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Homem que esfaqueou a ex é suspeito de ter matado padre em Itajaí (SC)

Padre foi vítima de latrocínio em 2009

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Homem, de 33 anos, que esfaqueou a ex-companheira na noite desta terça-feira (17), em Campo Grande (MS), é suspeito de ter matado o padre Alvino Broering, em 14 de dezembro de 2009, no Vale do Itajaí (SC).

De acordo com portais de notícias catarinenses, o padre, de 46 anos, foi assassinado a facadas após roubarem o seu carro, há 15 anos, na BR-101, em Itajaí, litoral de Santa Catarina.

Ele levou sete golpes de faca na cabeça. O crime foi configurado como latrocínio, roubo seguido de morte e causou grande comoção na cidade, pois o padre era muito influente. 

O Batalhão de Choque (BPMChoque) entrou em confronto com o criminoso na manhã desta quarta-feira (18) e está em diligências. Ele tentou matar a ex-namorada ontem (17) na Capital.

Coletiva de imprensa foi convocada às 17 horas de hoje (18) para divulgar mais detalhes do caso.

TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

Mulher, de 40 anos, que não teve a identidade divulgada, levou mais de 20 facadas do ex-companheiro, de 33 anos, na noite desta terça-feira (17), na rua 13 de maio, bairro São Francisco, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o homem mora em Navegantes (SC), cidade localizada a 1.180 quilômetros da Capital.

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família. Nesta terça-feira (17), abordou a ex na saída de um supermercado e desferiu dezenas de golpes de faca contra ela.

Após o crime, ele fugiu. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital Santa Casa, que fica a um quilômetro do local do ataque.

O Correio do Estado solicitou à Santa Casa o estado de saúde da mulher, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

O caso foi registrado como tentativa de feminicídio na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

O 1º Batalhão de Polícia Militar (1ºBPM) fez rondas na região para encontrar o indivíduo, mas, sem sucesso até o momento.

Extorsão

Homem cai no golpe do 'nudes' e perde R$ 1 mil reais

Golpista enviou solicitação de amizade em rede social para a vítima

16/12/2024 15h30

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro, onde o caso foi registrado Divulgação Depac

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Um homem de 35 anos, morador do Centro de Campo Grande, caiu no "golpe do nudes" e teve um prejuízo de R$ 1 mil, na manhã desta segunda-feira (16).

Conforme o boletim de ocorrência, tudo começou na última quinta-feira (12), quando o golpista enviou uma solicitação de amizade no Instagram da vítima. Durante a abordagem ele se identificou como "Luan", e disse ter 16 anos de idade.

O criminoso informou que teria interesse de se relacionar com a vítima, e após alguns dias trocando mensagens, pediu para que o homem o enviasse fotos sem roupa, os famosos nudes. A vítima assim o fez.

Tudo parecia bem, até que um comparsa do criminoso também entrasse em contato com a vítima. O segundo criminoso identificou-se como delegado de polícia de Caxias do Sul, cidade do Rio Grande do Sul.

Nas mensagens, o suposto delegado informou à vítima que ele estava cometendo um crime, em razão do suposto "Luan" ser menor de idade. Ele informou ainda que a família do falso adolescente estava na delegacia de Caxias do Sul para fazer uma ocorrência contra ele.

Nesse sentido, o suposto delegado informou ao homem que para conseguir livrá-lo da situação, seria necessário a transferência de R$ 1 mil no pix. O valor supostamente seria repassado aos supostos familiares, para compensar falsos gastos com médicos psiquiatras. 

Com medo, a vítima então realizou a transferência. Horas depois, no entanto, veio a surpresa: o suposto delegado entrou em contato novamente solicitando mais dinheiro. Neste momento, o homem percebeu que pudesse ter caído em um golpe.

Para confirmar, ele decidiu entrar em contato com o número da autêntica delegacia de polícia de Caxias do Sul. Na ligação, a atendente confirmou que tratava-se de um crime de extorsão, uma vez que nenhuma família tinha procurado os agentes para denunciar o suposto crime em questão.

