Polícia

JOGOS DE AZAR

PM fecha dois cassinos clandestinos e apreende cartelas de jogo do bicho

Caso ocorreu neste fim de semana, nos bairros Guanandi e Leblon, em Campo Grande

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Militares da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) fecharam dois cassinos clandestinos e apreenderam bingo eletrônico, máquina Smart e cartelas de jogo do bicho, neste fim de semana, nos bairros Guanandi e Leblon, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) recebeu uma denúncia, via 190, de que havia casas de jogos de azar nos endereços mencionados.

De acordo com o boletim de ocorrência, a PM se deslocou para ambos locais e verificou que, no bairro Guanandi, havia máquinas caça-níqueis ligadas - sem pessoas jogando naquele momento -, máquina Smart e três tickets impressos de jogos do bicho.

O local funcionava há um ano, com aluguel mensal de R$ 1 mil. Segundo a proprietária do comércio, uma pessoa deixou duas máquinas caça-níqueis e buscava os ganhos uma vez por semana.

Já no bairro Leblon, a polícia apreendeu duas máquinas caça-níqueis e um bingo eletrônico em um bar, que funcionava como casa de jogos de azar há seis meses. Segundo a proprietária, uma pessoa passou em seu estabelecimento oferecendo o serviço e lucro de 20% dos ganhos. Ela aceitou e relatou que a pessoa buscava os ganhos uma vez por semana.

Máquinas caça-níqueis, monitor TCL de 32 polegadas que reproduzia o bingo, máquina Smart e tickets impressos de jogos do bicho foram recolhidos em ambos endereços e encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol). O caso foi registrado como “Jogos de Azar”.

A prática de jogos de azar e é proibida no Brasil. De acordo com o artigo 50, a pena para quem pratica jogos de azar é de três meses a um ano, e multa, de dois a quinze contos de réis, estendendo-se os efeitos da condenação à perda dos moveis e objetos de decoração do local. A pena é aumentada em um terço, se existe entre os empregados ou participa do jogo pessoa menor de dezoito anos.

OUTROS CASOS

Em 27 de junho de 2024, militares da Força Tática da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) fecharam um cassino clandestino, na rua Luiz Dodero, número 330, Jardim São Bento, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Militar recebeu uma denúncia de que dois homens estariam discutindo em uma casa de jogos de azar, sendo que um deles estava armado.

De acordo com o boletim de ocorrência, a guarnição se deslocou até o local, mas, não avistou nada e perguntou para os vizinhos se viram alguém armado.

Eles relataram que sim e indicaram o suposto lugar que o rapaz estaria, que fica bem próximo ao local informado na denúncia.

Militares foram até o local, que se tratava de um classino ilegal, e, antes mesmo de entrarem na residência, de fora, já avistaram o reflexo das luzes das máquinas caça-níqueis ligadas em pleno funcionamento.

Ao todo, 14 máquinas caça-níqueis e três máquinas de cartão foram apreendidas e levadas, por meio de guincho, para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol).

Em 20 de outubro de 2023, militares do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) descobriram, 'sem querer', um cassino clandestino no Jardim Aero Rancho, em Campo Grande.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no ano passado, a PM foi acionada via 190 para atender uma ocorrência de briga entre três irmãos, sendo que um acabou sendo ferido por faca.

Conforme apurado pela reportagem, os militares chegaram na residência e viram que um dos irmãos estava esfaqueado no joelho.

O outro irmão se irritou com a denúncia e acabou dizendo que o irmão tinha um cassino clandestino em casa.

Ao averiguar a acusação, os policiais realmente encontraram quatro máquinas caça-níqueis e a quantia de R$ 2.868,00 em espécie. 

Por fim, os três irmãos foram encaminhados à delegacia pela prática de exploração de jogos de azar e pertubação. Já as máquinas e o dinheiro apreendidos foram apreendidos para as devidas providencias legais.

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

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Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

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