Felipe Cogorno é o proprietário do principal shopping do Paraguai na fronteira com o Brasil, em Pedro Juan Caballero.
O empresário Felipe Cogorno Alvares, dono do Shopping China, uma das maiores redes de lojas nas cidades de fronteira do Paraguai com o Brasil, foi um dos alvos da Operação Patrón, desencadeada pela Polícia Federal, com ajuda da Interpol.
Absolvição
Em decisão proferida na data 09/03/2022 os Desembargadores da 1ª turma do TRF2 do Rio de Janeiro entenderam que não havia requisitos mínimos que justificassem as acusações lavagem de dinheiro, evasão de divisas e participação em organização criminosa, contra o empresário Felipe Cogorno Álvarez.
Com esta decisão ação penal fica suspensa.
Felipe Cogorno era investigado em decorrência operação Patrón, desencadeada em 2019 pela Polícia Federal em um dos desdobramentos da operação Lava Jato e realizada pelo braço fluminense da operação que teve autorização dado pelo juiz federal Marcelo Bretas.
A ação apurava uma denúncia que o empresário tivesse ocultado US$ 500 mil para Dario Messer.
Na denúncia constava que Cogorno por meio do aplicativo WhastApp teria indicado instituição bancária paraguaia para o recebimento do numerário ilegal.
O empresário paraguaio ainda teve sua prisão decretada em 2020 e teve seu nome incluído na lista dos procurados da Interpol.
Os advogados do empresário defenderam a tese através de HC (Habeas Corpus) que a justiça brasileira não teria competência para julgar o empresário e que os valores ora denunciados não teriam transitado em território brasileiro, “sendo que não atraem a competência da Justiça brasileira”, diz trecho do acórdão.
Os advogados, José Augusto Marcondes de Moura Jr. e Roberto Santos da Costa Menin que defendem o empresário diz.
“Uma decisão dessa não é nem para ser comemorada. É de se lastimar o fato de pessoas serem denunciadas sem qualquer base legal. Denúncias ineptas, arbitrárias e que não correspondem a nenhum tipo penal. Vale como reflexão sobre o momento tenebroso que o Judiciário passou"
Fonte: Conjur