O caso foi registrado como extorsão na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro e segue em investigação pela Polícia Civil.

Confira as principais modalidades de "golpes do Pix" e saiba como se proteger

A popularidade do uso do pix tornou os golpes cada vez mais comuns, já que através do método o pagamento pode ser feito de forma fácil e rápida.

Como destaca o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), os golpistas estão sempre criando novas formas de enganar as pessoas, e por isso é importante tomar cuidado e se atentar às dicas de segurança para não cair nos golpes.

Confira abaixo alguns dos golpes mais comuns, para saber identificá-los e previní-los:

Pix falso

Este golpe é mais comum quando o criminoso vai efetuar o pagamento de algum produto ou serviço adquirido. É apresentado um comprovante de Pix falso, e a vítima, acreditando que o valor foi creditado, libera o produto ou serviço antes de verificar a transação. Para evitar esse tipo de fraude:

  • Verifique o saldo da conta: não confie apenas no comprovante. Sempre confirme o recebimento do valor diretamente na sua conta;
  • Espere a confirmação: para valores maiores, aguarde a confirmação do banco antes de liberar o produto ou serviço.

Golpe do Pix errado

Neste tipo de fraude, o golpista envia um Pix para a vítima e, em seguida, entra em contato alegando que foi um erro e pedindo a devolução do valor.

O golpe ocorre porque os golpistas contam com a boa-fé da vítima para devolver o dinheiro, pedindo um valor maior do que foi inicialmente enviado, acelerando e confundindo a pessoa e fazendo com que ela devolva um valor superior. Para se proteger:

  • Verifique a origem do Pix: antes de devolver qualquer valor, consulte seu extrato bancário e confirme se a transação foi realmente um erro;
  • Entre em contato com o banco: solicite orientação ao seu banco sobre como proceder em caso de recebimento de um Pix suspeito.

Clonagem de WhatsApp

Neste tipo de golpe, os criminosos clonam o aplicativo de mensagens de uma pessoa e entram em contato com seus amigos e familiares, pedindo dinheiro com urgência.

A abordagem geralmente inclui uma história convincente para justificar a necessidade de uma transferência imediata. Para se proteger:

  • Desconfie de pedidos urgentes: sempre confirme a veracidade das mensagens diretamente com a pessoa, utilizando outro meio de comunicação;
  • Evite compartilhar códigos de verificação: nunca forneça o código de verificação do WhatsApp para ninguém;
  • Ative a verificação em duas etapas: essa medida adiciona uma camada extra de segurança ao seu WhatsApp. Saiba como ativar com o suporte oficial do WhatsApp.

Falsa central de atendimento

Nesse tipo de golpe, criminosos se passam por funcionários de bancos ou instituições financeiras, alegando problemas na conta e pedindo dados pessoais e senhas.

Eles podem ligar ou enviar mensagens que parecem autênticas, criando um senso de urgência para enganar a vítima. Para evitar cair nesse golpe:

  • Desconfie de contatos não solicitados: bancos não pedem informações sensíveis por telefone ou mensagem;
  • Verifique sempre: entre em contato diretamente com o banco usando um canal oficial informado em seu site para confirmar qualquer solicitação;
  • Nunca forneça senhas: mantenha suas senhas seguras e não as compartilhe com ninguém, principalmente por mensagens ou ligações.

Robô do Pix

Os golpistas fazem contato por mensagens ou anúncios nas redes sociais, oferecendo oportunidades de investimento com retornos altos e imediatos. Para participar, a pessoa deve fazer um Pix para uma conta indicada pelos golpistas.

Após receberem o dinheiro, eles cortam o contato e desaparecem com o valor. Para se proteger:

  • Cuidado com promessas de lucro fácil: desconfie de ofertas que parecem boas demais para serem verdade;
  • Pesquise a fonte: verifique a legitimidade da oportunidade e do remetente antes de fazer qualquer transferência;
  • Desconfie de urgências: na maioria dos casos, propostas que exigem decisões rápidas podem ser armadilhas.

