Polícia

FRONTEIRA BRASIL/PARAGUAI

Ex-policial civil com tornozeleira eletrônica é preso após executar homem

Motorista de van foi executado com o veículo em movimento na BR-060 na tarde deste domingo (9)

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Ex-policial civil, de 55 anos e seu comparsa, de 33 anos foram presos por policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) após executarem um homem que dirigia uma van, na noite deste domingo (9), em Amambai, município localizado a 351 quilômetros de Campo Grande.

O ex-policial foi expulso da corporação em 2018 por práticas irregulares administrativas. Atualmente usa tornozeleira eletrônica pelo crime de tráfico de drogas no Paraná. Ele não teve a identidade divulgada.

Conforme apurado pela reportagem, motorista de uma van foi executado a tiros, na tarde deste domingo (9), na BR-060, sentido Bela Vista, próximo a Jardim, município localizado a 240 quilômetros de Campo Grande.

Ele levou disparos na cabeça com o veículo ainda em movimento e posteriormente foi encontrado sem vida dentro do veículo. A vítima teria sido morta por causa de uma dívida.

Arsenal e dinheiro em espécie encontrados na casa e carro dos bandidos. Foto: DOF

Os autores fugiram, em uma Fiat Toro preta, em direção a Amambai, mas, foram cercados e presos pelo DOF na fronteira Brasil/Paraguai.

Questionados pelos policiais, o indivíduo de 33 anos disse que foi coagido pelo comparsa de 55 anos, ex-policial civil, a alugar um carro e uma arma para “acertar as contas” com o motorista da van.

Já o ex-policial afirmou que o comparsa de 33 anos foi o responsável por efetuar os disparos contra o condutor na BR-060. Ambos se acusaram mutuamente e acabaram confessando o assassinato.

Capitão e comandante Rafael, do DOF-PMMS. Crédito: Jardim News

Dentro da Fiat Toro, foi encontrada a suposta arma do crime, uma Espingarda Cal 12 CBC Military, além de R$ 9 mil em espécie.

Os policiais foram até a causa dos autores e localizaram, na residência do autor de 33 anos, arsenal de arma de fogo e munições:

  • 1 pistola TS9 9mm com 02 carregadores
  • 1 carabina puma Cal.38
  • 1 carabina cbc 7022 Cal.22 com 01 carregador
  • 1 Carabina GAMO 6.25 com acessório Luneta red dot Cactus 1x35

"Recebemos, após o almoço, essa informação de homicídio na região de Jardim e prontamente determinados um cerco nas principais vias na região com o país vizinho, Paraguai. Conseguimos fazer o cerco em conjunto e abordar o referido veículo e constatamos que eram duas pessoas que estavam com a arma indicada pelos policiais que poderia ser uma calibre 12, então tinham esse armamento em posse. Todo o armamento foi entregue a delegacia de Jardim para perícia. O Departamento agiu rapidamente e realizou a prisão dos autores. Temos quase 100% de certeza que são os autores do crime", narrou a ordem dos fatos o capitão e comandante Rafael, do DOF-PMMS, em coletiva de imprensa. 

Os autores e os objetos do crime foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Jardim para os procedimentos cabíveis e perícia, respectivamente.

Veja o vídeo:

 

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

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Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

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