Polícia

CAMPO GRANDE

Energisa e Polícia Civil removem 4 mil fiações ilegais e fiscalização continua

Empresas de telefonia e internet, que não são cadastradas na Energisa, estão instalando fios de maneira ilegal em postes espalhados por diversos bairros da Capital, o que é proibido

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Energisa e Polícia Civil de Mato Grosso do Sul atuam no combate às instalações irregulares e clandestinas de fios em postes, nesta quarta-feira (17), em quatro bairros de Campo Grande. Vale ressaltar que este tipo de fiação irregular não se trata de “gato de energia”.

Algumas empresas de telefonia e internet, que não são cadastradas na Energisa, instalam fios de maneira ilegal em postes espalhados por diversos bairros da Capital, o que é proibido.

No mês passado, 4 mil metros de cabos irregulares e clandestinos foram retirados da rede. A ação começou no centro da Capital e agora parte para os bairros.

“O foco da ação é a remoção de cabos de empresas que atuam de maneira clandestina e irregular na Capital, ou seja, empresas que não possuem nenhum tipo de projeto aprovado junto a concessionária e não possuem nenhum projeto contratual de compartilhamento de infraestrutura com a Energisa. Após a remoção desses ativos, é de suma importância que as empresas procurem a concessionária para estarem realizando a regularização e poderem fazer o compartilhamento de infraestrutura de maneira correta e com segurança. A região central de Campo Grande é bastante sensível e sofre com esse problema sistêmico de fios soltos”, disse o coordenador Construção e Manutenção da Energisa MS, João Ricardo Nascimento.

Para haver a regularização, é necessário compartilhar postes entre a empresa de telefonia/internet e a concessionária. Para a utilização da infraestrutura, é necessário firmar contrato com a distribuidora para operar o serviço.

Atualmente, a Energisa possui 164 empresas cadastradas em Mato Grosso do Sul, que são detentoras dos fios e responsáveis pela fiação solta.

Para denunciar possíveis fios irregulares, basta entrar em contato com a Energisa pelo número 0800 722 7272.

PROJETO DE LEI

Em março de 2023, foi apresentado o Projeto de Lei 288/23, que determina que as concessionárias prestadoras de serviços de energia elétrica, telefonia, televisão à cabo, internet ou qualquer outro relacionado à rede aérea removam os cabos e a fiação em excesso e sem uso. 

Até então, o texto estava em análise na Câmara dos Deputados. Pela proposta, as prefeituras deverão notificar os responsáveis pela rede aérea existente para removerem o excedente de cabos e fiação sem uso.

As empresas deverão apresentar plano de trabalho em até 30 dias, sob risco de multa de R$ 5 mil. Em caso de novos descumprimentos, a multa será de R$ 20 mil a cada 30 dias.

PREFEITURA

Servidor público é preso ao desviar R$ 800 mil dos cofres públicos

Ele exercia o cargo de fiscal de tributos municipais e diretor da tesouraria

10/04/2025 11h45

Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, sul de MS

Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, sul de MS DIVULGAÇÃO

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Servidor público de Ivinhema, de 50 anos, foi preso por policiais civis da Seção de Investigações Gerais (SIG), após desviar R$ 800 mil dos cofres públicos do município.

Ele exercia o cargo de fiscal de tributos municipais/diretor da tesouraria e controlava as finanças do município de 2019 a 2021.

Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Civil, por meio do SIG, prendeu o servidor, na tarde desta quarta-feira (9), em Ivinhema, município localizado a 290 quilômetros de Campo Grande.

Ele foi condenado a 11 anos e 4 meses em regime fechado e vai responder pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Ele está na Delegacia de Polícia (DP) aguardando por audiência de custódia e transferência a penitenciária masculina para o início do cumprimento da pena.

Peculato é um crime cometido por funcionário público que desvia ou se apropria de dinheiro, bens ou valores públicos ou particulares. O crime é praticado contra a administração pública.

Lavagem de dinheiro é um conjunto de práticas financeiras que visam esconder a origem ilícita de bens, direitos e valores. A colocação insere o dinheiro sujo no sistema financeiro.

SIDROLÂNDIA (MS)

Homem aponta espingarda para PM e é baleado; veja o vídeo

Rapaz foi levado ao hospital, onde permaneceu com escolta policial da Força Tática

09/04/2025 08h19

Homem aponta espingarda para PMs e acaba baleado

Homem aponta espingarda para PMs e acaba baleado DIVULGAÇÃO/Redes Sociais

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Carpegiane Pereira de Araújo, de 23 anos, foi baleado após apontar uma espingarda para policiais militares, na madrugada desta terça-feira (8), no cruzamento das ruas São Paulo e João Márcio Ferreira Terra, Centro, em Sidrolândia, município localizado a 70 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Militar recebeu uma denúncia de uma tentativa de furto a mão armada em uma residência no centro do município e, então, deslocou viaturas até o endereço indicado.

De acordo com o boletim de ocorrência, os militares chegaram no local, visualizaram o indivíduo e deram voz de abordagem. Mas, ele desobedeceu, saiu correndo e apontou a espingarda em direção aos policiais, mas, por algum motivo, não conseguiu disparar.

Para se defenderem, os PMs revidaram, balearam e desarmaram o criminoso. Ele foi atingido no braço esquerdo e caiu no chão.

Em seguida, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e encaminhado ao hospital, onde permaneceu com escolta policial da Força Tática. Não se sabe o seu estado de saúde atual.

Imagens de câmera de segurança de um estabelecimento flagraram o momento do confronto policial. Veja:

O caso foi registrado como Ameaça, Resistência, Lesão Corporal Decorrente de Intervenção Legal de Agente de Estado e Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Permitido na Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia.

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 24 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 8 de abril de 2025, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 10 óbitos ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 2 em março e 4 em abril.

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

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