Polícia

ESPEROU MÃE SAIR

Homem que estuprou irmãs e filmou o crime está foragido

Criminoso esperou a mãe delas sair de casa para entrar e ainda comeu bolo após amarrar vítimas

Continue lendo...

Polícia Civil procura por um homem que aproveitou o momento que técnica de enfermagem saiu de casa para estuprar as filhas da mulher, de 13 e 16 anos, filmar o crime e agredir uma criança, de 1 ano, no Jardim Colorado, em Campo Grande. Crime aconteceu na última quinta-feira (5) e o homem, que cumpria pena no semiaberto, fugiu na manhã de hoje (9), quando polícia foi até o local cumprir mandado de prisão.

De acordo com a delegada Anne Karine Trevisan, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no dia do crime, o suspeito entrou no quintal da casa e ficou escondido. Ele aguardou que a mãe saísse da residência e, no momento que a adolescente de 16 anos foi para o fundo do quintal, ele a rendeu. Além dela, estavam na casa a outra adolescente, de 13 anos, e o bebê.

"Não temos testemunhas que tenham visto ele entrar na residência, mas a gente acredita que ele estava cuidando da casa, porque aguardou o adulto sair, ele entrou e não se sujou, então não pulou pelo fundo, que é um lote, pulou pela frente, porque elas falam que ele estava de meia branca e não estava suja, então ele ficou aguardando a mãe sair", explicou a delegada.

O homem pegou facas da própria residência para ameaçar as vítimas e usou cordas retiradas de uma rede para amarrá-las.

Com as vítimas já amarradas, ele inicialmente comeu bolo e tomou leite que estavam na geladeira e, depois, encontrou uma caixa de luvas que pertencia à técnica de enfermagem e calçou um par, na tentativa de encobrir digitais.

Segundo a delegada, o criminoso é agressivo e a todo momento ameaçava as irmãs, chegando a agredir fisicamente o bebê, que estava chorando.

A adolescente de 16 anos foi estuprada, enquanto a irmã foi obrigada a filmar o ato. Depois, ele também abusou sexualmente da de 13 anos, com a prática de atos libidinosos.

As irmãs foram deixadas amarradas e, antes de sair da casa, ele roubou estetoscópio, aparelho de aferir pressão e celulares das vítimas, incluindo o usado para gravação do crime, saiu e jogou a chave de volta para dentro do quintal, ordenando que as vítimas contassem até 200 antes de tentarem se desamarrar.

Caso foi denunciado à polícia, que foi até o local. “Solicitamos papiloscopista no local, que com trabalho bastante árduo, conseguiu fragmentos da digital dele e chegamos a identificação”, disse a delegada. Também foram colhidos depoimentos das vítimas e da mãe.

O suspeito cumpre pena no regime semiaberto pelos crimes de roubo, furto e estupro.

Com a identificação do criminoso, delegada representou pela prisão temporária, que foi decretada pela Justiça, assim como expedido mandado de busca e apreensão na casa do homem, onde foram encontrados os objetos roubados das vítimas.

“Como sabíamos que ele estava no semiaberto, entramos em contato para que ele fosse liberado hoje de manhã pra gente. Foi combinado que hoje às 8h a gente iria buscá-lo e quando chegamos ele já tinha ido embora, não foi nem para o trabalho dele, nem para a casa dele e a gente está a procurando por ele”, relatou a delegada.

Polícia suspeita que o homem tenha praticado outros dois estupros nos dias 3 e 4 deste mês, na mesma região.

“A violência o modus operandi dele. Os estupros anteriores que ele responde, tem essa violência no modo de atuar. Identificamos esse estupro e acreditamos que tenha outro. O horário que ele deveria estar trabalhando ele cometia crimes”, disse a delegada.

As investigações continuam para encontrar o suspeito e elucidar o caso, além de apurar se houve outros crimes cometidos pelo homem.

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

Continue Lendo...

Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

Continue Lendo...

Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).