Polícia

MILÍCIA ARMADA

Desembargador se dá por impedido e decisão de soltar Jamil Name será redistribuída

Habeas Corpus foi impetrado pela defesa de Name ainda na sexta-feira, após sua prisão na Operação Omertá

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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) Sideni Soncini Pimentel se declarou como impedido de julgar o habeas corpus impetrado pela defesa dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho e o pedido será redistribuído a outro profissional.

A informação é do advogado dos empresários, Renê Siufi. O habeas corpus foi ingressado pela defesa no final da tarde de sexta-feira (27), após a prisão deles durante a Operação Omertá, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras), além do Batalhão de Choque e da Polícia Federal.

A defesa não conseguiu confirmar se a decisão também abrange os dois policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, que também são defendidos por Siufi.

Pimentel foi designado para a decisão por ser o desembargado que está de plantão neste fim de semana no TJMS. A defesa, entretanto, não soube informar o motivo que levou o magistrado a se declarar como impedido no caso.

Advogado André Borges, que também faz parte da equipe de advogados dos presos, sobre a alegação de impedimento do desembargador Sideni Pimentel, afirmou “se tratar de  decisão normal, que partiu de querida e respeitada autoridade do Judiciário Estadual, entendendo a defesa como corretas as razões apresentadas”.

OPERAÇÃO OMERTÁ

O empresário e pecuarista Jamil Name, o filho dele, Jamil Name Filho, quatro policiais civis, quatro guardas municipais, um policial federal, um militar do Exército, um caseiro de propriedade rural e também profissionais do Direito foram presos na manhã de sexta-feira (27), em Campo Grande e no interior do Estado, em operação que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem, denominada Omertá. Ao todo, 19 pessoas estão presas em Campo Grande.

Os assassinatos de pelo menos três pessoas estão relacionados com o grupo de extermínio sob investigação: do policial militar reformado Ilson Martins Figueiredo, ocorrido em 11 de junho do ano passado; do ex-segurança Orlando da Silva Fernandes, em 26 de outubro de 2018; e do estudante de Direito Matheus Xavier, em abril deste ano.

Os crimes investigados pelos policiais do Garras e do Gaeco são de homicídio e corrupção ativa e passiva. Os responsáveis pelo inquérito também falam em uma “milícia armada”.

POLÍCIA

Homem que esfaqueou a ex é suspeito de ter matado padre em Itajaí (SC)

Padre foi vítima de latrocínio em 2009

18/12/2024 12h10

Padre Alvino Broering foi vítima de latrocínio em dezembro de 2009

Padre Alvino Broering foi vítima de latrocínio em dezembro de 2009 DIVULGAÇÃO

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Homem, de 33 anos, que esfaqueou a ex-companheira na noite desta terça-feira (17), em Campo Grande (MS), é suspeito de ter matado o padre Alvino Broering, em 14 de dezembro de 2009, no Vale do Itajaí (SC).

De acordo com portais de notícias catarinenses, o padre, de 46 anos, foi assassinado a facadas após roubarem o seu carro, há 15 anos, na BR-101, em Itajaí, litoral de Santa Catarina.

Ele levou sete golpes de faca na cabeça. O crime foi configurado como latrocínio, roubo seguido de morte e causou grande comoção na cidade, pois o padre era muito influente. 

O Batalhão de Choque (BPMChoque) entrou em confronto com o criminoso na manhã desta quarta-feira (18) e está em diligências. Ele tentou matar a ex-namorada ontem (17) na Capital.

Coletiva de imprensa foi convocada às 17 horas de hoje (18) para divulgar mais detalhes do caso.

TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

Mulher, de 40 anos, que não teve a identidade divulgada, levou mais de 20 facadas do ex-companheiro, de 33 anos, na noite desta terça-feira (17), na rua 13 de maio, bairro São Francisco, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o homem mora em Navegantes (SC), cidade localizada a 1.180 quilômetros da Capital.

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família. Nesta terça-feira (17), abordou a ex na saída de um supermercado e desferiu dezenas de golpes de faca contra ela.

Após o crime, ele fugiu. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital Santa Casa, que fica a um quilômetro do local do ataque.

O Correio do Estado solicitou à Santa Casa o estado de saúde da mulher, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

O caso foi registrado como tentativa de feminicídio na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

O 1º Batalhão de Polícia Militar (1ºBPM) fez rondas na região para encontrar o indivíduo, mas, sem sucesso até o momento.

TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

Homem sai de Navegantes (SC) e esfaqueia a ex em Campo Grande (MS)

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família e desferiu 20 golpes de faca contra a ex na saída de um supermercado

18/12/2024 08h45

Imagem de ilustração

Imagem de ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Mulher, de 40 anos, levou mais de 20 facadas do ex-companheiro, de 33 anos, na noite desta terça-feira (17), na rua 13 de maio, bairro São Francisco, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o homem mora em Navegantes (SC), cidade localizada a 1.180 quilômetros da Capital.

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família. Nesta terça-feira (17), abordou a ex na saída de um supermercado e desferiu dezenas de golpes de faca contra ela.

Após o crime, ele fugiu. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital Santa Casa, que fica a um quilômetro do local do ataque.

O Correio do Estado solicitou à Santa Casa o estado de saúde da mulher, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

O caso foi registrado como tentativa de feminicídio na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

O 1º Batalhão de Polícia Militar (1ºBPM) fez rondas na região para encontrar o indivíduo, mas, sem sucesso até o momento.

NÚMEROS

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 31 mulheres foram vítimas de feminicídio, entre 1º de janeiro e 18 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 9 ocorreram em Campo Grande e 22 no interior. As mortes foram registradas em janeiro (3), fevereiro (5), março (3), abril (5), junho (3), agosto (1), setembro (3), outubro (3) e novembro (5).

Em 2023, 31 mulheres foram mortas.

DENUNCIE!

Violência contra mulher deve ser denunciada em qualquer circunstância, seja física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.

Os números para denúncia são 180 (Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Metropolitana).

O sinal "X" da cor vermelha, escrita na mão, significa que a vítima quer alertar que sofre violência doméstica. Portanto, o cidadão deve ficar atento, acolhê-la e acionar as autoridades. 

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