(Com informações do SPC)

 

sistema carcerário

Detentos custam R$ 500 milhões por ano aos cofres públicos de MS

Existem 23 mil presos em MS, sendo que 40% são do tráfico de drogas

16/12/2024 12h00

GERSON OLIVEIRA

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Mato Grosso do Sulo tem 23 mil presos alocados, em 42 unidades prisionais, distribuídos nos três regimes (fechado, semiaberto e aberto).

O sistema carcerário de MS é administrado pela Agência Estadual de Administração Penitenciária (AGEPEN).

A AGEPEN é o órgão responsável por gerenciar as unidades penais e do desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a reabilitação e reintegração social dos apenados.

De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS), Antônio Carlos Videira, detentos custam meio bilhão de reais (R$ 500 milhões) por ano aos cofres públicos de Mato Grosso do Sul.

Cerimônia de entrega de viaturas. Foto: Paulo Ribas

“Nós experimentamos a dor da eficiência na justiça: são 23 mil presos, que nos custam anualmente meio bilhão de reais e isso traz um impacto, mas o Governo Federal tem nos atendido com a construção de três novas unidades e com a destinação de viaturas para a Polícia Penal”, disse Videira, na manhã desta segunda-feira (16), em evento de entrega de viaturas, no pátio do Comando Geral da Polícia Militar.

Na ocasião, o secretário ainda destacou que mais de 530 toneladas de droga foram apreendidas pelas forças de segurança, neste ano, no Estado.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, presos do tráfico de drogas custam R$ 230 milhões por ano, segundo o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).

Riedel cobrou da União, em 10 de dezembro, apoio ou uma solução para equilibrar os custos do Estado com presos do tráfico de drogas, que representam 40% do seu sistema prisional.

“Quero chamar a atenção em relação a PEC (Segurança Pública) sobre o nosso sistema prisional, onde temos 23 mil presos, sendo 40% do tráfico de drogas, pois temos fronteira com dois países e divisa com cinco estados. É de longe o Estado com a maior população carcerária por 100 mil habitantes, com 750 por 100 mil (habitantes), sendo que a média brasileira é de 350”, afirmou o chefe do executivo estadual.

O governador enfatizou que o objetivo da PEC é equilibrar o financiamento da população carcerária, que atualmente está integralmente nas ‘costas’ do Estado.

Por fim, destacou aos demais governadores e ministro Lewandowski que também estava presente, que esta é uma grande oportunidade para colocar a questão (sistema prisional) em pauta, em função da PEC da Segurança Pública.

PEC DA SEGURANÇA

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, apresentada pelo Governo Federal, foi um dos principais temas debatidos na 16ª edição do Fórum dos Governadores, em Brasília.

A iniciativa busca alterar a Constituição Federal para estabelecer um pacto federativo que integre estados, Distrito Federal e União no enfrentamento ao crime organizado, uma questão que tem se agravado em todo o Brasil.  

Durante o evento, o Conselho Nacional de Secretários de Segurança apresentou uma proposta alternativa à PEC, defendendo maior autonomia para os estados.

A iniciativa recebeu o apoio do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que destacou a importância de preservar a capacidade de atuação das administrações estaduais.

De acordo com Riedel, a proposta dos secretários avança ao constitucionalizar a segurança pública e será amplamente debatida tanto no Ministério da Segurança Pública quanto no Congresso Nacional.  

Além da PEC, outros temas relevantes foram discutidos no encontro. Entre eles, o programa “Mais Acesso a Especialistas”, do Ministério da Saúde, que visa reduzir o tempo de espera e as filas no Sistema Único de Saúde (SUS), e o pacote de medidas econômicas do Governo Federal, que busca impulsionar o desenvolvimento no país.

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