Polícia

SOB NOVA DIREÇÃO

Após caso Vanessa e "queda" de delegadas, DEAM ganha nova titular

Nomeação ocorre após a saída da delegada titular, Elaine Cristina Ishiki Benicasa e delegadas Riccelly Maria Albuquerque Donha e Lucélia Constantino de Oliveira, que atenderam Vanessa Ricarte horas antes de ser assassinada

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Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) está sob novo comando: Fernanda Barros Piovano é a mais nova delegada titular. Ela já fazia parte da delegacia, mas como delegada adjunta.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (28), no Diário Oficial Eletrônico (DOE-MS), por meio da Portaria “P” DGPC/MS Nº 304 e assinada pelo delegado geral de Polícia Civil, Lupérsio Degerone Lúcio.

A nomeação ocorre após a saída da delegada titular, Elaine Cristina Ishiki Benicasa. Ela foi para a Diretoria Geral da Polícia Civil (DGPC).

Outras delegadas, Riccelly Maria Albuquerque Donha e Lucélia Constantino de Oliveira, que atenderam Vanessa Ricarte horas antes de ser assassinada, também foram dispensadas da DEAM. Ambas foram a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Campo Grande (DEPAC-CG).

As delegadas Cynthia Karoline Bezerra Gomes Tapias e Laís Mendonça Alves, que estavam na DEPAC, vão substituir as que saíram e, a partir de agora, vão atuar na DEAM.

Veja o trecho redigido no Diário Oficial:

Com isso, a partir de agora, as novas delegadas da DEAM são:

  • Fernanda Barros Piovano
  • Stella Paris Senatore
  • Analu Lacerda Ferraz
  • Larissa Franco Serpa
  • Karolina Souza Pereira
  • Marianne Cristine de Souza
  • Karen Viana de Queiroz
  • Rafaela Brito Sayao Lobato
  • Cynthia Karoline Bezerra Gomes Tapias
  • Laís Mendonça Alves

O secretário Antônio Carlos Videira, da Justiça e Segurança Pública, admitiu, nesta quinta-feira (27) durante coletiva de imprensa, que as trocas na DEAM foram resultado da comoção gerada pelo assassinato de Vanessa e por conta de uma série de outras reclamações sobre o atendimento no local.

CASO VANESSA RICARTE

Jornalista, Vanessa Ricarte, de 42 anos, morreu esfaqueada pelo noivo, Caio Nascimento, de 35 anos, em 12 de fevereiro de 2025, no bairro São Bento, em Campo Grande.

Eles namoravam há 4 meses e moravam juntos. Caio é músico, pianista e aparenta ser um "homem de Deus" nas redes sociais, tocando e cantando músicas evangélicas. 

Ele tem passagens pela polícia por roubo, tentativa de suicídio, ameaça e violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

A jornalista morreu quatro dias antes de seu aniversário. Ela era assessora de imprensa do Ministério Público do Trabalho (MPT) e se formou em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Santa Casa, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. 

Horas antes de morrer, Vanessa solicitou medida protetiva contra o autor na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). Em seguida, voltou para casa e foi morta com golpes de faca.

De acordo com o Ministério das Mulheres, o percurso de Vanessa até sua casa não poderia ter ocorrido sem a escolta da Patrulha Maria da Penha, segundo o protocolo de avaliação de risco para mulheres em situação de violência e que orienta o atendimento na Casa da Mulher Brasileira.

O feminicídio escancara uma série de falhas do poder público de Mato Grosso do Sul no enfrentamento da violência contra mulher, mostrando que medidas precisam ser tomadas e o modelo de atendimento à mulher vítima de violência precisa ser reformulado.

Homicídio qualificado

Detenta homossexual é morta asfixiada em presídio de Campo Grande

Ela foi encontrada deitada no chão, com a barriga para cima, pés e mãos amarrados e uma toalha no pescoço, aparentando sinais de estrangulamento

23/03/2025 13h15

Instituto Penal de Campo Grande, localizado na rua Indianápolis, número 2732, Jardim Noroeste

Instituto Penal de Campo Grande, localizado na rua Indianápolis, número 2732, Jardim Noroeste MARCELO VICTOR

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Darlon Alves Lemos, de 34 anos, homossexual conhecida como “Dandara”, foi morta asfixiada na tarde deste sábado (22), em uma cela do Instituto Penal de Campo Grande, localizado na rua Indianápolis, número 2732, Jardim Noroeste, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, às 16h30min, ela foi encontrada deitada no chão, com a barriga para cima, pés e mãos amarrados e uma toalha no pescoço, aparentando sinais de estrangulamento. Havia manchas em seu pescoço provocadas pela asfixia.

De acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita é de que tenha sido morta por outro homossexual que dividia a cela com ela.

No momento dos fatos, havia três homossexuais na cela, em isolamento, quando Dandara foi encontrada morta. Após o ocorrido, a polícia foi acionada, os dois possíveis autores foram colocados em outra cela e levados para delegacia para prestar depoimento.

De acordo com os autores, o trio tinha desavenças e, para defender a companheira, entraram em luta corporal.

O local, onde estava o corpo, foi preservado para trabalho da perícia. Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária estiveram na cela para realizar os procedimentos de praxe.

O caso foi registrado como “Homicídio Qualificado com Emprego de Veneno, Fogo, Explosivo, Asfixia, Tortura ou Outro Meio Insidioso” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

Confronto policial

Batalhão de Choque mata autor de quatro homicídios que fugiu da prisão

Ele tinha passagens pela polícia por roubo, furto e receptação, além de quatro homicídios

21/03/2025 12h25

Confronto policial na região da antiga estação Guavira

Confronto policial na região da antiga estação Guavira DIVULGAÇÃO/BPMChoque

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Homem, de 22 anos, que não teve a identidade divulgada, morreu em confronto com policiais militares do Batalhão de Choque (BPMCHoque), na noite desta quinta-feira (20), na região da antiga estação Guavira, próximo a BR-060, saída para Sidrolândia, zona rural de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, militares estavam em diligências para apurar uma série de homicídios na Capital, quando localizaram dois homens no local citado.

Um dos indivíduos, de 20 anos, se entregou, confessou envolvimento nos crimes e até indicou o lugar em que estava a arma utilizada. Ele tinha antecedentes criminais por três homicídios e possuía mandado de prisão em aberto.

Já o segundo criminoso, de 22 anos, tentou fugir e pulou em uma residência. Os policiais o perseguiram e deram voz de abordagem, mas ele desobedeceu, sacou a arma e atirou contra os militares.

Confronto policial na região da antiga estação GuaviraArma utilizada no crime. Foto: Divulgação/BPMChoque

Para se defenderem, revidaram, balearam e desarmaram o criminoso. Ele tinha mandado de prisão em aberto, estava evadido do sistema prisional e possuía diversas passagens pela polícia, como quatro homicídios, roubo, furto e receptação.

Polícia Civil, Polícia Científica e funerária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Após a prisão, o primeiro indivíduo confessou à polícia o endereço que servia de depósito de munições, no Parque do Lageado, onde foram encontrados:

  • Três carregadores de pistola calibre 9mm, sendo um deles com capacidade para 50 munições do tipo "caracol"
  • Uma caixa de munição contendo 50 munições, calibre 9mm
  • Uma capa tática de colete na cor caqui. Um rádio comunicador tipo Ht

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 19 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 21 de março de 2025, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 10 óbitos ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro e 1 em março.

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

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