Polícia

DENÚNCIA

Jornalistas canadenses e esposa denunciam que foram agredidos e sequestrados em fazenda de MS

A trabalho em terras indígenas, o casal e mais um engenheiro florestal foram pegos em uma emboscada no município de Iguatemi

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Um casal de jornalistas, entre eles um canadense, e um engenheiro florestal denunciaram terem sido vítimas de agressões físicas e verbais em um emboscada no entroncamento rural na rodovia 295 que liga a rodovia 386, no município de Iguatemi. Aos menos 30 pessoas encapuzadas cercavam o veículo em que estavam e disseram que "não eram bem-vindos", "vão embora daqui".

Conforme o registro do Boletim de Ocorrência, o trio estavam no local após participarem de uma assembleia indígena Aty Guasu para verificar uma denúncia de sequestro de uma família Guarani Kaiowá. A trabalho, o objetivo era a produção de um vídeo documentário. 

“Por volta das 15:30, próximo ao território da retomada, ecnontramos uma série de veículos, a maioria caminhonetes, bloqueando a passagem e resolvemos dar a volta e retornar. Neste momento os veículos com mais de 30 pessoas não indígenas os seguiram e abordaram. Mesmo explicando que estavam lá somente cobrindo midiaticamente o acontecimento, os agressores os deitaram no chão e iniciaram uma série de agressões. Cortaram meu cabelo com uma faca e outros me deram chutes nas costas e costelas”, relatou o jornalista canadense, Renaud Philippe de 39 anos.

Sua esposa, a antropológa Ana Carolina Porto, de 38 anos conta que antes de caírem em uma emboscada haviam passado por um posto da Delegacia de Operações na Fronteira (Dof), mas que não foram alertados sobre uma possível aréa de conflito.

“Haviam pessoas armadas com revolver e uma alertou para que a gente saísse do local porque iria ficar perigoso. Tentamos retornaram ao veículo e no trajeto fomos interceptados, agredidos fisicamente e verbalmente. Enquanto eramos agredidos, outras pessoas levaram nossos objetos pessoais, como:  documentos, duas câmeras fotográfica fugifilm, três lentes para as câmeras e seis baterias, aparelho de som com microfone acoplado, dois celulares iphones, óculos de grau e minha bolsa", relembra a repórter.

Por fim, o engenheiro florestal, Renato Farac, de 41 anos, conta que conheceu o casal durante essa a viagem de trabalho em Iguatemi. Após deixarem um indígena em sua aldeia e terem ido fazer um lanche, foram pegos de surpresa ao retornarem para a região rural.

"Renaud goi garedido com maior contundência, fomos xingados por inúmeras pessoas que surgiram no local. Estavamos num carro alugado e levaram  minha mochila com carteira, documentação e dinheiro. Em certo momento, conseguimos escapar e vir para a cidade denunciar", conta o engenheiro florestal, amigo do casal.


Segundo um vídeo divulgado nas redes sociais, os jornalista e o engenheiro confirmam que foram abordados por homens utilizando capuz e acabaram agredidos. Além disso, policiais militares viram a agressão, mas não fizeram nada. Confira os depoimentos:

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a líder Guarani Kaiowá, mas até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno.

Já  o delegado da Polícia Federal Eduardo Pereira e a Força Nacional realizaram diligências na região na noite de ontem (22). Por enquanto, o resultado das investigações não foi divulgado.

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CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

20/11/2024 10h05

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

 

DOURADINA (MS)

Homem que matou médico em posto de saúde é baleado e morto pela polícia

No momento da prisão, criminoso entrou em luta corporal contra os policiais e tentou pegar a arma deles, mas acabou baleado

19/11/2024 08h05

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital DIVULGAÇÃO

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Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais na noite desta segunda-feira (18), após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Edivandro atendia pacientes, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde em Douradina, município localizado a 191 quilômetros de Campo Grande, quando um homem, que dizia ser paciente, invadiu seu consultório e lhe deu sete facadas.

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Médico Edivandro Gil Braz/ Redes Sociais

O médico foi socorrido dentro de uma ambulância no posto de saúde de Douradina, mas, devido à gravidade dos ferimentos, teve que ser transferido ao Hospital do Coração, em Dourados, a 40 quilômetros do local do crime. Apesar do esforço da equipe médica, o médico não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Após o crime, Gabriel foi algemado pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Itaporã, pois faltava celas em Douradina.

No momento da prisão, ele entrou em luta corporal contra os policiais, tentou pegar a arma da guarnição, resistiu à prisão e tentou fugir.

Para se defender, os policiais balearam o criminoso. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Vida em Dourados, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu.

MOTIVAÇÃO E DETALHES DO CRIME

Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, assassinou a facadas o médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde no município de Douradina.

Com uma faca escondida, Gabriel chegou no posto de saúde, preencheu a ficha, passou pela triagem, como se fosse um paciente normal. Em seguida, aguardou a oportunidade de entrar no consultório. 

O médico estava atendendo pacientes em seu consultório, quando, em determinado momento, o criminoso invadiu a sala e o esfaqueou.

O médico foi socorrido no local e posteriormente encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ele confessou, à polícia, ter assassinado o médico por vingança, em razão de um suposto mau atendimento prestado à sua ex-namorada, há dois anos, que estava grávida na época.

Durante o atendimento, a mulher relatou ao médico que estava com dores. Edivandro realizou a consulta e prescreveu um analgésico para a ex-companheira de Gabriel. No entanto, horas após a consulta, a mulher sofreu um aborto e perdeu o bebê.

Em busca de informações sobre o crime, a Polícia Civil ouviu a irmã do criminoso, que relatou que Gabriel, na tarde de domingo (17), afirmou repetidamente que mataria um médico, sem explicar os motivos em detalhes.

A irmã do autor declarou à polícia que não levou as ameaças a sério, pois Gabriel é usuário de drogas e dependente químico.

 

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