com previsão de licitação no segundo semestre de 2025”, indicou a prefeitura.

Outro projeto que ficará para o segundo semestre é na área de esporte e lazer: a construção de um espaço esportivo comunitário junto ao Ministério dos Esportes, com investimentos previstos de cerca de R$ 1,4 milhão.

“A área proposta pela Fundação Municipal de Esportes [Funesp] consiste em um espaço de 3 mil metros quadrados no Parque Jacques da Luz, localizado nas Moreninhas. A construção envolverá a implantação de um campo de futebol society, uma quadra, um playground [parque infantil], uma pista de caminhada e um jardim, todos com instalação de rampas de acessibilidade, quando necessário”, explicou a prefeitura.

Ainda segundo a administração municipal, o projeto arquitetônico utilizado foi fornecido pelo Ministério dos Esportes “e agora está em fase de adaptação pela equipe do município e posterior aprovação pela CEF, com previsão para licitar as obras no segundo semestre de 2025”.

A terceira obra que deve ser licitada é na área de mobilidade urbana. Conforme a prefeitura, um termo de compromisso assinado com o Ministério das Cidades prevê a contratação de projetos arquitetônicos para a interligação dos terminais de ônibus com os equipamentos públicos (escolas, postos de saúdes, centros de assistência social e parques públicos), no valor de R$ 1,5 milhão.

“A ideia consiste em criar rotas de acessibilidade e privilegiar o pedestre com melhorias das vias para mobilidade, envolvendo a circulação de pedestres e ciclistas. A previsão de contratar os projetos é para o segundo semestre de 2025. O valor das obras e o cronograma físico são itens a serem elaborados pela empresa a ser contratada para a preparação dos projetos arquitetônicos”, afirmou o município.

SEM ESPECIFICAÇÃO

A contratação de projetos arquitetônicos e complementares para a requalificação do complexo ferroviário deverá sair neste ano, porém, sem a identificação de se vai começar no primeiro ou no segundo semestre.

A proposta foi aprovada junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, no valor de R$ 800 mil.

“A proposta envolveu uma análise do escritório regional do Iphan em MS com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo [Sectur]. A ideia é produzir os projetos arquitetônicos e complementares para restaurar a rotunda, a oficina e os galpões que são tombados como patrimônio histórico de Campo Grande e correspondem a cerca de 3.960 m² de área construída do complexo ferroviário”, esclareceu a prefeitura.

Outro projeto que não tem especificação de período é na área de assistência social e segurança pública, aprovado junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de implantar o Centro Comunitário pela Vida (Convive).

O valor previsto é de R$ 15,7 milhões para a construção e a equipagem do local. A licitação das obras está prevista para este ano e terá prazo de construção de 18 meses.

“A estrutura poderá receber em torno de 650 usuários por dia, que serão distribuídos nos diversos serviços e atividades que serão disponibilizados. 

A região escolhida para receber o Convive é a Anhanduizinho, na qual serão construídos espaços compostos por módulos – de ensino (com salas de aula e multiuso), complexo esportivo e de assistência”, informou o município.

Os únicos projetos que devem ser iniciados neste primeiro semestre são relacionados à área da saúde – duas obras que totalizam cerca de R$ 7,4 milhões. 

A primeira é a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) no Bairro Lar do Trabalhador, com investimento previsto de R$ 4,9 milhões.

A outra é a construção do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantojuvenil Tipo III (de funcionamento 24 horas) para atender a crianças e jovens de 0 a 18 anos com transtornos mentais graves e persistentes, com recursos previstos de quase R$ 2,5 milhões.

“A previsão é de que os recursos sejam liberados pelo Ministério da Saúde no primeiro semestre de 2025. Além de obras, o município também aprovou R$ 1,9 milhão para a aquisição de novas ambulâncias para atender o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência [Samu]”, detalhou.

A Prefeitura de Campo Grande não informou detalhes sobre as obras e os cronogramas de outros dois projetos que tiveram o aval do governo federal.

Saiba

Em Mato Grosso do Sul, até julho de 2024, apenas sete obras ligadas ao Novo PAC estavam em andamento, segundo o governo do Estado. Os projetos totalizavam R$ 313,8 milhões, valor que não chega nem a 1% do total prometido ao Estado.

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