Agentes da Polícia Nacional seguem nas buscas do paraguaio Fabrizio Jonathan Ayala, de 25 anos. Ele é suspeito de participar de um assalto milionário contra doleiros no último dia 5 de fevereiro em Cuidad Del Leste (PY).
De acordo com o site ABC Color, o brasileiro Fábio Dornaldo de Moraes Schultz não conseguiu fugir e foi capturado. Já Fabrizio Ayala, fugiu antes da Polícia Nacional levando mais de 20 sacolas e caixas com dinheiro do cofre compartilhado por doleiros paraguaios.
Conforme informações obtidas da Polícia Nacional ao Correio do Estado, Schultz é apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A polícia paraguaia acredita que o roubo contra os doleiros paraguaios foi planejado e executado por facções criminosas brasileiras. Segundo as investigações, os doleiros paraguaios que foram assaltados trabalhavam de forma clandestina e metade desse dinheiro pode ter vindo do tráfico de drogas.
Até o momento, apenas dois cambistas procuraram a polícia e registraram o roubo.
Ainda de acordo com a Polícia Nacional, o brasileiro Fábio Schultz e o paraguaio Fabrizio Ayala, fugiram para o norte do país, com intuição de entrar no Brasil pela fronteira entre Coronel Sapucaia e Capitan Bado.
Brasileiro que chefiou roubo de US$ 30 milhões no Paraguai é preso na fronteira
O brasileiro Fabio Dornaldo de Moraes Schultz, de 42 anos, mais conhecido como “Gordinho”, foi capturado na manhã desta quinta-feira (15) em uma mata a cerca de 15 quilômetros de Coronel Sapucaia, no lado paraguaio da fronteira com Mato Grosso do Sul. Ele é apontado como um dos chefes do roubo de cerca de 30 milhões de dólares tomados no começo do mês de um grupo de cambistas e doleiros da Cidade do Leste, que faz fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
Ele estava em uma espécie de acampamento em uma área pertencente a um ex-prefeito de Capitan Bado, cuja identidade não foi revelada. Embora não tenha revelado detalhes sobre o assalto, “Gordinho” informou à polícia paraguaia que pretendia ficar no local por mais alguns dias e depois faria uma viagem.
No mesmo local estava outro integrante da quadrilha que levou mais de 20 sacolas e caixas com dinheiro do cofre compartilhado por doleiros paraguaios. O paraguaio Fabrizio Jonathan Ayala, de 25 anos, porém, conseguiu escapar do cerco policial. Porém, a caçada continuava ao longo do dia, conforme informações do site paraguio ABC Color.
O brasileiro Fabio Dornaldo de Moraes Schultz, de 42 anos, mais conhecido como “Gordinho”, foi capturado na manhã desta quinta-feira (15) em uma mata a cerca de 15 quilômetros de Coronel Sapucaia, no lado paraguaio da fronteira com Mato Grosso do Sul. Ele é apontado como um dos chefes do roubo de cerca de 30 milhões de dólares tomados no começo do mês de um grupo de cambistas e doleiros da Cidade do Leste, que faz fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
Ele estava em uma espécie de acampamento em uma área pertencente a um ex-prefeito de Capitan Bado, cuja identidade não foi revelada. Embora não tenha revelado detalhes sobre o assalto, “Gordinho” informou à polícia paraguaia que pretendia ficar no local por mais alguns dias e depois faria uma viagem.
No mesmo local estava outro integrante da quadrilha que levou mais de 20 sacolas e caixas com dinheiro do cofre compartilhado por doleiros paraguaios. O paraguaio Fabrizio Jonathan Ayala, de 25 anos, porém, conseguiu escapar do cerco policial. Porém, a caçada continuava ao longo do dia, conforme informações do site paraguio ABC Color.
Pelo menos 15 bandidos já foram identificados, mas “Gordinho” foi apenas o segundo capturado. O roubo ocorreu nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro. Porém, o bando atuou por um período muito maior. Eles cavaram um tunel de cerca de três metros de profundidade e 130 metros de comprimento para ter acesso ao local onde estavam os cofres.
A escavação teria demorado meses, segundo as autoridades paraguaias, e o roubo só foi descoberto mais de 24 horas depois da fuga dos bandidos, que teriam sido comandados por integrantes de facções criminosas brasileiros, acreditam os investigadores do país vizinho.
Os cofres eram utilizados por cerca de 150 comerciantes e cambistas paraguaios, mas somente uma pequena parcela deles registrou queixa oficialmente à polícia, o que levanta a suspeita de que parte do dinheiro que estava no local era procedente de atividades criminosas. E pelo fato de poucos terem registrado queixa é que será praticamente impossível descobrir o valor que foi levado.
Natural de Porto Alegre (RS), “Gordinho” aparece nas imagens dos circuitos de segurança de Cidade do Leste ajudando a carregar as 23 caixas com o dinheiro. Nesta quinta-feira os policiais encontraram as roupas que ele usava nos dias do roubo. No meio da mata, ele e o comparsa dormiam em redes presas às árvores.
A prisão de “Gordinho” nesta quinta-feira foi uma espécie de “golpe de sorte” da polícia, que estava à procura de um homem acusado de assassinato de um policial. Este, porém, conseguiu escapar. As autoridades não revelaram se conseguiram recuperar algum dinheiro, mas deixam claro que anotações e informações no celular evidenciaram a participação do brasileiro no mega-assalto.
Ainda conforme os investigadores, “Gordinho” foi o responsável pela locação do salão onde começou a escavação do túnel. E, durante a escavação, ele era o atendente de uma espécie de local de jogos que foi instalado no local. A quadrilha sabotou a energia de boa parte da cidade e por isso os alarmes não funcionaram.
Conforme os investigadores, este teria sido o maior roubo da história do País vizinho. O salão foi alugado em novembro de 2022 e existe a suspeita de que a escavação tenha começado naquela época.
Colaborou Neri Kaspary*


