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Coren-MS repudia agressão contra enfermeira em hospital de MS

A profissional da saúde que trabalha no município de Água Clara, levou um soco ao pedir para preencher a ficha com os dados da paciente

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O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS), repudiou nesta terça-feira (13), a agressão sofrida por uma profissional da enfermagem no município de Água Clara. 

Segundo a nota do Coren-MS, no último sábado 11 de agosto, uma mulher de 39 anos, deu um soco no rosto da enfermeira, de 23 anos, que seguia com o procedimento protocolar. 

“A ação é inaceitável e representa um grosseiro desrespeito não somente a enfermeira, mas aos profissionais de saúde que dedicam suas vidas ao cuidado e à preservação da saúde humana”, diz parte da nota. 

Prisão

Na noite de domingo (11), a mulher que teria agredido a enfermeira foi presa. A polícia chegou a ser acionada para responder ao chamado de ameaça. 

Segundo o portal Água Clara Notícias, a mulher procurou o hospital para levar a filha de 14 anos que não estava se sentindo bem. 

O relato indica que a mãe teria ficado nervosa quando a enfermeira pediu os dados para preencher a ficha de entrada da adolescente, o que gerou revolta e xingamentos.

Para a polícia a mãe relatou que a filha sofre de problemas cardíacos, passa por acompanhamento regular, entretanto não estava bem, por isso ela decidiu procurar auxílio médico.

Ainda, disse que a enfermeira informou que a menina só receberia atendimento após o preenchimento da ficha. Diante dos relatos os policiais pediram para que a mulher fosse com eles até a delegacia.

Momento em que a mulher correu para cima da enfermeira e desferiu um soco no rosto dela justificando “Vou para a delegacia, mas por uma boa razão”. 

Nota de repúdio

O Coren-MS destacou que os profissionais da enfermagem prestam o juramento de dedicar suas vidas ao serviço da população e exigiu respeito por parte de todos os cidadãos com o compromisso adotado pela classe. 

Veja a nota na íntegra:

“O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren-MS) manifesta forte indignação e repudia o ato de violência ocorrido na noite de sábado (11), no Hospital Municipal de Água Clara-MS, onde uma enfermeira foi agredida covardemente durante seu labor. A ação de uma mulher de 39 anos, que deu um soco no rosto da profissional, é inaceitável e representa um grosseiro desrespeito não somente a enfermeira, mas aos profissionais de saúde que dedicam suas vidas ao cuidado e à preservação da saúde humana

Os profissionais da enfermagem, ao fazer o juramento de dedicar as suas vidas ao serviço da humanidade, se comprometem a agir com consciência, integridade e profundo respeito pela dignidade humana. Exigimos, portanto, que todos os cidadãos respeitem este compromisso de forma equânime, independentemente das circunstâncias.

O atendimento, que muitas vezes se dá em situações de extrema vulnerabilidade, não pode ser cenário de ameaças e agressões. É fundamental destacar que o desacato a funcionários públicos, especialmente em ambientes de saúde, constitui não apenas uma ofensa à honra do profissional, mas também à administração pública como um todo, sendo um crime passível de detenção, conforme previsto no Art. 331 do Código Penal.

Reiteramos nosso repúdio e manifestamos nosso apoio incondicional à enfermeira agredida e a todos os profissionais de saúde. Pedimos que as autoridades competentes tomem as devidas providências para que atos de violência como este não se repitam. A integridade física e psicológica dos profissionais de saúde deve ser preservada, para que possam continuar a desempenhar seu papel fundamental na sociedade com segurança e dignidade”.

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COMUNICAÇÃO ILÍCITA

Polícia Militar apreende drone que lançaria celular para dentro de presídio em Campo Grande

O uso do equipamento para jogar aparelhos de comunicação e drogas nas penitenciárias vem se tornando recorrente no Estado

08/09/2024 17h00

O uso de drones para arremessar equipamentos de comunicação no interior dos estabelecimentos penais, é considerada pela Agepen com uma das principais problemáticas de segurança nos presídios

O uso de drones para arremessar equipamentos de comunicação no interior dos estabelecimentos penais, é considerada pela Agepen com uma das principais problemáticas de segurança nos presídios Imagem Ilustrativa / AGEPEN

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Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada na manhã deste domingo (8), para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

A polícia militar foi chamada para atender a ocorrência, no local a PM não conseguiu identificar a pessoa que pilotava o drone que foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac Cepol).

COMBATE A COMUNICAÇÃO ILÍCITA

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

Segundo a Agepen, entre as iniciativas destacadas para impedir a comunicação ilícita, foram feitas vistorias periódicas nas celas, escaneamento para inspeção de visitantes, servidores e colaboradores, bem como a utilização de aparelhos de raio-x para examinar os pertences e produtos levados nas penitenciárias.

No Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, telas foram colocadas sobre os pavilhões e solários na tentativa de impedir o sobrevoo de drones, e a entrada dos objetos ilícitos que são lançados no presídio.

Além disso, transferências estratégicas de indivíduos relevantes para unidades do Complexo da Gameleira têm sido realizadas como parte da estratégia de segurança.

'Moiou' o chope

Expulsão de casa noturna termina em tiros na Capital

Durante uma comemoração de aniversário em família na madrugada deste domingo (8), uma adolescente foi expulsa da balada e o irmão disparou contra os frequentadores

08/09/2024 10h48

Imagem Divulgação

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Após a expulsão de uma adolescente de 16 anos de uma casa noturna na madrugada deste domingo (8), um parente revoltado sacou uma arma e disparou contra os frequentadores.

A polícia foi acionada após um chamado informando que um homem havia efetuado disparos em frente a uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

No local, a gerente do estabelecimento relatou que a adolescente de 16 anos foi retirada da casa noturna por um segurança, o que causou revolta nos familiares dela.

O irmão de 23 anos acabou sendo identificado como o autor do disparo. Além dele, estavam no local o pai, de 51 anos. A equipe verificou imagens de câmeras de segurança e visualizou o momento em que o rapaz saca a arma, dá um tiro e foge do local.

Enquanto a equipe realizava diligências no entorno, a gerente acionou novamente a polícia para relatar que frequentadores haviam encontrado um revólver calibre .38 escondido em um vaso de planta ao lado do estabelecimento.

Os policiais se deslocaram até a casa noturna e apreenderam a arma. Segundo o boletim de ocorrência, o revólver tem capacidade para seis munições, das quais uma estava deflagrada e cinco intactas.

O rapaz de 23 anos foi identificado e a polícia iniciou diligências até o Carandá Bosque, seguindo a pista de que o suspeito estaria em um veículo Fiat Cronos, de cor branca.

O carro foi localizado na rua Madressilva. Durante a abordagem, os policiais se depararam com a adolescente e mais duas mulheres.

Em conversa com os policiais, a jovem explicou que estava acompanhada pela família na casa noturna para comemorar o aniversário da tia. Ela relatou que o irmão atirou durante uma confusão, mas preferiu não entrar em detalhes sobre o motivo. Após relutar, acabou informando que o irmão residia em frente ao local onde estava o veículo.

Os policiais fizeram contato com o pai do rapaz que atirou, que não quis abrir o portão para conversar e preferiu acionar o advogado. Ao chegar na casa, o advogado acompanhou a menor até a delegacia na condição de testemunha. O autor do disparo não foi localizado.

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