Polícia

MILÍCIA ARMADA

Polícia Civil afasta agentes envolvidos em operação que prendeu Jamil Name

Dos quatro policiais que foram presos na ação, três continuavam na ativa e um era aposentado

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Os três policiais civis que estavam na ativa e foram presos na Operação Omertá, deflagrada na semana passada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) foram afastados oficialmente de suas funções.

Em publicação no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (2) o corregedor-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Jairo Carlos Mendes afastou compulsoriamente os policiais Frederico Maldonado Arruda, Márcio Cavalcanti da Silva e Elvis Elir Camargo Lima.

Conforme a publicação, os policiais terão a sua arma recolhida, bem como a carteira funcional e demais pertences do patrimônio público destinado aos policiais, além da suspensão de senhas e login de acesso aos bancos de dados da instituição policial, suspensão de férias e de avaliação para fins de promoção.

O afastamento, ainda segundo o documento, será contado a partir da prisão preventiva dos policiais, que ocorreu na sexta-feira (27), dia que a operação foi deflagrada.

Além dos três afastados, um quarto policial civil aposentado também foi preso, apontado como participante de grupo de extermínio que atuava em Mato Grosso do Sul sob o comando dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, que também foram levados para a delegacia. Vladenilson Daniel Olmedo, de acordo com as investigações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, faria parte do grupo de apoio da milícia.

OMERTÁ

Além do empresário, de seu filho e dos quatro policiais civis, outros quatro guardas municipais, um policial federal, um militar do Exército, um caseiro de propriedade rural e também profissionais do Direito foram presos na sexta-feira, em Campo Grande e no interior do Estado, em operação que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem, denominada Omertá.

Os assassinatos de pelo menos três pessoas estão relacionados com o grupo de extermínio sob investigação: do policial militar reformado Ilson Martins Figueiredo, ocorrido em 11 de junho do ano passado; do ex-segurança Orlando da Silva Fernandes, em 26 de outubro de 2018; e do estudante de Direito Matheus Xavier, em abril deste ano.

Na segunda-feira, Gaeco e Garras distribuíram cartazes pedindo informações dos foragidos. Até o fim da tarde de ontem, a recompensa oferecida era de pelo menos R$ 2 mil (valor que, segundo eles, poderia aumentar).

Para dar o nome à operação, os policiais utilizaram um termo do dialeto napolitano, do idioma italiano. Omertá, conforme o Gaeco, é um termo que se fundamenta em um forte sentido de família e em um silêncio que impede a cooperação com autoridades policiais ou judiciárias. Trata-se de um código de honra muito usado nas máfias do Sul da Itália.

tentativa de homicídio

Mãe que mantinha o filho desnutrido e amarrado é presa em MS

Garoto apresentava desidratação, desnutrição severa, múltiplos ferimentos, queimaduras e marcas nos punhos, indicando que teria sido amarrado

07/03/2025 12h00

Delegacia de Polícia Civil em Anastácio

Delegacia de Polícia Civil em Anastácio Divulgação/Polícia Civil - MS

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Mulher, que não teve a identidade divulgada, foi presa por policiais civis, na tarde desta quinta-feira (6), após tentar matar o próprio filho, de três anos, desnutrido, desidratado, amarrado, machucado e queimado, em Anastácio, município localizado a 137 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, um médico, que atendeu a criança, denunciou a mãe por maus-tratos, pois o garoto apresentava desidratação, desnutrição severa, múltiplos ferimentos, queimaduras e marcas nos punhos, indicando que teria sido amarrado.

Segundo o profissional, a mãe não levou a criança espontaneamente ao hospital, sendo forçada por populares a buscar atendimento.

De acordo com o laudo médico, se a vítima não tivesse recebido atendimento a tempo, poderia ter morrido.

As agressões físicas e psicológicas eram frequentes contra a criança. Ela já havia sido denunciada outras vezes e, inclusive, já foi presa anteriormente pelo mesmo motivo.

A Polícia Civil classifica o crime como “tentativa de homicídio”, considerando que a omissão e maus-tratos que a criança sofreu nas mãos da própria mãe a colocaram em risco de morte.

Segundo a Delegada responsável pelo caso, Tatiana Zyngier, o homicídio pode ocorrer de diferentes formas, não se limitando a atos de violência direta.

“A negligência extrema, como a privação de alimento, água e atendimento médico básico, pode ser tão letal quanto outros meios de execução”, explicou.

A intervenção de populares que obrigaram a investigada a levar a criança ao hospital foi decisiva para concluir que o crime se trata de uma “tentativa de homicídio”.

A prisão foi fundamentada, principalmente, no depoimento do médico que atendeu a criança.

ROUBO SEGUIDO DE MORTE

Celular proveniente de latrocínio em SC é apreendido em MS

Polícia Civil apreendeu o Iphone 15 Prox Max da vítima e devolverá à família; crime teve grande repercussão em SC

06/03/2025 12h00

Viatura da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS)

Viatura da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS) Imagem de ilustração - Arquivo/Correio do Estado

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Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apreendeu, nesta quarta-feira (5), em Campo Grande, um Iphone 15 Prox Max, avaliado em R$ 5,5 mil, proveniente de latrocínio – roubo seguido de morte – ocorrido em Santa Catarina, em dezembro de 2024.

Conforme apurado pela reportagem, o celular pertence a um advogado que foi morto após roubo, em 31 de dezembro de 2024, em Timbó (SC).

Os bandidos que cometeram o latrocínio movimentaram mais de R$ 400 mil do aplicativo do banco no celular da vítima.

De acordo com a Polícia Civil, o crime foi premeditado e um dos suspeitos tinha relacionamento amoroso com a vítima há pelo menos dois anos.

O celular foi vendido em Campo Grande (MS) por um dos suspeitos de cometer o crime em Timbó (SC).

Em posse das informações, a Polícia Civil de MS, em parceria com a Polícia Civil de SC, recuperaram o aparelho e irão entregá-lo para a família.

O crime teve grande repercussão na noite de Ano Novo em Santa Catarina, sendo noticiado por diversos portais de notícia catarinenses.

As forças policiais que localizaram e apreenderam o aparelho celular em Mato Grosso do Sul são a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS) e Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (DECON).

O CRIME

Advogado, Leandro Drews, foi brutalmente assassinado após roubo, em 31 de dezembro de 2024, em Timbó (SC), município localizado a 179 quilômetros da Capital, Florianópolis.

Ele foi vítima de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Leandro teve o carro e pertentes (carteira e celular) roubados. O corpo ficou desaparecido por um mês e foi encontrado em 31 de janeiro de 2025 em Doutor Pedrinho, município catarinense, às margens da BR-477.

Três pessoas foram presas, sendo uma suspeita de ter um relacionamento amoroso com a vítima.

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