Polícia

CURTO GLAMOUR

Por dívida com Jamilzinho, Thiago Servo tem prêmio de R$ 1 milhão confiscado pela Justiça

Sertanejo tinha ganhado a fortuna por vencer reality da TV Record na semana passada; agora, dinheiro vai para conta judicial

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Durou pouco menos de uma semana a felicidade financeira de Thiago Servo, cantor sertanejo que ganhou R$ 1 milhão por vencer o reality 'A Grande Conquista', da TV Record. Anunciado como o ganhador do prêmio no dia 20, quarta-feira passada, ontem (26), um juiz de Campo Grande,  contudo, arruinou a alegria do artista. É que o magistrado determinou a penhora da fortuna porque o músico acumula uma dívida de R$ 1,3 milhão contraída há decada aqui na capital sul-mato-grossense e que é cobrada judicialmente. Advogado que o defende tenta impedir o confisco.

De acordo a versão do cantor, pot meio de defensores, ele teria negociado um empréstimo com Jamil Name Filho, o conhecido Jamilzinho, encarcerado no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, desde setembro de 2019, por chefiar uma milícia armada, segundo denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Ainda conforme explicação da defesa do cantor, ele teria assinado uma promissória no valor de R$ 150 mil e entregue a Jamilzinho. A cifra seria parte da compra de um carro de luxo e uma aeronave.

É dito, ainda, que, em outubro de 2013, Thiago Servo enfrentou uma crise nas finanças por ter ficado desempregado, sem ganho algum. 

Até então, o sertanejo formava dupla com Thaeme, com quem desfez a parceria por "falta de afinidade", conforme as notícias divulgadas à época.

O músico teria ido a Jamilzinho, dado a ele o carro e a aeronave que havia adquirido com a promessa de que a promissória da dívida desapareceria, perderia a validade.

De acordo o processo decidido pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Execução de Título Extrajudicial, Embargos e Demais Incidentes da Comarca de Campo Grande, nada disso aconteceu.

A tal promissória, conforme a defesa do sertanejo não sumiu e foi para as mãos do advogado João Alex Monteiro Catan, conhecido como Jhonny.

Jhonny, uns 15 anos atrás, meteu-se num episódio policial. Ele foi citado num esquema de exploração de máquinas caça níqueis que funcionaria aqui em Campo Grande, desmantelado pela Polícia Federal no âmbito da operação Xeque-Mate.

O advogado cobrou a dívida de Servo por meio da nota promissória. Ele pediu que a conta fosse paga ou o bloqueio dos bens do artista. Com a decisão, a fortuna ganha no reality, ainda não quitada, deve ser depositada numa conta judicial, conforme decisão do juiz. O dinheiro deve ficar retido até o desfecho da demanda judicial.

Jhonny ainda não se manifestou quanto à decisão. Assim que ele comentar, ou queira tratar da questão, este material será atualizado.

SENTENCIADO

Thiago Servo é filho de Nilton Servo, ex-deputado estadual no Paraná e que já havia concorrido a cargos eletivos em MS. Nilton também foi processado pela PF por ser acusado de chefiar esquema de jogatina. Ele encrencou-se judicialmente na mesma operação que envolveu o advogado Jhonny.

Semana passada, Jamilzinho, que teria ficado primeiro com a promissória assinada pelo sertanejo, semana passada, em julgamento realizado em Campo Grande, foi condenado a 23,6 anos por ser apontado com o mandante do assassinato de um estudante de Direito, em 2019.

Jamilzinho também enfrentou embaraços judiciais por ter sido alvo da operação Xeque-Mate, a mesma que complicou o pai de Thiago Servo, Nilton Servo e o advogado Jhonny Catan, que é pai do deputado estadual João Henrique Catan, do PL.

A CONQUISTA

Conforme noticiado pelo portal R7, após pouco mais de dois meses de confinamento, Thiago Servo foi o vencedor de A Grande Conquista e leva o prêmio de R$ 1 milhão para casa! 

A apresentadora Mariana Rios fez o anúncio na quinta-feira (20) passada, em super final com a presença dos Vileiros e ex-moradores da Mansão. Com 35,60% dos votos, o cantor disputou a preferência do público com Gabriel Roza, Gyselle Soares e Natália Deodato, em votação realizada no R7.com


 

 

Operação Uxoris

Denúncia de ex-esposa desencadeou operação contra lavagem de dinheiro e contrabando

Mulher descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome, feitos pelo ex-marido, e acionou a PF

03/12/2025 11h30

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade

Chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade MARCELO VICTOR

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Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) nesta quarta-feira (3), surgiu a partir da denúncia da ex-esposa de um dos integrantes da organização criminosa, que utilizava os documentos pessoais dela para abrir pessoas jurídicas (PJs), sem autorização, para praticar delitos.

A partir disso, ela descobriu diversos tributos fiscais desconhecidos em seu nome e acionou a PF. Em posse das informações, PF e RFB iniciaram as investigações há dois anos e desencadearam a Operação Uxoris, cujo nome faz referência a essa situação conjugal.

"A investigação começou a partir de uma denúncia apresentada pela ex-esposa, de um dos integrantes do grupo criminoso, ela comunicou a Polícia Federal a utilização de seus documentos pessoais para abertura de pessoas juridicas que estariam sendo utilizadas para a pratica desses delitos, gerando passivos tributarios, sem autorização dessa senhora. A partir disso, a Polícia Federal iniciou as investigações da Operação Uxoris, em referencia justamente a essa outorga conjugal”, detalhou o chefe da delegacia de repressão a crimes fazendários, delegado Anezio Rosa de Andrade.

OPERAÇÃO UXORIS

Efetivo de 70 servidores, sendo 50 policiais federais e 20 agentes da Receita Federal, alocados em 12 viaturas, deflagram a Operação Uxoris, na manhã desta quarta-feira (3), em Mato Grosso do Sul e São Paulo (SP).

Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo oito em Campo Grande (MS) e um em Osasco (SP). Na Capital sul-mato-grossense, os mandados foram cumpridos no Centro, bairro Universitário, Vila Nhá-Nhá, entre outros locais.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Esses produtos - eletrônicos, brinquedos, utensílios domésticos e acessórios eletrônicos- eram vendidos em lojas online (marketplace) e lojas físicas, todas localizadas em Campo Grande (MS). As mercadorias eram distribuídas em todo o território nacional.

Os itens são oriundos de vários países e entraram no País através da fronteira Brasil/Paraguai.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões. Wellington da Silva Cruz, policial militar, é um dos integrantes do grupo criminoso.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O grupo criminoso utilizava a modalidade de pagamento “dólar-cabo”, que é um sistema informal de transferência de dinheiro para o exterior.

Em vez de enviar o dinheiro fisicamente, a pessoa no Brasil paga em reais a um "doleiro", que então garante que a mesma quantia seja entregue em dólares em uma conta no exterior. Essa operação é frequentemente utilizado em atividades ilícitas e considerada crime de evasão de divisas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o delegado da PF, Anezio Rosa de Andrade, os crimes desencadeiam em concorrência desleal, que é é algo que prejudica os comerciantes que pagam os devidos impostos.

“Um comerciante que faz o pagamento formal, que tem a sua empresa regularizada, muito dificilmente consegue concorrer com outras empresas, com outros comerciantes, que não atuam da mesma forma. Então, o nosso objetivo também, além de combater a questão aduaneira e tributária, é também fortalecer a concorrência lícita dentro do território nacional”, explicou.

Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

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